Conhecer os diferentes sistemas disponíveis auxilia na escolha que atenda melhor a demanda da residência, garantindo maior segurança ao investimento
A implementação da energia solar nas residências é uma ótima maneira de promover mais sustentabilidade e economia ao bolso. O Brasil, por ter grande incidência de raios solares, é um local favorável à geração dessa energia renovável. Entretanto, antes de instalar os painéis em um imóvel, é importante conhecer os diferentes modelos de sistemas e em quais situações eles são mais indicados.
O padrão de energia solar mais comum é a fotovoltaica. Nessa tecnologia são utilizados painéis solares ou fotovoltaicos, responsáveis por absorver os raios solares e realizar sua conversão em energia elétrica para o consumo. A partir dessa transformação, é possível ligar qualquer equipamento elétrico presente nas casas, como chuveiros, televisões, computadores, geladeiras e outros.
Para maior geração de energia, são instalados um conjunto de painéis, formando o sistema fotovoltaico. Para que ele seja eficaz em sua atividade, os painéis devem ser instalados em locais ensolarados para que recebam a maior quantidade de raios solares possível durante o dia. Por isso, na maioria dos casos, eles são equipados aos telhados das residências.
A quantidade de painéis a serem colocados deve ser estudada de acordo com o tamanho do imóvel, o número de moradores e como é o seu consumo. Todas essas variáveis são importantes para calcular a geração de energia necessária para abastecer o local e suprir a demanda dos usuários, o que torna o investimento mais seguro, sem placas insuficientes ou em excesso.
Atualmente, existem três tipos de sistemas fotovoltaicos principais. São eles:
On grid
O sistema on grid é ligado à rede de distribuição de energia. Nesse modelo, os painéis convertem a energia gerada para um formato próprio para o consumo direto, ligando os aparelhos elétricos da propriedade, sejam lâmpadas, chuveiros, computadores ou outros.
Por ser ligado à rede convencional, quando não há geração de energia suficiente, é possível utilizar a energia fornecida pela companhia de abastecimento local.
Já o contrário também é possível. Caso a geração de energia seja maior que o consumo, o excedente dessa energia entra para a rede como forma de crédito, que é descontado na fatura.
Off grid
O sistema off grid não é ligado a rede de distribuição de energia elétrica. Esse modelo é indicado para locais remotos, que não podem ser conectados à rede de distribuição, funcionando de maneira independente e autônoma.
O seu diferencial é a presença de baterias, que armazenam toda a energia que não é consumida. Dessa forma, a energia fica disponível para consumo sempre que necessário, seja durante a noite ou em dias pouco ensolarados.
Híbrido
O sistema híbrido possui características de ambos os sistemas. Além de estar ligado à rede de distribuição, ele também possui baterias instaladas para o armazenamento da energia gerada pelos painéis.
Esse tipo de sistema garante o abastecimento em variadas situações adversas. A sua característica principal é a disponibilidade de energia elétrica sem interrupções.
Em caso de baixa geração de energia (pouco sol, período noturno), utiliza-se a energia armazenada nas baterias e da rede. No caso de uma falha no abastecimento, por problemas na distribuição (rompimento de fios, apagões), utiliza-se a energia armazenada nas baterias.
Benefícios
A vantagem da energia solar mais conhecida é a da economia nas contas de luz. Em tempos de aumento de tarifas, esse costuma ser um dos principais motivos que levam à instalação das placas solares. Entretanto, esse não é seu único benefício.
O desenvolvimento da tecnologia a tornou mais confiável e acessível, aumentando a capacidade de retorno do investimento, já que os equipamentos possuem uma durabilidade de mais de 20 anos. Além disso, é uma maneira de contribuir para a preservação do meio ambiente, utilizando uma energia limpa e não poluente.