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Agentes de IA estão ampliando o consumo de notícias na América Latina, mas os editores de notícias precisam de seus próprios chatbots de IA

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Brasil, julho de 2025 — No Brasil, 9% da população já utiliza semanalmente agentes de inteligência artificial como Chat GPT ou Gemini para se informar — uma taxa acima da média global superior à registrada em países como Alemanha, Japão e Reino Unido. O dado faz parte do Digital News Report 2025, do Reuters Institute, e posiciona o Brasil como protagonista na transformação do consumo de notícias por meio da IA.

Esse movimento acompanha uma tendência mais ampla na América Latina. No México, por exemplo, 7% da população também adota chatbots como fonte de informação semanal, igualando a média global. A crescente confiança na tecnologia para acesso rápido, personalizado e acessível a conteúdo informativo marca o início de uma nova era na forma como o público consome notícias.

“Os usuários recorrem aos agentes de IA para obter currículos concisos, traduções instantâneas e notícias que se ajustam aos seus interesses, buscando complementar as informações que obtêm dos meios tradicionais”, explica Bruno Montoro, Diretor de Negócios da Gupshup LATAM. 

Antes de uma oferta de notícias fragmentadas e com menu polarizado, a IA simplifica o acesso às notícias e facilita a compreensão de temas complexos e globais. Mesmo que a tarefa de adoção seja maior no Brasil, os padrões de uso são semelhantes: as pessoas buscam eficiência e personalização, especialmente em situações de sobrecarga de informação. Logo, o aumento do interesse do público por bots de IA para se informar é uma grande chance para os veículos de notícia atraírem leitores fiéis e engajados.

Hoje, grande parte das pessoas recorre a aplicativos de IA generativa, como o Chat GPT ou Perplexity, para obter resumos e recomendações de notícias. No entanto, essas ferramentas muitas vezes se baseiam em trechos soltos de sites jornalísticos, sem oferecer o contexto completo ou garantir a precisão editorial. Se os próprios veículos de comunicação lançassem seus próprios chatbots de IA, poderiam retomar o controle sobre como suas reportagens são interpretadas e distribuídas. Isso permitiria oferecer informações diretamente a partir de fontes verificadas, dentro dos padrões editoriais da marca, com curadoria e linguagem adequadas ao público. O resultado seria uma experiência mais precisa, confiável e alinhada à identidade do veículo, além de reduzir riscos de distorção ou desinformação.

Além de garantir precisão, os chatbots de IA próprios representam uma forma eficaz de engajar o público — especialmente os leitores mais jovens. Esses agentes conseguem transformar reportagens longas em resumos acessíveis, responder a perguntas em tempo real e adaptar o conteúdo aos interesses de cada usuário. Essa interação dinâmica torna as notícias mais relevantes e convida o leitor a participar ativamente da experiência, mantendo-o dentro do ecossistema do veículo.

Diferentemente das ferramentas genéricas de IA, que tratam todas as fontes da mesma forma, os bots desenvolvidos pelos próprios veículos podem seguir critérios editoriais específicos, priorizando profundidade, rigor e confiabilidade. Por exemplo, um chatbot em um portal de economia pode explicar oscilações do mercado com base em análises exclusivas, enquanto um voltado à cobertura política pode oferecer contexto histórico ou checar fatos no momento da interação. Ao utilizar seus próprios acervos e especialistas como base, os meios de comunicação têm a chance de criar robôs que não apenas informam, mas também educam, promovendo interações mais completas e confiáveis do que as oferecidas por plataformas terceiras.

Esses agentes de IA também abrem novas oportunidades de monetização e retenção. Um bot multimídia com IA pode recomendar artigos premium com base nas consultas anteriores do leitor, destacar os benefícios da assinatura ou fornecer resumos de conteúdo exclusivos aos usuários de pagamento. Em plataformas como WhatsApp ou Telegram, você pode enviar resumos de notícias personalizadas ou alertas de última hora, criando uma relação direta e habitual com o público, algo que os editores lutaram durante muito tempo para se recuperar na era das redes sociais algorítmicas.

Plataformas de IA conversacional como a Gupshup, líder no segmento em nível empresarial, estão em posição estratégica para apoiar veículos de comunicação na criação e escalabilidade de seus próprios agentes de notícias com IA. Elas permitem que editores integrem chatbots diretamente aos seus sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS) ou acervos editoriais, garantindo resumos precisos e alinhados à identidade da marca, além da distribuição personalizada de notícias por canais como WhatsApp, SMS ou mensagens diretas em redes sociais. Com suporte a conteúdo multilíngue e regionalizado, essas soluções contribuem para a ampliação do alcance entre públicos diversos, enquanto seus mecanismos integrados de segurança e moderação asseguram uma disseminação de informações responsável e transparente.

A IA conversacional vem se consolidando como uma ferramenta estratégica para que os veículos de comunicação preservem sua relevância. Segundo Montoro, “a IA conversacional transforma os meios de comunicação de emissores passivos em plataformas dinâmicas e relevantes”.

À medida que o setor avalia a adoção de bots de IA, é importante também incluir canais de feedback, para que os usuários possam reportar erros ou inconsistências e contribuir para correções rápidas. Esses recursos ajudam a melhorar continuamente os sistemas e a reforçar a confiança do público. Em países como México e Brasil, onde o consumo de notícias digitais já é predominante, o desafio não é mais tecnológico, e sim ético e editorial. A questão é como unir a velocidade e personalização da IA com os valores essenciais do jornalismo: veracidade, independência e transparência.

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Sobre a Gupshup

Criada para a era da conversação, a Gupshup ajuda empresas a oferecer experiências personalizadas, automatizadas e fluidas ao longo de toda a jornada do cliente. A Gupshup Conversation Cloud potencializa interações bidirecionais com agentes de IA treinados para cada setor, permitindo uma atuação rápida e eficiente nos principais canais, como WhatsApp, RCS, Instagram, web, aplicativos e mais.

Com a confiança de mais de 45 mil empresas em mais de 60 países, a Gupshup gerencia mais de 120 bilhões de mensagens conversacionais por ano. A empresa é parceira de grandes marcas nos setores de e-commerce, varejo, fintechs, mídia, turismo, automotivo e bancário — sempre com foco em experiências conversacionais que aceleram o crescimento e reduzem custos.

Saiba mais em: www.gupshup.ai

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