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Existe um limite para a capacidade da memória humana?

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Afinal, teríamos nós alguma limitação para guardar e absorver informações? Neste artigo mostramos mais sobre a capacidade da memória humana.

A memória humana sempre foi tema de muito fascínio por séculos. Desde que descobrimos a origem dos pensamentos e começamos a entender, através da neurociência, como se dão alguns processos.

Com os avanços científicos, eles permitiram que entendêssemos mais sobre as peculiaridades sobre o cérebro e o sistema nervoso. Passamos a compreender também como se dão os sequenciamentos e pelo que cada parte do cérebro é responsável.

Entretanto, ainda nos resta muito por descobrir! Isso é, afinal, um combustível para seguirmos pesquisando e descobrindo cada vez mais coisas novas e curiosidades acerca desse órgão incrível. Agora, a capacidade da memória humana seria limitada ou temos recursos infinitos para nunca nos preocuparmos com isso?

Peculiaridades da memória e a absorção de informações

Como já dissemos, a evolução da ciência permitiu entendermos melhor de tudo o que se passa (ou quase tudo) no nosso cérebro.

Foi possível um mapeamento de diversas áreas que, até então, não se conheciam suas funções diretamente.

Isso foi extremamente importante, não só para perceber o funcionamento, com relação a comportamento, memória, aprendizado, como também para questões de saúde. Sendo, portanto, um importante fator para a medicina.

O cérebro possui várias áreas que realizam conexões e transferência das informações que obtemos externamente, relacionando com a memória.

Ela não está, afinal, em apenas um local, mas sim em diversas áreas do cérebro. Dessa maneira, observou-se também com estudos cada vez mais interessantes, a diversidade de ações que afetam a concepção de uma memória.

Temos as memórias de curto prazo, que tem um prazo de validade menor, muito em consideração à pouca relevância que as mesmas representam para o indivíduo.

Já as memórias de longo prazo, no entanto, realizam seus arquivos em outras áreas do cérebro, como no hipocampo. Estas tendem a permanecer por um período de tempo ainda maior. Está, dessa forma, altamente ligada com a capacidade da memória humana e a identificação e recuperação de informações.

Vale ressaltar que temos um cérebro econômico, ou seja, ele atua em grande parte das ações de modo automático. De maneira inconsciente, pensamos e realizamos muitas ações no cotidiano.

Isso porque nosso cérebro deve poupar energia. Se ele percebe algo que já se pensou anteriormente, ele busca isso e, estando forte ou não na memória, desenvolve associações.

Associações, essas, que costumam ser chamadas de heurísticas (ou atalhos mentais). A partir disso, ele gera a resposta para uma questão que nos surge, sem que isso possa demandar muita dificuldade, em uma decisão por exemplo.

Processamento da memória e atalhos mentais

Quando falamos do processamento das informações e na constituição das memórias, devemos levar em conta os fatores que levam a consolidá-las como uma memória.

Acima de tudo, são questões primordiais em um indivíduo, para que aquilo realize uma retenção e fique muito tempo ali na cabeça ou se será um descarte e nunca mais se lembrará daquilo, em um curto espaço de tempo.

Existem os fatores da atenção e da emoção. Quando pensamos nas memórias mais longas, esses itens são essenciais em seu papel para que isso aconteça.

A emoção a que nos submetemos em determinado episódio, faz com que nos lembremos com maior ou menor facilidade daquilo. Assim, se é um episódio que nos marca, com estímulos extremos, de alegria, tristeza, algo fora de nossa rotina, tenha certeza de que será difícil se esquecer.

Quanto à atenção, ela entra em cena quando falamos de percepção dos estímulos externos. Enfim, é como nosso corpo reage e interpreta, no caso, o nosso cérebro, as informações do mundo exterior. 

Visto que uma ação pode demandar uma maior atenção, como por exemplo uma aula na faculdade para uma matéria difícil. Ou até mesmo uma matéria que se tem facilidade e gosta muito, sem dúvidas também o trará mais atento e gerará engajamento naquilo em que se está fazendo.

Portanto, esse item também é relevante quando falamos na concepção e criação de memórias duradouras. Ademais, relaciona-se totalmente com a capacidade da memória humana.

Conclusão

Como vimos com todos esses temas, a memória é um assunto muito complexo. Nossa capacidade é enorme, quando o assunto é absorver, compreender e manipular os dados e informações.

Sabemos que, cada vez mais, no entanto, recebemos várias e várias informações no nosso cotidiano. São inúmeras as situações diárias, das mais simples às mais complexas.

Todas elas requerem que tomemos decisões e escolhas. Isso sempre foi parte de nossas vidas, seres racionais. Mas, ainda assim, nos vemos muitas vezes esgotados com tantas responsabilidades.
Dessa maneira, nosso cérebro realiza os atalhos mentais para poder gerir melhor sua energia. Assim também, se torna capaz de armazenar mais e mais dados, estando longe de atingir a capacidade da memória humana limite.

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