Graças à Resolução CVM 88, investimento antes restrito a fundos e family offices chega ao varejo com aporte mínimo de R$ 1.000 e elevado padrão de governança
A GCB Investimentos concluiu a estruturação de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) no valor de R$ 25 milhões voltado ao financiamento do Gran Vellas Wind, loteamento de alto padrão em Jericoacoara (CE). A operação, que foi estruturada em tranches liberadas conforme o avanço do empreendimento, será ofertada por meio da plataforma PeerBR, braço de distribuição de crédito privado do grupo, com investimento mínimo de R$ 1.000 e rentabilidade de IPCA + 14% ao ano. O modelo adotado reforça como, a partir da Resolução CVM 88, instrumentos do mercado de capitais estão sendo usados para democratizar o acesso a projetos estruturados, com governança, garantias reais e lastro em ativos sólidos imobiliários.
Além do apelo técnico, o projeto tem rosto e voz conhecidos: o cantor Zezé Di Camargo é um dos participantes e assina a campanha publicitária do empreendimento. Ao lado dele está o empresário João Gondim, conhecido como o “Tubarão” do mercado imobiliário. Juntos, eles impulsionam um projeto que prevê, além do loteamento, a posterior construção de um resort com beach club, hotel e restaurantes, com potencial de transformar o destino turístico em um polo de alto padrão.
Todas as garantias reais da operação — como os terrenos e a carteira de recebíveis — passaram por análises contratuais, jurídicas e financeiras minuciosas conduzidas pela GCB, com visitas in loco e pareceres técnicos independentes. O PeerBR também elabora relatórios mensais enviados aos investidores, detalhando o andamento da obra, a qualidade da carteira e quaisquer fatos relevantes.
A liberação de recursos é condicionada a marcos de obra e cada tranche passa pelo crivo jurídico e técnico da GCB Investimentos acompanhando o cronograma físico e financeiro do projeto, além das vendas. Os pagamentos aos fornecedores são aprovados pela GCB, que também controla as contas escrow e monitora a operação junto a auditorias externas.
“A Resolução CVM 88 e a tecnologia de plataformas como a nossa, regulada pela CVM, tornaram possível abrir esse mercado com segurança e transparência. Esse movimento viabiliza que operações desse tipo, antes restrita a investidores de grande porte, agora estejam acessíveis ao público de varejo — com as mesmas garantias, estrutura jurídica e padrão de governança”, afirma Victor Moura, Diretor de DCM da GCB Investimentos.
Desde 2024, a GCB Investimentos já estruturou sete operações semelhantes, duas delas já liquidadas com 100% de adimplência e outras cinco em andamento e integralmente adimplentes com suas obrigações. Ainda em 2025, ao menos outras cinco novas operações devem ser disponibilizadas na plataforma. O modelo é uma resposta ao vácuo de financiamento para projetos imobiliários regionais de pequeno e médio porte – geralmente fora do radar dos grandes fundos, mas com potencial similar em termos de vendas, obras e garantias.