A busca incessante dos consumidores por comodidade e agilidade na prestação de serviços foi ainda maior durante a pandemia. Isso fez com que diversos setores necessitassem acelerar seus investimentos na digitalização dos processos e, nesse sentido, o setor financeiro foi um dos mais impactados.
Estudos mostram que a digitalização dos serviços financeiros avançou cinco anos em alguns meses – além da pandemia, o surgimento das fintechs evidenciou a necessidade de inovação por parte das instituições tradicionais – e que o comportamento dos clientes jamais foi tão relevante para análise de futuro do setor: a real necessidade da existência das agências físicas.
A necessidade de uma agência poderia ser resumida a quatro serviços que hoje são facilmente solucionados em canais digitais: desbloqueio de cartões, cancelamento ou solicitação de serviços, recuperação de senha, e autorização de dispositivos e liberação de acesso à internet banking. Esse cenário tem obrigado os bancários a se questionarem: estamos adotando a melhor estratégia e nos locais corretos? Faz sentido para aquela região fechar ou aprimorar a experiência nas agências? Como posso analisar os locais e tomar uma decisão?
Segundo Jeferson Cruz, especialista em marketing da Imagem Geosistemas, análises feitas em uma plataforma de inteligência geográfica orientada a dados tornaram-se fundamentais na resposta a todas essas perguntas. “É possível extrair melhores resultados utilizando de todo potencial de uma ferramenta de inteligência geográfica, que é capaz de cruzar informações e dados de diferentes fontes gerando diversos insights importantes na tomada de decisão: a necessidade de fechar ou investir em novos modelos de negócio, aprimorando a experiência do cliente em diversos canais (omnichannel), aumentando o nível de satisfação, entre outros”, explica.