O produto não é inflamável, além de ser dermatologicamente aprovado e testado, diferente do álcool líquido 70%
Enquanto empresas de todos os segmentos e portes fecham as portas em decorrências das complicações financeiras geradas pela pandemia, outras nascem da necessidade de ter uma nova fonte de renda, da vontade de tirar uma velha ideia do papel ou ainda de um nicho de mercado surgido com o cenário em que vivemos, como o caso da WashWoosh, empresa brasileira criada por três amigos de infância que desenvolveram uma forma inovadora de higienizar as mãos de um jeito rápido , seguro e eficiente através de um sistema automático.
Com uma tecnologia de ponta, o aparelho, que lembra uma pia portátil de ultima geração, possui um jato pulverizador automático que libera uma solução antisséptica a base de clorexidina, 100 % aprovada e testada pela ANVISA, que elimina 99,9% de vírus e bactérias, higienizando as mãos em 3 segundos. Sua capacidade é para 20 litros de armazenamento, possibilitando até oito mil disparos. A máquina tem um design moderno e elegante, e ainda permite que seja personalizada de acordo com a empresa ou local em que será instalada.
A ideia do negócio surgiu quando os empreendedores se deram conta que a única opção no mercado para a higienização das mãos era o álcool em gel ou líquido, que esta longe de ser a melhor opção para essa finalidade. “O álcool 70% líquido é um produto sanitizante que foi feito para ser usado em limpeza para desinfecção de superfícies, e não para as mãos. Já o nosso líquido foi desenvolvido para ser usado na pele e é dermatologicamente aprovado, além de não ser inflamável, não poluir e hidratar as mãos.”, explica Leonel Yassuda, diretor comercial da WashWoosh.
Especialistas da área da saúde alertam que o uso de álcool na pele de forma constante pode causar dermatites, sem contar os riscos de incêndio e cegueira, especialmente em crianças.
“A maioria das pessoas tem um frasco de álcool 70% por perto, mas esquecem de que o produto é altamente inflamável, especialmente para os fumantes que manuseiam fósforos e isqueiros próximos do item.”, alerta o empreendedor.
De acordo com o médico oftalmologista, Fabio Konno, é preciso tomar muito cuidado com o manuseio do álcool 70%. “Dependendo do grau de queimadura causada pelo álcool em contato direto com os olhos, ele pode cegar, levando a perda visual ao atingir as áreas nobres do olho como a córnea e conjuntiva, provocando lesões irreversíveis”, avisa o especialista.
“O equipamento foi projetado para higienizar as mãos sem contato algum – 100% automático, de forma prática, segura e confortável. O usuário recebe uma quantidade ideal de produto pulverizado, que ajuda no espalhamento e posterior fricção das mãos, que continuam sendo necessárias para a higienização.”, explica o diretor industrial da WashWoosh, Luiz Fernando Imai.
O modelo de negócio (locação/comodato do equipamento) – reduz o investimento inicial dos clientes, que teriam que comprar um ativo com alto valor, traz maior mobilidade em caso de expansão ou necessidade de mais equipamentos e isenta o estabelecimento de qualquer manutenção ou problema adicional ao seu negocio. “Nossos equipamentos possuem um corpo básico e modular. Conseguimos reparar ou mesmo trocar um equipamento em ate 48 horas.”, afirma o diretor de operações da WashWoosh, Hugo Murahara.
O investimento inicial para o início do negócio foi de R$ 500 mil. Atualmente possuem mais de 75 clientes dos segmentos de restaurante, eventos, salão de beleza, lojas, concessionárias de veículos, escolas e clinicas médicas e odontológicas. A previsão é chegar a dezembro de 2021 com mais de 1 mil clientes. As máquinas WashWoosh podem ser locadas a partir de R$ 350,00 com o primeiro galão de 5 litros na instalação. O antisséptico é vendido à parte, com valor de R$ 100 – 5 litros, com autonomia de 2 mil disparos e R$ 350 – o galão de 20 litros com autonomia de 8 mil disparos.