Atual campeão peso-médio do SFT e um dos atletas a serem batidos no cenário nacional, Irwing Romero ou apenas “King Kong” estreou no palco do ACA MMA no último dia 12 de março contra o russo Ibragim Magomedov. Sempre agressivo cage, Irwing busca acabar com o duelo desde início, porém, acabou encontrando um rival que procurou a todo custo segurar o ímpeto do brasileiro, que apesar da derrota conseguiu impressionar o público e os organizadores do evento:
— Eles viram que eu sou um cara que gosta de lutar e que gosta de dar show. Infelizmente meu adversário apesar de ser striker entrou para amarrar a luta. Porém, o mais importante foi que não me machuquei, impressionei os russos e eles gostaram. O presidente do evento conversou comigo depois, falou que adorou tudo, desde a entrada com música russa, o chapéu, até a luta. Então fui lá e consegui deixar a minha marca — declarou o atual campeão peso-médio do SFT.
A última luta de Irwing antes de sua estreia no ACA aconteceu em janeiro de 2020, quando o lutador impressionou o Brasil e acabou com o reinado de Rene Soldado no SFT. Desde lá o atleta acumulou algumas lesões que o impediram de voltar ao cage. 100% fisicamente para o combate na edição de número 119 o ACA, o paranaense analisou o que poderia ter feito diferente para ter saído do cage com o braço levantado:
— Foi muito legal poder estrear lá, acredito que estava com falta de ritmo, mesmo treinando direto e estando em excelente forma física. Estava com muita sede ao pote, depois que vi que ele sentiu a mão, queria ir lá e arrancar a cabeça dele e deixei de lutar — ressaltou Kong.
Inicialmente, Irwing iria enfrentar Mukhamed Berkhamov, porém, com pouco mais de 24 horas de assinatura do contrato seu rival foi substituído. Investindo pesado no mercado brasileiro, o ACA assinou recentemente com Elismar “Carrasco”, outro nome que vem se destacando no cenário brasileiro. Questionado sobre a oportunidade de lutar na Rússia em meio a pandemia, o atleta valorizou a oportunidade, mas fez as suas ressalvas:
— O Brasil tem um ótimo mercado, só lutador bom e talentoso. Acho que a tendência é cada vez mais atletas irem, até porque eles pagam em dólar e bem. O bom é que nosso trabalho é recompensado, o lado ruim é que lá não tem moleza, semana passada tivemos um evento onde os 5 brasileiros perderam, então temos que ir acima dos 100% lá, mostrar que o Brasil continua sendo uma potência no MMA — finalizou o paranaense.
Somando 16 vitórias em 25 lutas profissionais, o atleta de 32 anos ainda possui contrato com o SFT, evento que está temporariamente sem realizar eventos devido a pandemia. De contrato com duas organizações, o atleta que representa a Fight Clan e a Madison Team aguarda poder voltar a lutar em ambos os eventos ainda em 2021.