primeiro navio com imigrantes japoneses. O Dia Nacional da Imigração Japonesa, então, ficou marcado como dia 18 de junho com a Lei nº 11.142, de 25 de julho de 2005.
A imigração japonesa começou com um acordo entre os governos dos dois países, enquanto o Japão vivia uma crise econômica, o Brasil necessitava de mão-de-obra para a lavoura do café.
A maior parte desses japoneses eram camponeses pobres vindos das províncias do Sul e do Norte do Japão. A maioria deles permaneceu em São Paulo quando vieram ao Brasil.
114 anos depois, a estimativa é que 2 milhões de japoneses e seus descendentes vivam no Brasil e desses 1,3 milhões estão no estado de São Paulo. Representando o estado com o maior número de descendentes. E o Brasil representa a maior comunidade nikkei fora do Japão. Os dois países têm laços fortes e a estimativa é que 200 mil brasileiros vivam no Japão hoje em dia.
Tantos anos de história e tantos descendentes só poderiam resultar em muitas influências culturais. Algumas cidades como Atibaia, Suzano e Lins foram os locais onde muitos japoneses se estabeleceram. Na capital paulista, o bairro da Liberdade conta com uma grande concentração de japoneses, além de lojas e restaurantes, que tornam o bairro conhecido como bairro japonês, até mesmo a estação de metrô tem o nome “Japão-Liberdade”.
Na Liberdade é possível ver de perto tradições, costumes, culinária e língua dos japoneses, mas além desse passeio cultural, no nosso dia a dia podemos encontrar influências japonesas. Começando por esportes como aikidô, karatê, jiu-jitsu, kendo, judo e sumô. Hoje, o judô tem cerca de 2 milhões de praticantes no território nacional. Em seguida, vêm o jiu-jitsu brasileiro e o karatê, com cerca de meio milhão de praticantes cada.
As religiões budismo e xintoísmo também foram trazidas pelos japoneses. O Censo de 2010 revelou que apenas 243,9 mil pessoas, em um universo de 190,7 milhões, se declararam budistas. Apesar de não serem religiões tão seguidas pelos brasileiros, existe uma admiração por elas, pois transmitem ideias de disciplina, tradição e perseverança.
Na arte, os japoneses introduziram o uso do bambu na confecção de artesanato, cartunistas nipônicos trouxeram o estilo mangá para os quadrinhos nacionais e fizeram com que a estética japonesa permanecesse no país e pintores nipo-brasileiros, como Tikashi Fukushima (1920-2001) foram pioneiros no Brasil do movimento abstracionista, e foi seguido por outros grandes nomes como a japonesa naturalizada brasileira Tomie Ohtake. Na moda, as sandálias brasileiras de dedo, como os chinelos, foram inspiradas nas sandálias de criação japonesa “zori”, feitas originalmente de palha de arroz.
Já na culinária, são inúmeras as influências. Começando pelo hábito de consumir hortaliças nas refeições que foi um costume herdado dos imigrantes. Alguns alimentos foram trazidos pelos japoneses ao países, como caqui doce, maçã Fuji, pêssego e morango. Os chás também podem ser atribuídos aos imigrantes e o plantio de chá preto teve início em 1935 no Vale do Ribeira. As famílias japonesas construíram Casas de Chá para organizar o plantio, a colheita e a comercialização das mudas de chá.
Além desses, atualmente os restaurantes de comida japonesa crescem cada dia mais no país e caíram no gosto do brasileiro. Até 2017, o Estado de São Paulo contava com 3 mil estabelecimentos do ramo e um faturamento anual de R$19 bilhões. Na época, foi constatado que eram feitos aproximadamente 400 mil sushis por dia na capital paulista.
Já temos muitos costumes nipônicos naturalizados em nossa cultura. E muitos brasileiros são descendentes diretos de imigrantes japoneses, que contribuem tanto para nossa cultura. O nosso DNA nos ajuda a conhecer mais sobre nossas origens e, como consequência, representa uma jornada de autoconhecimento, porque podemos ressignificar nosso lugar no mundo, nossas lutas e nossos valores.
Os testes genéticos de ancestralidade identificam marcadores genéticos espalhados pelo DNA de cada pessoa e, em seguida, comparam com os marcadores genéticos de diferentes povos. Com eles, você pode descobrir as porcentagens de cada povo que compõe o seu DNA e ainda descobrir detalhes sobre os costumes, culinária e região dos povos.
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