Especialista ensina como líderes e empresários podem sair do operacional e construir equipes engajadas, motivadas e autorresponsáveis
Em um cenário de transformações rápidas e crescentes exigências no ambiente de trabalho, empresas que querem crescer de forma sustentável precisam repensar suas práticas de gestão. Para Vivi Quiessi, especialista em liderança e gestão de pessoas, o maior diferencial competitivo hoje não está na tecnologia ou no marketing — está nas pessoas.
“Liderar é mais do que delegar tarefas. É criar vínculos, entender o outro, inspirar confiança e promover um ambiente em que todos possam se desenvolver e entregar o seu melhor”, afirma Vivi. Ela defende que, para isso acontecer, o primeiro passo é a liderança sair do operacional e assumir de fato o papel de líder.
Do caos operacional à liderança estratégica
Vivi desenvolveu o método VOP, que ensina líderes e empresários a saírem do dia a dia sufocante da operação e passarem a liderar com foco em resultados e qualidade de vida — tanto para si quanto para suas equipes.
“Quando o líder está preso na operação, ele não consegue enxergar o todo, perde o controle da equipe e vive apagando incêndios. O método VOP ajuda a virar esse jogo. A partir do momento em que a liderança aprende a atuar no estratégico e olhar para as pessoas tudo muda: o negócio cresce, os resultados aparecem e a vida volta a ter leveza.”
Olhar para as pessoas: uma necessidade, não uma escolha
A crescente preocupação com saúde mental, bem-estar e equilíbrio no trabalho reforça a importância de uma liderança mais humana. Pressão excessiva, conflitos internos, sobrecarga e falta de reconhecimento afetam diretamente o engajamento e a produtividade.
“Uma equipe desmotivada é o sintoma de uma liderança que ainda não aprendeu a liderar, de fato. A escuta ativa, a empatia e o reconhecimento devem estar no centro da gestão de pessoas”, explica Vivi.
Agora é lei
A partir de maio, entra em vigor uma nova exigência legal, a NR01, que obriga empresas a avaliarem o impacto dos fatores psicossociais na saúde de seus colaboradores. Vivi acredita que o movimento representa um sinal claro do que já vem sendo discutido há anos: o bem-estar dos colaboradores precisa ser prioridade porque é o que trará resultados positivos, em todos os sentidos, para as empresas e para a liderança.
“Liderança humanizada não é modismo. É uma estratégia que gera resultados reais. Empresas que investem em pessoas colhem inovação, produtividade, engajamento, qualidade de vida e, acima de tudo, longevidade.”
