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Inverno aumenta o risco de queda e fratura em idosos

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A cada ano aumentam os casos de idosos que vão a óbito devido quedas na rua ou em suas residências. Segundo o Ministério da Saúde, em 2013, 4.816 idosos morreram vítimas de queda da própria altura. Já em 2022, esse número saltou para 9.592 óbitos. Considerada a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos, as quedas mataram 70.516 idosos, entre 2013 e 2022, no Brasil.

A chegada do inverno aumenta ainda mais o risco de queda. O frio e a umidade dificultam a movimentação, o que os torna mais propensos às quedas. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a estimativa entre os idosos com 80 anos ou mais, é que 40% sofram quedas todos os anos.

De acordo com a radiologista Renata Fernandes Pereira do laboratório CDB, a queda pode estar atrelada ao grau de força muscular e mobilidade do paciente, que tendem a diminuir com o avanço da idade. “As quedas em idosos também podem estar relacionadas a outros fatores clínicos como alterações do equilíbrio, pressão arterial baixa, síncopes, alterações da visão e demência. Além disso, outros fatores ambientais como o uso de tapetes, sapatos inadequados e o hábito de levantar à noite para ir ao banheiro também podem aumentar a chance de um acidente”, explica.

Entre as fraturas mais comuns em pacientes idosos estão as de quadril e fêmur. “Infelizmente, elas são mais difíceis de serem tratadas e, muitas vezes, os pacientes necessitam de cirurgias, implantes ortopédicos e até próteses. Isso afeta também o psicológico do idoso, pois eles perdem sua mobilidade e sua independência”, conclui.

PREVENÇÃO

A radiologista destaca algumas dicas para evitar essas quedas:

● Cuidado ao levantar da cama. Sente-se primeiro e fique alguns minutos nessa posição, isso faz com que o sangue circule pelo cérebro, evitando tonturas;

● Tenha um abajur próximo e acenda sempre as luzes para ir ao banheiro, assim você não corre o risco de tropeçar em algum objeto.

● Evite tapetes em toda a casa ou use tapetes especiais antiderrapantes;

● Amarre o cadarço de forma firme e segura e utilize sapatos com sola antiderrapante.

● Evite calçados com salto e substitua os chinelos muito frouxos;

● Adapte a casa com instalação de barras de apoio, especialmente em espaços onde há maior uso de água, como banheiro e cozinha.

● Organize e deixe a casa de forma a facilitar a locomoção do idoso, com móveis e objetos de fácil alcance.

● Mantenha a área de circulação livres de fios e demais itens que possam atrapalhar o trajeto;

● Procure ajuda de um ortopedista para avaliar a saúde dos ossos anualmente.

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