Teatro
Solo-manifesto O Futuro Chegou Ontem, de Kleber di Lázzare, tem sua estreia presencial em julho na Giostri Livraria Teatro
																								
												
												
											Criar uma reflexão sobre as contradições existentes no Brasil do presente e do passado é a proposta do solo-manifesto O Futuro Chegou Ontem, escrito, concebido e interpretado por Kleber di Lázzare. O espetáculo, que teve uma versão online na pandemia de Covid-19, estreia presencialmente no dia 3 de julho na Giostri Livraria Teatro, onde segue em cartaz até 8 de agosto.
Na trama, um pierrô maltrapilho está abandonado à própria sorte no meio da avenida por onde sua escola de samba desfilou em um tenebroso último carnaval. Estão espalhados por esse lugar restos de confetes, serpentinas e corpos, sobras das histórias, vestígios de violências e marcas de crueldade.
Transitando entre o presente e o tempo passado/histórico, esse palhaço das ruas e da folia toma a avenida vazia de vida e de oxigênio e narra a sua derrocada. Ele remonta, dentro de um estado de alucinação, os últimos atos da comunidade da sua Escola de Samba na luta por existirem. Na busca por unir as partes dessa imensa colcha de retalhos, ele apoia-se e confunde-se entre acontecimentos recentes e fatos longínquos da nossa história.
O solo teatral busca criar escritas para a cena a partir dos medos, dos desejos, das perdas, dos ganhos, dos conflitos, das bifurcações, das novidades, das repetições, dos olhares, das cegueiras, das frestas de luz, das escuridões, das respirações resistentes, das asfixias forçosas, das contradições e das inércias de um país e de um povo. E, também, da necessidade inadiável de criar movimentos que nos tomou nos últimos meses e que encontra ecos em diversos outros momentos da nossa história.
“É uma escrita cênica, um manifesto, um cortejo teatral, que visam dar voz e visibilidade aos corpos, às culturas, aos sobreviventes, aos silêncios forçosos, e às páginas apagadas da nossa história; dar visibilidade e palco para os direitos retirados e às expressões de um povo – expressões, direitos e páginas que definem esse povo”, explica di Lázzare.
“Criar um relato poético, cênico e teatral para estes tempos contraditórios e assombrosos é uma busca artística por uma cartografia sobre o nosso hoje para compartilhar e compreender – passado e presente – e, assim, podermos aludir acerca de possibilidades futuras”, acrescenta.
Kléber conta, ainda, que se inspirou na frase “Não fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval”, do Manifesto Antropofago de Oswald de Andrade.
Sobre Kleber di Lázzare
Cursou, entre os anos de 1994 e 1996, Artes Cênicas na EAD – Escola de Arte Dramática/USP; se formou em Letras, pela Fundação Santo André; em 2011, graudou-se em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).
Aperfeiçoou seus trabalhos com os cursos de Dramaturgia, com Chico de Assis; formou-se em Dramaturgia pelo Núcleo de Dramaturgia da ELT, em 2003, sob a coordenação de Luiz Alberto de Abreu; Direção, com Plínio Rhigon; O Ator Criador, com Ricardo Kosovsk; Canto no Teatro, com Dionísio Moreno; Cenografia, com Ciro Del Nero; entre outros.
Como ator, destacam-se os trabalhos: “Você Precisa Saber de Mim”, “A Felicidade Segundo os Felizes”; “A Tempestade”, de William Shakespeare, sob direção de Marcelo Lazzaratto; o autoral “O Dono da Videolocadora”, entre outros.
Como diretor, entre os mais de trinta espetáculos dirigidos, destacam-se “O Homem Travesseiro”, de Martin MacDonagh; “Mãos Dadas”; o autoral “O Fabuloso Mundo das Descobertas”; “As Damas de Paus”, de Mara Carvalho; “Felizes 30!”, de Eduardo Galán, entre outros.
Sinopse
Um pierrô maltrapilho do terceiro mundo está abandonado à própria sorte no meio da avenida por onde sua escola de samba desfilou em um tenebroso último carnaval. Esse palhaço das ruas e da folia toma a avenida vazia de vida e de oxigênio e narra a sua derrocada. Um olhar afiado e necessário para o nosso tempo e para essa construção ameaçada por pilastras corroídas pelo tempo que chamamos de nação. É fato: ela pode vir a desabar a qualquer momento.
Ficha Técnica
Dramaturgia, Concepção e Interpretação: Kleber di Lázzare
Preparação Corporal e Assistência de Direção: Marcela Sampaio
Pesquisa Musical, Trilha Sonora e Música Original: Edu Berton
Pesquisa e Produção Musical: Vitor Trida
Voz na Canção Original: Aline Calixto
Criação e Execução de Figurino: Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon
Costureira: Simone Santos
Aderecista: Biano Ferraro
Pintura de Arte: Leandro Art
Criação de Cenografia: Kleber di Lázzare
Execução de Cenografia: PalhAssada Ateliê
Visagismo: Louise Helène
Fotografia: Cleber Correa
Identidade Visual e Mídias Sociais: Carlos Sanmartin
Contrarregra e Operação de Som: Rafael Fuzaro
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Produtora Executiva e Operação de luz: Marina Rodrigues
Direção de Produção: João Noronha
Realização: RN Produções Artísticas
Serviço
O Futuro Chegou Ontem – um solo manifesto
Temporada: 3 de julho a 8 de agosto
Aos domingos, às 17h, e às segundas-feiras, às 20h
Giostri Livraria Teatro – Rua Rui Barbosa, 201 – Bela Vista, São Paulo – SP
Ingressos: R$50(inteira) e R$25 (meia-entrada)
Vendas online pelo Sympla
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 50 lugares
Teatro
“Gongada Drag” volta ao Recife com show inédito dia 6 de novembro no Teatro RioMar
														Com elenco formado por drags que são destaque nos streamings e nos palcos, espetáculo vai homenagear Salário Mínimo, artista pernambucana por mais de duas décadas integrante da Trupe do Barulho e que está festejando 40 anos de carreira
Pouco mais de três meses após lotar duas sessões no Teatro RioMar, o espetáculo “Gongada Drag” retorna àquele palco, nesta quinta-feira, dia 6 de novembro, com sua mistura de humor, improviso, números musicais e arte drag. Nesta volta ao Recife, um show inédito, com novo elenco e homenagem especial à drag pernambucana Salário Mínimo, integrante por mais de duas décadas da icônica Trupe do Barulho, artista símbolo do transformismo pernambucano e que celebra 40 anos de carreira.
Criação do ator Bruno Motta, pioneiro da comédia stand up no Brasil, o “Gongada Drag” é fenômeno de público pelo país, com sessões sempre lotadas ao reunir drags que são destaque nos palcos, nas redes e nos streamings, participantes dos maiores realities dedicados ao gênero no país. A “gongada” que dá nome ao show faz referência à comédia “roast”, quando os artistas “fritam” uns aos outros em tom de humor, irreverência e deboche em um ambiente de celebração e humor.
Nesta nova edição no Recife, Salário Mínimo será “gongada” por Suzy Brasil (integrante do “LoL Brasil” e do “Vai que Cola”), Hellena Malditta (finalista do “Drag Race Brasil”), Sayuri Heiwa (Top drag pernambucana), Luciano Rundrox (ator e influencer LGBT conhecido pelo personagem Pastor Ubirajara), Magally Mell (direto de João Pessoa) e Vagiene Cokeluche (do espetáculo “Freirigas”). A apresentação tem o comando de Bruno Motta, anfitrião do espetáculo.
“É uma honra voltar ao Recife, uma terra que tem uma história drag tão rica. Ainda mais para fazer a gongada da Salário Mínimo, uma caricata, que é a base da comédia LGBT do Brasil”, diz Motta.
SALÁRIO MÍNIMO – Comemorando 40 anos do seu personagem drag, Salário Mínimo é uma artista que fez da caricatice uma profissão. Hoje um dos nomes mais conhecidos e respeitados do transformismo pernambucano e brasileiro, começou a carreira na noite, no início da década de 1980. Em 1999 e por mais de 20 anos, integrou o fenômeno Trupe do Barulho e esteve no elenco de espetáculos como “A casa de Bernarda e Alba” e “Ô, mulé, dá um pena”. Seguiu com Jason Wallace e sua Cinderela para a TV no programa “Papeiro da Cinderela”, dando vida a personagens como a cachorrinha Xola.
BRUNO MOTTA – Um dos pioneiros da comédia stand-up no Brasil, Bruno é criador e apresentador do “Gongada Drag”, um dos autores do “Furo MTV”, também conhecido por integrar o “Improvável”. Nome recorrente em programas de TV como “Altas Horas”, “The Noite”, “A Praça é Nossa”, “Domingo Legal”, teve inúmeras participações marcantes no “Programa do Jô”.
SERVIÇO
Gongada Drag
Dia 6 de novembro, às 21h
Teatro RioMar: RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina
Informações: www.teatroriomarrecife.com.br e @gongadadrag
Ingressos:
Plateia especial: R$ 190 e R$ 95 (meia)
Plateia alta: R$ 140 e R$ 70 (meia)
Balcão: R$ 90 e R$ 45 (meia)
À venda no site uhuu.com e na bilheteria do teatro (terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados).
Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/gongada-drag-15279
Duração: 120 minutos
Classificação: 14 anos
Teatro
The Jury Experience garante experiencia imersiva no Teatro RioMar Recife
														Neste domingo (02/11), o Teatro RioMar Recife recebe o The Jury Experience, que apresenta o caso “Morte pela IA: quem paga o preço?”. Neste drama emocionante, o público se torna o júri e, ao final, decide quem é o culpado e quem é o inocente. O espetáculo, que promete atrair os amantes de casos criminais, começa às 19h30.
A apresentação traz como dilema moral a seguinte situação: um carro autônomo desviou para evitar um acidente e acabou tirando uma vida. A plateia será responsável por julgar quem deve ser responsabilizado, o criador, o proprietário ou a tecnologia. Ao longo da encenação, o público precisará responder perguntas enquanto analisa depoimentos e provas em busca de uma resolução.
O espetáculo proporciona ao público a experiência de participar de um julgamento imersivo. Neste tribunal, tudo é posto à prova, as crenças sobre culpa, inocência e o verdadeiro significado de justiça e moral são colocadas à prova. A montagem transporta o teatro ao vivo para um novo patamar, colocando o público no centro da ação.
The Jury Experience promete uma vivência realista de um julgamento, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural de novembro do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever(https://feverup.com/m/395121).
Teatro
We call it ballet recria o clássico A bela Adormecida com apresentação no Teatro RioMar Recife
														O Teatro RioMar Recife será palco de um espetáculo que promete encantar o público. “We Call It Ballet” apresentará o clássico “A Bela Adormecida” de maneira inédita, em um show de danças e luzes. A apresentação acontece neste domingo, 2 de novembro, às 16h.
O show reúne um seleto grupo de bailarinos com trajes iluminados que brilham no escuro. O ballet clássico se une à tecnologia para criar uma experiência emocionante, em que os dançarinos iluminam o palco com coreografias brilhantes e a magia das luzes.
O clássico “A Bela Adormecida” é recriado e adaptado para o universo do ballet, trazendo o conto da princesa amaldiçoada que é despertada pelo beijo de um amor verdadeiro. A obra ganha vida com saltos e piruetas, em uma produção que vai além da tradição e leva o espectador a uma jornada esplendorosa.
“We Call It Ballet” recria “A Bela Adormecida”, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever: We call it ballet (https://feverup.com/m/259824).
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