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Sem saber, você já convive com robôs

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Você pode até não perceber, mas o robô que embala o pó do seu cafezinho matinal, fabrica a geladeira que conserva a carne do churrasco do fim de semana ou separa o pedido que chega diretamente do seu celular até a sua casa faz parte de um ecossistema que transforma silenciosamente o cotidiano. A automação deixou de ser exclusividade das fábricas e passou a ocupar o centro das decisões sobre o que consumimos, quanto pagamos e como vivemos.

A Federação Internacional de Robótica (IFR) divulgou o relatório World Robotics 2024, que mostra um total de 4.281.585 robôs industriais em operação nas fábricas ao redor do mundo. O número representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. O Brasil acompanha essa tendência global e já ocupa posição no ranking dos maiores mercados de robótica industrial, com avanços consistentes em setores como alimentos e bebidas, logística e agronegócio.

Esses números não dizem respeito apenas à produtividade das empresas. Eles afetam diretamente a vida das pessoas. “Muita gente pensa em robôs só em linhas de montagem de carros. Mas a verdade é que a inteligência embarcada na indústria está por trás do preço do seu shampoo, da logística do seu e-commerce, da durabilidade da roupa que você compra”, explica o engenheiro Rodolfo Laranja, especialista em automação com projetos em sete países.

A lógica é simples: processos automatizados aumentam a eficiência e reduzem o desperdício. Isso significa que um produto pode ser fabricado em menos tempo, com menos falhas, menor custo e impacto ambiental. Em escala, essa eficiência pode reduzir o valor final ao consumidor ou permitir experiências mais acessíveis, como entregas mais rápidas e personalizadas.

Rodolfo destaca que existe uma engrenagem silenciosa de tecnologia operando o tempo todo. Segundo ele, desde a leitura de um código de barras em um centro de distribuição até o robô que embala o pedido no final da linha, há uma engenharia de automação projetada para tornar cada etapa mais eficiente. Quando essa inteligência é bem aplicada, o resultado aparece diretamente na experiência do consumidor.

Seu papel se estende à segurança alimentar. Em ambientes como frigoríficos ou fábricas de laticínios, robôs e sensores garantem que temperaturas, tempos de cozimento e higienização sejam controlados milimetricamente. Isso reduz riscos e melhora a qualidade do que vai para a mesa.

Embora ainda exista resistência quando o tema é substituição de empregos, a nova geração de sistemas industriais mostra um outro lado: o de criação de funções técnicas mais especializadas, voltadas para controle, manutenção e programação de sistemas. “A automação bem aplicada não elimina pessoas. Ela tira humanos de tarefas insalubres e repetitivas para que possam operar, supervisionar e decidir com base em dados”, afirma Rodolfo.

O futuro já está em operação. E, mesmo que silencioso, ele molda cada detalhe do nosso presente. Se o robô não está na sua casa, pode ter certeza de que está no caminho entre a fábrica e a sua rotina.

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