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Pandemia aumenta sedentarismo e má alimentação entre crianças brasileiras

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Levantamento aponta que quase metade da população infantil consome alimentos ultraprocessados pelo menos três vezes na semana

Uma pesquisa realizada pela Jasmine Alimentos, em parceria com a Central Press, aponta que boa parte da população infantil no Brasil sofreu mudanças drásticas de alimentação durante a pandemia do Covid-19, além de adotar um estilo de vida mais sedentário. O levantamento foi realizado com 300 famílias brasileiras, todas com crianças de até 13 anos, onde 55,7% afirmaram ter notado alterações significativas na rotina alimentar dos pequenos.

Dos 300 entrevistados, 48,9% alegam não ter sofrido nenhuma alteração na dieta ao longo dos últimos 18 meses, enquanto 33,6% afirmam que passaram a consumir alimentos menos saudáveis. Dentre os principais alimentos processados presentes nos lares brasileiros, estão as bolachas recheadas e os salgadinhos, onde 45% das famílias afirmam que seus filhos consomem algum alimento do gênero pelo menos uma vez por semana; em 41,8% dos lares, esse consumo já aumenta para três vezes semanais; 12,3% dos pais afirmaram que os filhos se alimentam mal diariamente.

Ao mesmo tempo que o consumo de alimentos ultraprocessados aumentou, também foi observado um esforço maior dos pais para manter uma alimentação saudável em casa. 75,5% dos entrevistados afirmaram que avaliam os rótulos das embalagens antes de comprar, enquanto 74,6% oferecem frutas, legumes e verduras aos seus filhos diariamente. Outros 20,5% disseram que tentam fazer os filhos comerem alimentos naturais pelo menos três vezes na semana.

O contexto do isolamento social também prejudicou a rotina de atividades físicas das crianças, que costumavam praticar algum esporte ou exercício, principalmente nas escolas. Antes da pandemia, 47,3% dos pequenos praticavam algum tipo de atividade física em pelo menos três dias da semana, enquanto 42,7% faziam diariamente. De março de 2020 para cá, somente 10,8% mantiveram esse hábito diário, e o percentual dos que praticavam ao menos três vezes semanais caiu para 36,3%.

Tudo isso traz impactos negativos para a saúde das crianças, como já é possível notar desde já. O aumento do consumo de alimentos industrializados e a falta de atividades físicas já levou 36,3% das famílias a notarem um aumento de peso dos filhos. 63,7% afirmam que não perceberam nenhuma mudança significativa no peso das crianças, mas esses maus hábitos podem resultar em diversas consequências a longo prazo.

O ideal é que todos os pais estabeleçam mudanças na alimentação dentro da rotina de seus filhos o quanto antes – de preferência, com a ajuda de um profissional da faculdade de nutrição, que pode estabelecer uma dieta de acordo com as principais necessidades nutricionais da criança.

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