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Em nova parceria artística, Erica Montanheiro e Angela Ribeiro assumem respectivamente a direção e dramaturgia da peça Burnout, a convite do Coletivo Amapola.

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Em nova parceria artística, Erica Montanheiro e Angela Ribeiro assumem respectivamente a direção e dramaturgia da peça Burnout, a convite do Coletivo Amapola.

Burnout estreia no Centro Cultural São Paulo no dia 7 de setembro, espetáculo traz para a cena a precariedade e o acúmulo de funções que levam ao esgotamento mental e físico na contemporaneidade.

O espetáculo foi idealizado por Lis Ricci, que assina a dramaturgia ao lado de Angela Ribeiro. As duas estão também em cena, junto com as atrizes Palomaris e Priscila Ortelã. Já a direção e o dramaturgismo são de Erica Montanheiro. O processo contou ainda com Ana Elisa Mattos como diretora assistente, Joyce Roma como diretora de arte, Lua Oliveira na direção musical e Gabriele Souza no design de luz. Peça cumpre uma curta temporada de estreia na Sala Ademar Guerra, do Centro Cultural São Paulo (CCSP), entre os dias 7 e 17 de setembro. As sessões acontecem às quintas e sextas, às 19h, e aos sábados e domingos, às 17h.

Amplamente discutido nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia de Covid-19, a síndrome do esgotamento profissional – ou Burnout – foi reconhecida como enfermidade oficial pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apenas em 2022. No Brasil, a doença acomete principalmente funcionários da saúde e da educação, com maior incidência em mulheres e mães.

A ideia do projeto parte da experiência de Lis Ricci, ex-professora de artes da rede municipal de ensino, com o diagnóstico de Burnout. A partir desta premissa, a pergunta que apareceu no processo criativo foi: qual o caminho para se chegar até tal esgotamento? Que escolhas ou falta de opção nos coloca nesse caminho sem volta rumo à precarização do trabalho e a exploração máxima dos corpos no sistema capitalista? “Fui colhendo histórias reais das atrizes, que tinham a ver com esse acúmulo de coisas que a gente faz. No caso do artista, por exemplo, que dá aula, canta, estuda, pega muitos projetos simultâneos, e assume um acúmulo de funções para dar conta de pagar os boletos da vida adulta.”, conta Erica Montanheiro.

A dramaturgia fricciona elementos documentais com a ficção, explodindo os limites da realidade. “Muitos acontecimentos narrados por elas pareciam saídos de uma peça do teatro do Absurdo. Mas eram elementos reais, cotidianos, ligados às relações de poder abusivas.” O texto traz uma peça dentro da própria peça, e a encenação acompanha esse movimento. As atrizes recebem o público, dizendo que aquilo seria um show, mas que não deu tempo de fazer o show, que então farão uma peça, para arrecadar dinheiro para o show. “A matrioska do teatro, uma coisa dentro da outra, que tá dentro da outra.” completa Erica.

Essa repetição de tarefas, essa frenética ação de tirar funções da frente, para logo em seguida executar outra, como um Sísifo atual, está retratada na peça bem além da dramaturgia. Na encenação,as atrizes assumem inúmeras responsabilidades cênicas. Além da atuação, elas cantam, tocam diversos instrumentos, fazem operação de som e de luz, apresentando uma espécie de “estética da exaustão”. O espetáculo ainda emula em seus elementos visuais o boxe (modalidade esportiva recomendada para pessoas diagnosticadas com Burnout que foi estudada como preparação corporal da equipe, e é usada como ação física em algumas cenas da peça).

Apesar da seriedade do assunto, o espetáculo tem momentos de humor. “Entendemos que a precariedade das condições de alguns trabalhos, unidos às relações abusivas e ao acúmulo de funções são os disparadores desse esgotamento. Porém, tudo isso sendo naturalizado nos pareceu tão absurdo que foi impossível não encontrar um humor ácido, quase em tom de deboche, a fim de olhar para esse painel criticamente.”, finaliza Montanheiro.Sinopse

Burnout narra o encontro de quatro mulheres. Uma mãe, uma atriz, uma cantora e uma professora. Esse encontro, que seria um show, vira o ensaio de um show e uma peça dentro da peça. Elas convidam o público a imaginar a história. O começo é uma explosão (ou uma implosão?). E quando tudo vai pelos ares, narrativas se emaranham tentando dar conta de tudo, sem conseguir dar conta de nada. Uma sucessão de fracassos. Elas atravessam os inúmeros acontecimentos e, nessa jornada, compreendem que as máquinas, às vezes, podem ser seus próprios corpos.

Ficha TécnicaDramaturgia: Lis Ricci e Angela RibeiroDireção e dramaturgismo: Erica MontanheiroElenco e criação canções originais: Lis Ricci, Palomaris, Priscila Ortelã e Angela RibeiroDiretora Assistente e preparadora corporal: Ana Elisa MattosPreparação e Direção musical: Lua OliveiraDireção de Arte, concepção de cenário e figurinos: Joyce RomaDesenho e Instalação de luz: Gabriele SouzaFotos de divulgação e cena: Marcelle CeruttiArte Gráfica: Angela RibeiroEstagiária: Isabela CastilhoAssessoria de Imprensa: Pombo CorreioProdução Geral: Movicena Produções (Jota Rafaelli)Realização: Coletivo AmapolaProdutora Associada: Lolita e La Grange Produções ArtísticasIdealização do Projeto: Lis Ricci

Espetáculo contemplado pelo PROAC 01/2022 – TEATRO/PRODUÇÃO DEESPETÁCULOS INÉDITOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

ServiçoBurnout, do Coletivo AmapolaTemporada: 7 a 17 de setembro, às quintas e sextas, às 19h, e aos sábados e domingos, às 17hCentro Cultural São Paulo – Sala Ademar Guerra – Rua Vergueiro, 1000, LiberdadeIngressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)Duração: 90 minutosClassificação: 12 anos

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Teatro

“Gongada Drag” volta ao Recife com show inédito dia 6 de novembro no Teatro RioMar

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Crédito: JP Lima
Crédito: JP Lima

Com elenco formado por drags que são destaque nos streamings e nos palcos, espetáculo vai homenagear Salário Mínimo, artista pernambucana por mais de duas décadas integrante da Trupe do Barulho e que está festejando 40 anos de carreira

Pouco mais de três meses após lotar duas sessões no Teatro RioMar, o espetáculo “Gongada Drag” retorna àquele palco, nesta quinta-feira, dia 6 de novembro, com sua mistura de humor, improviso, números musicais e arte drag. Nesta volta ao Recife, um show inédito, com novo elenco e homenagem especial à drag pernambucana Salário Mínimo, integrante por mais de duas décadas da icônica Trupe do Barulho, artista símbolo do transformismo pernambucano e que celebra 40 anos de carreira.

Criação do ator Bruno Motta, pioneiro da comédia stand up no Brasil, o “Gongada Drag” é fenômeno de público pelo país, com sessões sempre lotadas ao reunir drags que são destaque nos palcos, nas redes e nos streamings, participantes dos maiores realities dedicados ao gênero no país. A “gongada” que dá nome ao show faz referência à comédia “roast”, quando os artistas “fritam” uns aos outros em tom de humor, irreverência e deboche em um ambiente de celebração e humor.

Nesta nova edição no Recife, Salário Mínimo será “gongada” por Suzy Brasil (integrante do “LoL Brasil” e do “Vai que Cola”), Hellena Malditta (finalista do “Drag Race Brasil”), Sayuri Heiwa (Top drag pernambucana), Luciano Rundrox (ator e influencer LGBT conhecido pelo personagem Pastor Ubirajara), Magally Mell (direto de João Pessoa) e Vagiene Cokeluche (do espetáculo “Freirigas”). A apresentação tem o comando de Bruno Motta, anfitrião do espetáculo.

“É uma honra voltar ao Recife, uma terra que tem uma história drag tão rica. Ainda mais para fazer a gongada da Salário Mínimo, uma caricata, que é a base da comédia LGBT do Brasil”, diz Motta.

SALÁRIO MÍNIMO – Comemorando 40 anos do seu personagem drag, Salário Mínimo é uma artista que fez da caricatice uma profissão. Hoje um dos nomes mais conhecidos e respeitados do transformismo pernambucano e brasileiro, começou a carreira na noite, no início da década de 1980. Em 1999 e por mais de 20 anos, integrou o fenômeno Trupe do Barulho e esteve no elenco de espetáculos como “A casa de Bernarda e Alba” e “Ô, mulé, dá um pena”. Seguiu com Jason Wallace e sua Cinderela para a TV no programa “Papeiro da Cinderela”, dando vida a personagens como a cachorrinha Xola.

BRUNO MOTTA – Um dos pioneiros da comédia stand-up no Brasil, Bruno é criador e apresentador do “Gongada Drag”, um dos autores do “Furo MTV”, também conhecido por integrar o “Improvável”. Nome recorrente em programas de TV como “Altas Horas”, “The Noite”, “A Praça é Nossa”, “Domingo Legal”, teve inúmeras participações marcantes no “Programa do Jô”.

 

SERVIÇO

Gongada Drag

Dia 6 de novembro, às 21h

Teatro RioMar: RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina

Informações: www.teatroriomarrecife.com.br e @gongadadrag

 

Ingressos:

Plateia especial: R$ 190 e R$ 95 (meia)

Plateia alta: R$ 140 e R$ 70 (meia)

Balcão: R$ 90 e R$ 45 (meia)

 

À venda no site uhuu.com e na bilheteria do teatro (terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados).

Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/gongada-drag-15279

 

Duração: 120 minutos

Classificação: 14 anos

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Teatro

The Jury Experience garante experiencia imersiva no Teatro RioMar Recife

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Crédito: Divulgação.
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Neste domingo (02/11), o Teatro RioMar Recife recebe o The Jury Experience, que apresenta o caso “Morte pela IA: quem paga o preço?”. Neste drama emocionante, o público se torna o júri e, ao final, decide quem é o culpado e quem é o inocente. O espetáculo, que promete atrair os amantes de casos criminais, começa às 19h30.

A apresentação traz como dilema moral a seguinte situação: um carro autônomo desviou para evitar um acidente e acabou tirando uma vida. A plateia será responsável por julgar quem deve ser responsabilizado, o criador, o proprietário ou a tecnologia. Ao longo da encenação, o público precisará responder perguntas enquanto analisa depoimentos e provas em busca de uma resolução.

O espetáculo proporciona ao público a experiência de participar de um julgamento imersivo. Neste tribunal, tudo é posto à prova, as crenças sobre culpa, inocência e o verdadeiro significado de justiça e moral são colocadas à prova. A montagem transporta o teatro ao vivo para um novo patamar, colocando o público no centro da ação.

The Jury Experience promete uma vivência realista de um julgamento, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural de novembro do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever(https://feverup.com/m/395121).

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We call it ballet recria o clássico A bela Adormecida com apresentação no Teatro RioMar Recife

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Crédito: Divulgação.
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O Teatro RioMar Recife será palco de um espetáculo que promete encantar o público. “We Call It Ballet” apresentará o clássico “A Bela Adormecida” de maneira inédita, em um show de danças e luzes. A apresentação acontece neste domingo, 2 de novembro, às 16h.

O show reúne um seleto grupo de bailarinos com trajes iluminados que brilham no escuro. O ballet clássico se une à tecnologia para criar uma experiência emocionante, em que os dançarinos iluminam o palco com coreografias brilhantes e a magia das luzes.

O clássico “A Bela Adormecida” é recriado e adaptado para o universo do ballet, trazendo o conto da princesa amaldiçoada que é despertada pelo beijo de um amor verdadeiro. A obra ganha vida com saltos e piruetas, em uma produção que vai além da tradição e leva o espectador a uma jornada esplendorosa.

“We Call It Ballet” recria “A Bela Adormecida”, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever: We call it ballet (https://feverup.com/m/259824).

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