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Cloroquina e azitromicina registraram aumento significativo das vendas na pandemia

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A pandemia provocada pelo novo coronavírus pegou o mundo de surpresa. No entanto, desde 8 de dezembro do ano passado, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que houve o primeiro registro da covid-19, a ciência e a indústria farmacêutica não pararam de buscar a cura e o tratamento mais eficaz contra o vírus e a doença.

A InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, fez um levantamento e aponta que ao menos 12 medicamentos além da vitamina D já foram utilizados para combater a covid-19, porque seriam eficazes contra ela. Considerando um período de seis meses da pandemia, a venda desses medicamentos em farmácias manteve o volume previsto, com exceção de dois: azitromicina e cloroquina. “Ambos registraram uma curva significativa, apresentando variação de 16% no período de janeiro a agosto, comparado ao mesmo período de 2019, e mais de 100% apenas nos primeiros 30 dias da pandemia, quando comparado ao ano anterior”, comenta Bruna Silvestro, Diretora Comercial da InterPlayers.

Além desses dois, foram pesquisados o uso de lopinavir, ritonavir, nitazoxanida, heparina, ivermectina, remdesivir, dexametasona, daclatasvir, sofosbuvir e fenofibrato. Ainda em março, a combinação de lopinavir e ritonavir, utilizados no tratamento anti-HIV, foi testada, mas não se mostrou eficiente no combate ao novo coronavírus, de acordo com estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine. No mesmo mês, acreditou-se que a vitamina D poderia reduzir o risco de contágio, contribuindo com a regulação do sistema imunológico.

O medicamento annita (nitazoxanida) foi testado na China, mas não apresentou resultados positivos, sendo mais tóxico e menos eficaz que a cloroquina no combate ao coronavírus. A heparina, medicamento anticoagulante, começou a ser utilizada no Brasil em abril, no tratamento de casos graves. Antes disso, a substância chegou a ser testada na China, apontando que a mortalidade dos pacientes que a utilizaram foi menor que dos outros.

Em maio, a ivermectina, medicamento capaz de combater vermes, parasitas e ácaros, teve disparo nas vendas, com a especulação baseada em um estudo iniciado na Austrália, segundo o qual o medicamento seria eficaz para tratamento da covid-19. Depois disso, a Anvisa começou a exigir a retenção da receita na compra do medicamento; porém, em setembro, o requisito foi derrubado.

O remdesivir, medicamento antiviral, surgiu por volta do mês de maio como nova promessa contra a covid-19, reduzindo o tempo de internação em alguns casos, e acabou sendo liberado nos Estados Unidos para casos severos, emergencialmente.

“No mês de junho, um estudo de Oxford apontou a dexametasona como capaz de reduzir as mortes por covid-19, em casos graves. Dexametasona e outros corticoides são medicamentos de baixo custo usados principalmente em doenças inflamatórias”, diz Silvestro. No mesmo mês, estudo liderado pela Fiocruz envolvendo daclatasvir e sofosbuvir, medicamentos usados para tratamento de hepatite C, mostrou-se eficaz no tratamento da covid-19. Em julho, uma pesquisa realizada em Israel identificou o fenofibrato como possível medicamento capaz de transformar a gravidade da covid-19 para um nível equivalente ao resfriado comum.

Porém, nesse período, entre os medicamentos citados, dois se destacaram e geraram discussões no mundo inteiro. Ainda em março, a cloroquina se mostrou eficaz em alguns casos de covid-19. Posteriormente, estudo feito na Universidade de Nova York apontou que a combinação de cloroquina e azitromicina também poderia ser opção eficaz. Foi com essa combinação que o presidente Jair Bolsonaro se tratou quando contraiu a covid-19.

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