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Saúde

Outubro Rosa: histórias inspiradoras de mulheres que superaram câncer

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Outubro Rosa: histórias inspiradoras de mulheres que superaram câncer

A fisioterapeuta Roberta Perez, especializada na área cardiorrespiratória, tinha a vida profissional com que sonhou, mas às custas do abandono da saúde e do autocuidado, como ela conta. “Estava há anos sem ir ao médico, só me consultava quando caía gripada entre um plantão e outro. Vivia um estresse constante, me alimentava super mal e tinha péssimos hábitos”. 

Mas, ao ler uma publicação na internet, de uma conhecida contando que estava com câncer de mama aos 26 anos, ela ficou assustada. “Decidi que marcaria alguns médicos. Enrolei muito e fazia o autoexame como forma de me sentir menos culpada, mas esse gesto fez toda a diferença na minha vida.”

Um dia ela sentiu um nódulo. “Na mesma hora acendeu o alerta. Procurei um mastologista que, na avaliação, por eu ser jovem e sem histórico familiar, não se preocupou tanto com o caso, mas levou em consideração a minha angústia e pediu uma biópsia. Foi assim que descobri um câncer de mama aos 27 anos.”

Durante o tratamento de quimioterapia, em 2016, ela decidiu que mudaria de hábitos. “Comecei a caminhar na quinta sessão e terminei a 16ª sessão com corrida de 8 quilômetros. Descobri na atividade física uma maneira de me empoderar como paciente e de esquecer um pouco dos problemas.” 

Ela fez a mastectomia bilateral e três cirurgias nas mamas. Também teve um tumor benigno no ovário, que resultou na perda do órgão e de uma trompa. “Tive depressão pós-tratamento, porque me sentia perdida e não me encaixava mais na vida que eu tinha. Compreendi que o maior desafio que já enfrentei era o propósito da minha vida e, em 2018, fiz uma transição de carreira e comecei a trabalhar na causa do câncer”. Hoje, aos 33 anos, ela é empreendedora na causa do câncer e fundadora do Portal Vai por mim, que oferece acolhimento e informação aos pacientes de câncer. 

Roberta Baraçal Peres teve a filha Helena após ter se curado de um câncer de mama.

Roberta Baraçal Peres teve a filha Helena após ter se curado de um câncer de mama. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Roberta conta que, como não queria ter filhos, optou por não congelar óvulos. Além disso, e por conta do tratamento e com os problemas ginecológicos, os médicos a alertaram, em 2020, que ela não teria condições de engravidar. “Não sei se me impressionei com a notícia, mas sonhei que tinha uma filha chamada Helena. Três meses depois desse sonho, tentando evitar uma gravidez, engravidei de forma natural. Optamos por descobrir o sexo apenas no parto, e no dia 12 de setembro de 2021 meu sonho virou realidade e dei à luz a minha sorridente Helena.”

Sintomas 

O nódulo, como o que a Roberta encontrou no autoexame, é um dos sintomas do câncer de mama. Qualquer alteração notada na palpação ou autoexame das mamas como nódulos e áreas endurecidas são sinais que devem ser investigados. Outros sintomas são: alterações no formato da mama como abaulamentos, inversão do mamilo e retração de pele. Saída de secreção transparente ou com sangue pelo mamilo, já as secreções amareladas, esverdeadas ou amarronzadas tendem a ser benignas. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

Há vários tipos de câncer de mama. Enquanto alguns tipos têm desenvolvimento rápido, outros crescem lentamente. O câncer de mama apresenta vários estágios da doença, que variam desde tumor inicial microscópico, tumores acometendo toda a mama, e tumores que invadem outros órgãos, como tecido linfático, fígado, pulmão e ossos. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. 

A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e precocemente, apresentam boa evolução, mas cada um deve ser avaliado individualmente. “O tratamento do câncer de mama apresenta diversas etapas, o objetivo é destruir o tumor atual, evitar que células tumorais se espalharem para outros órgãos e reduzir as chances do tumor voltar no futuro. O tratamento inicia-se pela quimioterapia ou pela cirurgia; algumas caraterísticas tumorais irão guiar o mastologista nessa decisão”, explica a mastologista e ginecologista Laura Penteado, também obstetra e diretora clínica da Theia, clínica centrada na saúde da gestante, que utiliza tecnologia para revolucionar a saúde da mulher.

Mamografia 

A detecção precoce, que pode ser feita por meio da mamografia, é o principal exame para rastrear pacientes sem sintomas aparentes, explica a médica especialista em radiologia mamária, Maria Helena Louveira, também professora da Escola Brasileira de Medicina. 

“O exame de mamografia é o principal e o único eficaz nos rastreamentos do câncer em pacientes assintomáticas. Embora tenhamos muitos estudos em desenvolvimento e novas tecnologias na busca pelo câncer, ainda assim, a mamografia é o principal método. Sabemos que existe um certo desconforto em relação à compressão das mamas no equipamento, porém, é um desconforto rápido, que dura em torno a três segundos, algo bem tolerável”.

A especialista reforça que o benefício supera o incômodo. “Mesmo com esse incômodo momentâneo, pois a mama é um órgão sensível mesmo, o benefício é infinitamente maior ao fazer o exame e, eventualmente, detectar um câncer e, com isso, salvar vidas. A dica é nunca deixar de fazer o exame e buscar sempre a prevenção precoce, pois ela salva”.

Quando diagnosticado no início, a taxa de cura do câncer de mama é alta. “Se diagnosticado precocemente, o câncer de mama apresenta uma alta taxa de cura, mais de 90% em cinco anos”, completa a mastologista Laura Penteado. Iniciado logo após o diagnóstico, o tratamento aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco. O Ministério da Saúde recomenda mamografia de rastreamento a partir dos 50 anos e anual a partir dos 35 anos para mulheres de alto risco. Mas, a mamografia diagnóstica, aquela que é solicitada para elucidação de alterações palpáveis, deve ser realizada em qualquer idade sempre que necessário.

Em casos específicos, porém, o mastologista pode recomendar outros exames além da mamografia. “Atualmente, com os avanços da tecnologia, alguns centros oferecem a tomossintese, um exame 3D que apresenta maior sensibilidade e deve ser realizado em conjunto com a mamografia – exame 2D – sempre que possível. Para as mulheres que apresentam alto risco para a doença, também realiza-se a ressonância magnética das mamas como exame de rotina. O ultrassom é indicado como rastreamento somente em alguns casos específicos, como o de mamas muito densas”, completa a mastologista Laura Penteado.

Histórico familiar 

Dois ou mais parentes de primeiro grau (pais, irmãs ou filhas) ou de segundo grau (neta, avó, tia, sobrinha, meio-irmão) com câncer de mama e/ou de ovário já indicam alto risco para câncer de mama. Ou seja, o histórico familiar é um indicativo para começar a prevenção o quanto antes. 

É o caso da Ana Clara Varela, modelo e influenciadora digital, de 30 anos. Em 2010, a mãe dela teve câncer na faixa dos 40 anos, e na mesma época ela havia descoberto dois nódulos chamados tumor filoide. A mãe se tratou e ela fazia os exames anualmente. “A cada ano um nódulo novo aparecia, totalizando oito nódulos benignos e devidamente acompanhados. Não quis tirar pois sempre tive medo de cirurgias”.

Ana Clara Todero Vereda fala sobre a vitória sobre o câncer de mama.

Ana Clara Todero Vereda fala sobre a vitória sobre o câncer de mama. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Apesar da vida regrada e de praticar esportes desde 2019, a rotina da modelo ficou paralisada com o início da pandemia. “Em maio de 2020 eu havia engordado 10 quilos e resolvi voltar a minha rotina de esportes e dietas. Procurei uma clínica de medicina do esporte e fiz uma série de exames. Na hora de realizar o ultrassom, avisei ao médico que havia oito nódulos que eram acompanhados pela minha mastologista. E aí ele achou o nono, disse que era diferente dos outros e que era para eu acompanhar. Como já tinha o caminho das pedras, peguei o atalho e fui direto fazer a biópsia”, conta.

“Com 28 anos fui diagnosticada com carcinoma invasivo do tipo não especial (Luminal B). Origem completamente hormonal pela produção exacerbada de estrogênio. Descobri tão no início que não precisei de quimioterapia e nem radioterapia. Após a cirurgia, fui direto para o Tamoxifeno, que é um tratamento complementar via oral. Graças ao diagnóstico precoce, as chances de cura aumentam até 90%! Meu nódulo não era palpável, somente os exames de rotina poderiam detectá-lo”.

Diagnosticada no primeiro ano da pandemia, ela conta como foi se tratar na época. “Todo o processo até a cirurgia foi muito delicado, pois eu não poderia me contaminar em hipótese alguma devido a minha imunidade baixíssima. Mas, fiz todo o processo, operei e dois dias depois fui pra casa”. Ana fez a adenomastectomia bilateral com reconstrução imediata das mamas, cirurgia para mulheres que necessitam de mastectomia, mas que possuem a pele livre para a realização de uma reconstrução mamária imediata. 

“Mulheres com histórico familiar de câncer de mama são consideradas pacientes de alto risco para desenvolver o tumor e por isso necessitam de um acompanhamento e de uma investigação mais detalhada. Recomenda-se que essa mulher realize ressonância magnética anual após os 25 anos e mamografia após os 30 anos. Geralmente, em famílias com mutações genéticas que favorecem o aparecimento do câncer de mama (por exemplo, mutação BRCA 1 e 2) o tumor tende a surgir em idade mais precoce do que nas gerações anteriores”, alertou a mastologista.

Ana Clara Todero Vereda, com o filho Marco Antônio e o marido Antônio Carlos Cirillo, após a cura de um câncer de mama.

Ana Clara Todero Vereda, com o filho Marco Antônio e o marido Antônio Carlos Cirillo, após a cura de um câncer de mama. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Prevenção 

Para o câncer de mama existe a prevenção primária, ou seja, reduzir os riscos de surgimento da doença, a qual está muito correlacionada com os fatores hormonais da mulher. “Ter filhos, amamentar, não usar anticoncepcional hormonal, não realizar terapia de reposição hormonal são fatores protetores para as mulheres”, explica a mastologista. Já a prevenção secundária são exames de rastreamento para detecção precoce da doença. 

Ela explica como se dá o fator protetivo da amamentação. “Quando você tem filhos e amamenta, estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias e pela alteração hormonal da gestação, o que acaba protegendo a mama contra alterações celulares cancerígenas”.

“Quanto à reposição hormonal na menopausa, outro fator que predispõe ao câncer de mama, ela aconselha a usar com muita parcimônia. “Em alguns casos a mulher tem muita sintomatologia e realmente necessita de uma reposição hormonal, mas os casos tem que ser individualizados, porque está correlacionado com o aumento de câncer de mama. Principalmente as mulheres que têm alto risco familiar para desenvolvimento de câncer de mama, precisa ser muito bem ponderado o uso da reposição hormonal”.

Para as mulheres que optam por não ter filhos, ela recomenda a prevenção secundária, mas alerta. “Realizar mamografia todo ano não vai impedir que a doença apareça, mas aumenta a chance de detectar tumores em estágios precoces, o que aumenta a cura”.

Hábitos saudáveis são protetores 

Os hábitos saudáveis também são protetores e auxiliam a reduzir o risco do câncer de mama, assim como de outras doenças. “A ingesta de bebida alcoólica, o sobrepeso e a obesidade, o sedentarismo e a exposição à radiação ionizante são fatores correlacionados a aumento de taxas da doença. Assim, reduzir a ingestão de álcool, praticar atividade física e ter uma alimentação saudável para manter-se em um IMC [índice de massa corpórea] adequado são hábitos recomendados para evitar a doença”.

A médica explica como a obesidade está correlacionada a um aumento do câncer de mama. “As células de gordura produzem estrogênio. Então a mulher obesa tem mais estrogênio circulante e a gente sabe que alguns tipos de tumores de câncer de mama se alimentam desses hormônios. Então quanto maior o nível, maior a predisposição aos surgimentos de câncer de mama”.

Manter atividade física regular e a alimentação saudável reduzem os riscos de aparecimento de cânceres e diminui também outras doenças como hipertensão, diabetes e tumores. 

Por isso, desde o surgimento do câncer de mama, a fisioterapeuta Roberta Perez não se descuidou mais. “Embora biologicamente eu esteja curada, uma vez que você descobre a doença, nunca mais sua vida será igual. E quanto mais jovem você descobre, mais chance você tem de desenvolver o câncer de novo. Hoje, faço acompanhamento anual. Mudei péssimos hábitos que tinha e, quando vou à academia vejo como parte do tratamento. Quando me alimento bem e, de forma saudável, faz parte do meu cuidado. Sempre temos uma atenção especial quando se descobre uma doença como essa. Agora, vou fazer uma renovação dos meus exames genéticos, pois está muito avançada a pesquisa genética, para ver se tenho alguma mutação e, assim ajudar meus familiares de primeiro grau, mãe e irmã”.

Impacto da pandemia 

A Revista Brasileira de Cancerologia de julho de 2022, apontou dados em relação à falta de busca das mulheres pela mamografia durante a pandemia. O Data SUS, que é o sistema de informação dos exames realizados pelo sistema único de saúde, revelou um déficit de mais de 1,7 milhões de mulheres que deixaram de fazer o exame em 2020 com relação a 2019. Essa queda significa quase 40% no número de exames realizados em pacientes assintomáticas (mamografias de rastreamento) em 2020 em comparação a 2019, enquanto, em pacientes sintomáticas, ou seja, com alguma queixa clínica relativa às mamas, a redução foi em torno de 20% nesse mesmo ano.

“Além do aumento na incidência, é preciso dizer que o câncer de mama é uma doença evolutiva. A falta de diagnóstico e de tratamento precoce reflete em menores chances de cura e em tratamento mais complexo e agressivo. E aquele grupo de mulheres que apresentou sintomas suspeitos de câncer mamário durante a pandemia, e que tiveram seu atendimento e diagnóstico atrasados, provavelmente sofreram com o avanço da doença, que pode ter alterado seu estadiamento) processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa) e, eventualmente, também sua expectativa de vida”, lamenta a especialista em radiologia mamária Maria Helena Louveira. 

Conselhos

A modelo Ana Clara ainda dá o seu conselho para as mulheres jovens. “Mulheres, se toquem! Conheçam seu próprio corpo. Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Sua vida, sua saúde estão a um toque de distância! O diagnóstico precoce aumenta em 90% das chances de cura! Idade não é regra e autocuidado nunca sai de moda”.

A fisioterapeuta Roberta Perez também tem seu conselho. “Quanto mais jovem, temos em nosso subconsciente que vamos morrer velhinhos, e isso dá uma margem para certas prioridades, como colocar trabalho na frente de saúde, lazer na frente de autocuidado, e isso não pode. Aos 27 anos, era muito imatura, workaholic [alguém que trabalha muito], e sei que, parte do meu câncer ter sido diagnosticado em fase avançada se deve a isso. Estava há quatro anos sem ir ao médico e acabei negligenciando meu cuidado. Mulheres, a dica que dou, eu que passei por isso é, revejam suas prioridades, olhem com carinho para você emocionalmente e fisicamente. Olhar para a finitude pode levar à reflexão de como estamos vivemos e sempre é hora de mudar”.

Para a especialista em radiologia mamária, Maria Helena Louveira, as campanhas de conscientização, como as relacionadas ao Outubro Rosa, têm contribuído de forma significativa para difundir informações verdadeiras acerca do câncer de mama, e têm influenciado positivamente as mulheres na busca do exames de mamografia. 

“Temos que incentivar a busca pelos exames de detecção, mas, antes disso, fortalecer os vínculos entre as mulheres, para que olhem para suas companheiras  – tias, mães, irmãs que estão desassistidas – e insistam para que falem o que sentem, se percebem algo suspeito em suas mamas, algum nódulo palpável que passou despercebido, para que procurarem o atendimento médico o quanto antes”, aconselha.

Alto risco para câncer de mama 

– Dois ou mais parentes de primeiro grau (pais, irmãs ou filhas) ou de segundo grau (neta, avó, tia, sobrinha, meio-irmão) com câncer de mama e/ou de ovário; 

– Câncer de mama antes dos 50 anos (pré-menopausa) em um parente de primeiro grau;

– História familiar de câncer de mama e de ovário;

– Um ou mais parentes com dois tumores (de mama e de ovário ou dois tumores mamários independentes);

– Parentes do sexo masculino com câncer de mama.

Ag. Brasil

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Saúde

Candfemm: Saiba o que é, para que serve e benefícios

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Candfemm
Candfemm

O Candfemm encapsulado é um suplemento desenvolvido para auxiliar no equilíbrio da flora íntima feminina, especialmente em casos de candidíase recorrente. Sua fórmula contém ativos naturais que visam fortalecer a imunidade e promover um ambiente vaginal saudável.

Nos últimos anos, esse tipo de solução tem ganhado destaque entre mulheres que buscam alternativas naturais para o cuidado íntimo e prevenção de infecções. O Candfemm se tornou um dos produtos mais comentados nesse segmento, principalmente por combinar praticidade e resultados perceptíveis.

 

O que é o Candfemm 

O Candfemm é um produto formulado com ingredientes naturais e probióticos que atuam diretamente na regulação da microbiota vaginal. Seu uso tem como foco principal reduzir a proliferação de fungos responsáveis pela candidíase feminina, proporcionando conforto e equilíbrio.

Ao contrário de pomadas ou medicamentos de uso imediato, o Candfemm age de dentro para fora, promovendo um cuidado contínuo. Essa característica o torna ideal para quem sofre com recorrência e deseja uma abordagem mais preventiva.

 

Para que serve o Candfemm

A principal função do Candfemm é combater a candidíase e evitar o desequilíbrio da flora vaginal. Entre seus principais benefícios estão:

  • Reduzir coceiras, ardências e desconfortos vaginais.

  • Reforçar o sistema imunológico feminino.

  • Ajudar na recuperação da flora íntima após o uso de antibióticos.

  • Prevenir o surgimento de infecções recorrentes.

Esse conjunto de ações faz com que o Candfemm seja procurado não apenas como tratamento auxiliar, mas também como parte de uma rotina de cuidado íntimo preventivo.

 

Benefícios do Candfemm para a saúde feminina

Entre os benefícios do Candfemm, destacam-se os efeitos positivos no bem-estar e equilíbrio íntimo. Seu uso regular contribui para uma melhor regulação hormonal e uma flora vaginal mais saudável, reduzindo o risco de inflamações.

Além disso, por conter componentes antioxidantes e anti-inflamatórios, o produto também auxilia na melhora da imunidade e da disposição diária.

Um artigo completo sobre os efeitos e composição do produto pode ser conferido no site oficial: Saiba mais sobre o Candfemm

 

Como tomar o Candfemm 

O consumo recomendado é de duas cápsulas ao dia, preferencialmente com água e após as refeições. Cada cápsula foi formulada para garantir uma absorção eficiente e segura.

Vale lembrar que o uso contínuo é o que proporciona os melhores resultados, especialmente em casos de candidíase crônica. É sempre importante seguir as instruções de uso indicadas na embalagem ou pelo profissional de saúde.

 

Onde comprar o Candfemm com segurança

A compra do Candfemm original deve ser feita exclusivamente no site oficial da marca, garantindo autenticidade e qualidade.

Evite adquirir o produto em sites de terceiros, onde há risco de falsificações ou produtos sem certificação. Para comprar com segurança, acesse: site oficial do Candfemm

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Arquivo pessoal OAB-Rio
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Ana Tereza Basílio, presidente da OAB-Rio, emociona ao revelar que é sobrevivente de câncer de mama

A presidente Ana Tereza Basílio e o diretor de Diversidade, Nélio Georgini, da OAB-Rio, estiveram no encontro “Saúde, Direito e Diversidade: olhares integrados para o câncer de mama”, realizado no Hospital do Câncer III (HC3), do INCA, em Vila Isabel. O evento reuniu profissionais da saúde, advogados e representantes do sistema de justiça para conversar sobre os desafios enfrentados por quem passa pelo câncer, com atenção especial à comunidade LGBTQIAPN+.

A ideia nasceu de uma conversa entre dois amigos de infância, Nélio Georgini e a enfermeira Iris Bazílio. Os dois perceberam que as pessoas trans ainda enfrentam obstáculos para conseguir atendimento nos serviços públicos de saúde. Dessa troca, veio a vontade de agir. O encontro surgiu justamente desse desejo de transformar uma preocupação em ação concreta.

O momento mais emocionante foi quando Ana Tereza Basílio, primeira mulher a presidir a OAB-Rio em quase um século de história, compartilhou sua própria experiência como sobrevivente de câncer de mama. “Eu falo aqui não só como presidente da Ordem, mas falo como paciente de câncer. Eu tive câncer de mama, há 15 anos atrás. Era um tumor de 5 centímetros, que não foi detectado pela mamografia que eu fiz aos 47 anos de idade”, revelou Ana Tereza, que enfatizou a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do autoexame.

O evento também contou com a participação da Dra. Ticiana Basílio, psicóloga, médica e comunicadora em saúde, filha de Ana Tereza Basílio, presidente da OAB-Rio. “A gente sabe que o câncer de mama é uma doença que acomete a família inteira. A gente não pode deixar de lado também a atenção e o cuidado com aqueles que cuidam”, destacou Ticiana, ressaltando a importância do olhar multidisciplinar presente no encontro.

Direito e saúde caminham juntos

Durante sua fala, a presidente destacou os direitos e garantias legais dos pacientes oncológicos, convidando o público a conhecer a cartilha sobre os direitos do paciente de câncer disponível no site da OAB-Rio. “A advocacia tem o dever de estar presente nos debates que envolvem direitos fundamentais, especialmente quando falamos de saúde e inclusão de grupos historicamente vulneráveis”, afirmou Ana Tereza Basílio.

Basílio também anunciou uma parceria entre as instituições: “Estamos promovendo, através da Diretoria da Diversidade, que no site da OAB haja acesso direto a informações do site do Inca para aqueles que queiram se informar e para pacientes que precisem de mais informações”.

Diversidade como pauta essencial

Nélio Georgini, que é o primeiro Diretor gay nomeado pela primeira mulher presidente da OAB-Rio (e se orgulha muito disso), emocionou os presentes ao relatar sua trajetória e o compromisso da instituição com a inclusão. “Enquanto a doutora Ana Teresa estiver na advocacia, eu vou fazer o social. Eu vou brigar pela nossa carreira, eu vou brigar para que a OAB esteja presente e represente a cidadania”, declarou o diretor.

Georgini explicou como o evento foi idealizado para descentralizar o direito e aproximar o Poder Judiciário da comunidade de saúde. “Falei com eles, vamos tentar trazer esses representantes, essas pessoas, trazer o Poder Judiciário para estar com a comunidade de saúde no seu espaço. E foi assim que esse evento foi construído”, contou Nélio.

O diretor também destacou a importância de trabalhar com as interseccionalidades: “Nós temos uma população também negra, pobre, LGBTQIAPN+ que também é diagnosticada. Então o sofrimento acaba também trazendo essa interseccionalidade e por isso nós chegamos até aqui”.

A voz da enfermagem

Iris Bazílio, enfermeira do INCA e da UFRJ, terapeuta especialista em oncologia, neurociências e sexualidade, doutora em enfermagem e coordenadora do Ambulatório Online de Sexualidade para pessoas com câncer, emocionou a todos ao refletir sobre o papel dos profissionais de saúde. “É uma honra poder levantar da cama todos os dias e poder cuidar de cada uma de vocês”, disse às pacientes presentes.

Ela explicou a origem do evento: “Eu fui a um evento internacional de sexualidade e lá foi discutido muito o acesso ao SISREG, ao SUS, da pessoa trans. E eu perguntei ao Nélio: ‘Nélio, a OAB sabe disso? As pessoas não estão conseguindo acesso’. E dessa inquietude, nasceu esse evento”.

Durante o encontro, depoimentos de pacientes oncológicos e pessoas trans sobre as dificuldades de atendimento médico comoveram os presentes. Foi apresentado também o aplicativo Corrente Renascer Viver Superar (RVS), uma plataforma gratuita de apoio multiprofissional para pacientes com câncer, idealizado pela nutricionista Mônica Aquino e desenvolvido pela empresa WEDOC.

Compromisso com a inclusão

O encontro contou com a presença da desembargadora Cristina Teresa Gaulia, do diretor-geral do INCA, Roberto de Almeida Gil, e do diretor do Hospital do Câncer III, Marcelo Bello. Especialistas também participaram, trazendo reflexões sobre saúde integral, direitos e diversidade. O clima era de escuta, aprendizado e união em torno de um mesmo propósito: cuidar melhor das pessoas.

A parceria entre a OAB-Rio e o INCA, com apoio do Ministério da Saúde e do SUS, mostrou na prática o que significa incluir. Mais do que encerrar o Outubro Rosa, o encontro deixou uma mensagem de empatia, respeito e compromisso com o acesso à saúde. Um lembrete de que, quando o direito e a solidariedade caminham juntos, a mudança acontece de verdade.

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Profissionais da saúde se reúnem em Fortaleza para discutir prevenção e bem-estar

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De 13 a 16 de novembro, especialistas brasileiros e estrangeiros se reúnem na capital cearense para debater avanços da Acupuntura e das Práticas Integrativas em Saúde

Fortaleza se prepara para receber um dos mais importantes encontros da área da saúde no país: o 16º Congresso Brasileiro de Acupuntura, realizado pela Associação Brasileira de Acupuntura (ABA), em parceria com o Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Saúde (PICS). O evento acontece de 13 a 16 de novembro de 2025, no Hotel Mareiro AFAGO, à beira-mar de Fortaleza (Av. Beira Mar, 2380 – Meireles), transformando a cidade em um polo de reflexão sobre saúde integral e bem-estar.

Com o tema “Promover a saúde é antecipar-se às doenças”, o congresso propõe um amplo debate sobre o papel da Acupuntura e das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como recursos reconhecidos pelo Ministério da Saúde por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). O objetivo é fortalecer a integração entre ciência, tradição e políticas públicas, estimulando o diálogo entre profissionais de diversas áreas, gestores, autoridades e o público interessado em novas abordagens de cuidado.

Encontro de saberes e experiências
A diversidade de participantes é um dos pontos altos do evento. Estarão presentes acupunturistas, médicos, terapeutas, gestores públicos e privados, pesquisadores, representantes da República Popular da China, autoridades do Ministério da Saúde e parlamentares brasileiros. Essa pluralidade reforça a relevância crescente das terapias integrativas no campo da saúde pública e na medicina contemporânea.

A programação é extensa e dinâmica, com cursos, minicursos, palestras, mesas-redondas, apresentações científicas e práticas vivenciais ao ar livre, como Qi Gong e Tai Chi na praia. Entre os temas em destaque estão fertilidade e saúde da mulher sob a ótica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), saúde mental e psicossomática, neuromodulação, emoções e equilíbrio energético e a integração das terapias complementares na rede pública de saúde.

Além das atividades formativas, o congresso também reserva espaço para homenagens, lançamentos de livros e uma celebração especial pelos 68 anos da ABA, instituição que tem sido referência na difusão e regulamentação da Acupuntura no Brasil.

Fortaleza no mapa da saúde integrativa
Ao escolher Fortaleza como sede desta edição, a ABA reforça o papel estratégico do Nordeste na consolidação de políticas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças. O evento simboliza um encontro entre tradição milenar e inovação científica, unindo saberes orientais e ocidentais em prol de uma medicina mais humana, preventiva e integral.

 

Serviço
16º Congresso Brasileiro de Acupuntura
Evento conjunto ao Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Saúde (PICS)
📅 Data: 13 a 16 de novembro de 2025
📍 Local: Hotel Mareiro AFAGO – Av. Beira Mar, 2380, Meireles, Fortaleza – CE
🎯 Tema: “Promover a saúde é antecipar-se às doenças”
👨‍⚕️ Coordenação: José Nilson Leite Fernandes
🔗 Inscrições: www.abacongresso.com.br

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