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Mulheres pretas, latinas e independentes marcam obras de Elizabeth Acevedo

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Com toque poético e focado em jovens, autora escreve enredos envolvendo realidade, representatividade e superação

Com autores e personagens mais diversos, a literatura moderna tem dado cada vez mais espaço para a representatividade e utilizado a realidade como fio condutor das obras de ficção. Uma das autoras que tem levantado bandeiras importantes, inclusive a de empoderamento feminino de mulheres pretas e latinas, é Elizabeth Acevedo, escritora e filha de imigrantes dominicanos, que vem ganhando destaque mundial dentro da literatura YA, que traz jovens como protagonistas.

Os livros Agora que ele se foi e Em Fogo Alto, ambos publicados pela Editora Nacional e disponíveis em ebook no aplicativo Skeelo, são exemplos dessas histórias em que os personagens principais da trama possuem de 14 a 18 anos e já encaram situações desafiadoras da vida, como morte, gravidez e sonhos.

Recém-lançado, o livro Em Fogo Alto, conta a história de Emoni Santiago, de 17 anos, que precisa lutar para sobreviver e cuidar da sua avó, chamada no livro de abuela, e da filha pequena. Como na realidade de muitas mulheres, a jovem não tem espaço para sonhar e busca estudar e trabalhar. A trama ganha um tempero a mais por, além da linguagem e da luta da personagem, trazer a gastronomia como ponto de transformação, já que Emoni ama cozinhar e encontra nesse ambiente e na profissão de chef a liberdade para dar o seu melhor e transformar sua vida.

Reconhecendo a importância da representatividade na literatura é que uma das mais antigas editoras do Brasil, a Nacional, criada por Monteiro Lobato em 1925 e, também, o maior aplicativo de ebooks do país, o Skeelo, com mais de 180 milhões de usuários, decidiram disponibilizar as duas obras de Elizabeth Acevedo em português. “Já passou muito da hora de a representatividade ser elemento presente, se não o mais relevante, na literatura. A representatividade, a inclusão e a diversidade são urgentes, uma caminhada em que precisamos andar a passos largos, sem dar espaço para o retrocesso”, afirma Vitor Castrillo, assistente editorial da Nacional.

Além dos temas abordados, a autora também vem se destacando por escrever sobre família e outros temas densos com um toque leve, poético e sensível, inovando em formatos narrativos. “Ela consegue transitar por diferentes formas de escrita mantendo uma comunicação próxima com o leitor. Em Agora que ele se foi, a autora escreve todo o enredo em estrutura de poema. Já Em fogo alto, temos receitas para dar ainda mais sabor à história. Nos dois exemplos vemos enredos envolventes, com personagens femininas críveis e fortes, e somos presenteados com uma leitura fluida, com diversas discussões válidas. Não à toa Acevedo conquistou público e premiações por suas obras, sendo que ambas as últimas foram muito pedidas pelo público leitor até serem trazidas pela Nacional”, explica Thereza Castro, supervisora editorial do Skeelo.

Quem também indica a autora pelas mesmas razões é Paulo Ratz, influenciador do segmento literário, à frente do canal Livraria em Casa, e apaixonado pela autora: “Eu gosto muito que, por mais que ela escreva para um público mais jovem, as narrativas são versáteis o suficiente e funcionam para as pessoas de todas as idades. Ela não simplifica as questões para que tenha uma linguagem específica para esse público, mas traz o jovem para pensar em pautas mais maduras, além de ter uma escrita super emocionante”, comenta ele.

A união desses elementos todos tornam as obras de Elizabeth Acevedo um convite para o empoderamento e para mostrar que a literatura é cada vez mais um instrumento de conscientização.

Os dois livros da autora estão disponíveis na área premium do aplicativo Skeelo: https://skeelo.app/

*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.

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