Bruno “Tank” ainda destacou metas para o ano e principais nomes da equipe
Treinador consagrado nos Estados Unidos, onde reside e administra a equipe Soul Fighters, Bruno “Tank” sofreu, assim como todas as empresas, com todos os problemas que a pandemia imposta pelo novo coronavírus causou no cenário norte-americano. Com vários planos adiados para 2021, devido ao fechamento das academias por boa parte do ano, Bruno Tank espera que nesse ano posso enfim colocar em prática o objetivo de aumentar o alcance global da Soul Fighters:
— Já estamos agindo, trabalhando, tínhamos um planejamento para o ano passado, que não pôde ser executado devido a pandemia, e agora estamos usando parte desse planejamento para 2021. Revimos algumas coisas, melhoramos outras, e a meta de expansão ainda existe, não só expandir a filial, como principalmente a parte de organização, estrutura e suporte. A Soul Fighters tem muito o que melhorar e expandir, não só nos EUA, como também no Brasil e na Europa.
Bruno Mendes, ou apenas “Tank” como é reconhecido no mundo da arte suave, atualmente administra a equipe ao lado do irmão mais novo Augusto “Tanquinho”, campeão mundial de Jiu-Jitsu, e uma verdadeira estrela na arte suave. Contando com um time de grandes nomes, a Soul Fighters aposta em uma nova geração que tem muito para brilhar nos tatames.
Questionado sobre as principais joias para o futuro, o treinador ressaltou dois nomes de diferentes gerações:
— Temos atletas experientes e outros que estão chegando, então acho que temos um bom equilíbrio com o sangue novo que está vindo por aí. Digo que temos muita expectativa na Madison Wolfe, e em diversas faixas. Tanto na faixa-azul, roxa, marrom, temos atletas que estão chegando bem. Na faixa-preta temos o Igor Paiva que teve um ano excelente e busca manter essa performance. Acho que hoje é o atleta do time que mais se destaca, mas todos que estão lá estão ganhando experiência, com certeza tem mais gente boa vindo por aí, e que estamos preparando para se destacar ainda mais — destacou o treinador.
Assim como a Soul Fighters e suas filiais, todas as equipes de Jiu-Jitsu, atletas e treinadores sofreram financeiramente devido ao cancelamento de eventos e a proibição da abertura das academias. Com o retorno dos alunos e mais recentemente das principais competições de Jiu-Jitsu nos EUA, Bruno Tank espera que em 2021 possa fazer da Soul Fighters uma equipe muito mais organizada e pronta para desenvolver seus atletas e professores de maneira ainda mais eficiente:
— Na verdade, temos vários planos, todos eles são interligados, todos conectados. O primeiro seria se organizar cada vez mais, organizar nosso sistema, introduzir esse sistema para nossas filiais, e criar todo um método de suporte e de capacitação para nossos atletas e professores, assim eles vão poder se destacar ainda mais competitivamente nos torneios, galgando aos poucos em busca do nosso lugar de volta. É preciso trabalhar, em 2021 a meta é trabalhar cada vez mais, nada vem antes do trabalho. Trabalhar quieto, buscar resultados e fazer o que a gente faz melhor — finalizou Bruno Tank.
Faixa-preta desde 2004, quando foi graduado por Álvaro Mansor e Francisco Mansor, Bruno Tank se tornou um dos principais treinadores da América desde criou a Soul Fighters em 2008. A equipe que já tem mais de 12 anos, já conquistou incontáveis títulos em competições de Jiu-Jitsu ao redor do planeta.