Gabriel Costa surge como uma grande promessa na arte suave, o atleta que nasceu em Boston, mas veio morar ao Brasil aos 3 anos, retornou à cidade onde nasceu para treinar e viver do esporte como atleta profissional. Vivendo na cidade há 4 anos, o atleta representa a equipe BTT Boston e conta com os ensinamentos do mestre Daniel Gazzone em Massachusetts. Prata no World Pro, um dos principais torneios da modalidade no mundo, o atleta metade brasileiro, metade americano, falou sobre as principais conquistas no ano em meio a pandemia:
— Neste ano, pelo fato da pandemia, não pude competir como gostaria. Tinha o plano de focar nos mais importantes, no caso o Pan, Mundial com e sem kimono, seletiva do ADCC e World Pro. Tudo ocorreu bem no Pan-Americano, recebi a minha faixa-marrom logo após esse campeonato. Lutei no Open da IBJJF onde acabei me machucando e tive que ficar de fora do Mundial e da seletiva do ADCC. Optei por lutar no World Pro onde disputei o meu segundo torneio como marrom e conquistei a prata — declarou Gabriel ao analisar a sua performance esse ano na arte suave.
Competindo na divisão dos meio-pesados e pesados, o lutador soma como uma de suas principais conquistas o título do Pan e do World Pro que conquistou em 2018, quando disputou pela primeira vez um campeonato internacional no Jiu-Jitsu. Faixa-marrom com apenas 20 anos de idade, o atleta pode ser considerado uma joia do Jiu-Jitsu mundial. Apesar de ter sido graduado a marrom em 2021, o atleta já mira a faixa-preta, uma de suas maiores aspirações na modalidade.
— Pretendo começar o ano competindo na seletiva do ADCC no Brasil, e focado em conquistar o duplo ouro no Pan e no Mundial no final do ano. Vou em busca do primeiro lugar no World Pro, e se Deus quiser a tão esperada faixa preta — finalizou o faixa-marrom ao falar sobre as principais metas para o próximo ano.
Morando nos EUA desde os 16 anos, o atleta é auxiliado na parte física por Jhonny Loreti, além de representar a Fuji Sports. Além dos títulos já citados, o lutador já disputou superlutas no Fight to Win, um dos principais torneios de submission dos EUA, além de ter ficado com o duplo bronze no Charlotte Open.