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Teatro

Cia K estreia o espetáculo “O Trapezista” apresentando a união entre circo e inteligência artificial a serviço da arte, no Sesc Pinheiros

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Cia K
Kiko Caldas. Foto: Maurício Jordy

Apresentações nos dias 19, 20 e 21 de janeiro de 2024

 Após o espetáculo do dia 21/01, a Cia.K conversa com o público sobre o processo de criação e outras curiosidades que envolveram a montagem do espetáculo.

Os workshops gratuitos de “Segurança no circo” acontecerão dia 23/01, com Kiko Caldas, e “Dramaturgia para artistas circenses” será no dia 24/01, com inscrições a partir de 17/01.

O Espetáculo inédito – O Trapezista, da Cia. K, é inspirado no conto “Primeira Dor”, escrito por Franz Kafka entre 1922 e 1924. Trazido para os dias de hoje em formato que propõe momentos de reflexão, números circenses clássicos, esquetes de humor, acrobacias aéreas, projeções com inteligência artificial, interação em videochamadas, e ao centro: ele – o trapezista – vivido por Kiko Caldas, que comemora 30 anos de carreira e história no circo brasileiro. Apresentações nos dias 19, 20 e 21 de janeiro de 2024, no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros. 

Com direção e dramaturgia de Lucienne Guedes (Teatro da Vertigem, ECA-USP), O Trapezista traz uma reflexão profunda sobre a vida, a carreira, as incertezas, os amores e desamores, em um cenário de um picadeiro clássico envolto por uma tela holográfica que traz imagens em inteligência artificial criadas por Maurício Jordy e sua equipe. Além de ter Kiko Caldas no papel do trapezista, o espetáculo conta no elenco com Adriana Telg, Mateus Bonassa e Josi Stevanato artistas circenses com mais de 20 anos de carreira e equipe de 23 pessoas do meio artístico envolvidas.

Concepção do espetáculo

“O Trapezista”, da Cia. K, foi concebido durante a pandemia, em período de isolamento social. Assim como o personagem trapezista do conto de Franz Kafka, que não queria mais descer de seu trapézio para evitar a convivência com outros seres humanos, Kiko Caldas se viu isolado, sem os amigos, sem a energia do palco e numa convivência cada vez mais virtual e solitária. Assim, convidou Lucienne Guedes para construir a dramaturgia do espetáculo. Acostumada ao processo colaborativo, Lucienne dirigiu o processo de criação e, juntos, realizaram uma série de workshops sobre a obra de Kafka e depoimentos pessoais, experiências vividas, assim nasceu O Trapezista.

Trecho do conto “Primeira Dor”


“Um artista do trapézio – como se sabe, esta arte que se pratica no alto da cúpula dos grandes teatros de variedades, é uma das mais difíceis entre todas as acessíveis aos homens – tinha organizado sua vida de tal maneira que permanecia dia e noite no trapézio. Todas as suas necessidades, aliás bem íntimas, eram atendidas por funcionários que se revezavam, vigiavam embaixo e faziam subir e descer, em recipientes construídos excepcionalmente para esses fins. Os diretores o perdoavam, porque era um artista extraordinário e insubstituível”.

Sinopse “O Trapezista”

Assim como a personagem literária de Franz Kafka, o trapezista da peça (Kiko Caldas) é um artista com longa trajetória profissional. Se o personagem do conto mostra que as primeiras rugas começam a se desenhar na lisa testa de criança do artista trapezista, Kiko Caldas tem 54 anos e coleciona “troféus de guerra” com lesões musculares reconstituídas e muita história de voos e quedas, a sua paixão pela arte o move a continuar.


Ao tomar a iniciativa de cruzar a história ficcional do trapezista kafkiano e a história biográfica e testemunhal de Kiko Caldas, a dramaturgia cria um espetáculo que, além de belos momentos circenses realizados e criados por um artista experiente, propõe também reflexão sobre as escolhas e significados da vida – uma reflexão sobre o isolamento, os afetos e a solidão. O espetáculo traz à tona a beleza do trapézio e, ao mesmo tempo, aspectos filosóficos e existenciais que atravessam a vida do protagonista e de diversos artistas.


E como Kiko Caldas é movido pela vontade de inovar, acrescentou a tecnologia ao espetáculo e o desafio de unir a arte à inteligência artificial.

Além das apresentações, o público interessado pode participar dos workshops:

“Segurança no circo”, com Kiko Caldas, no dia 23/01, em que serão abordadas técnicas para montagem de equipamentos e estruturas para realização de números aéreos. Atividade direcionada à técnicos e artistas circenses. Inscrições no Portal, a partir de 17/01. Vagas limitadas. Grátis.

E “Dramaturgia para artistas circenses”, em 24/01, que abordará processos de criação e números para composição de espetáculos. Direcionado à artistas circenses e estudantes de artes cênicas. Com inscrições no Portal, a partir de 17/01. Vagas limitadas. Grátis.

Ficha técnica

Direção e dramaturgia: Lucienne Guedes
Concepção: Kiko Caldas
Assistente de direção: Gabriel Jenó
Elenco: Kiko Caldas, Adriana Telg, Mateus Bonassa e Josi Stevanato
Artistas convidados (participações virtuais): Gianfranco Di Sanzo, Tayná Caldas, Malu Caldas e Gabriela Kirsten
Técnico e contra-regra: Vagner Junqueira
Trilha sonora: Marcelo Pellegrini
Direção criativa e edição de vídeo: Mauricio Jordy (Janela Digital)
Motion Designer: Diego Fortes e Felipe Teixeira Campos (Janela Digital)
Produção Janela Digital: Jéssica Lopes
Desenho de luz: Miló Martins Assistente de iluminação: Rodrigo Daghuro
Preparação corporal: Irupé Sarmiento
Figurinos: Caia Guimarães
Produção Executiva: Tayná Caldas e Laila Guedes
Produção Comercial: Carol Santiago
Divulgação: Mara Conti (Cadência Comunicação)
Divulgação Mídias Sociais: Rafa Scauri e Tayná Caldas
Operação de vídeo e projeção: VJ Ulster
Operação de som: Dugg Mon

Realização: Sesc

MiniBio Cia K

A Cia. K é uma empresa ligada aos segmentos de arte & cultura, educação, entretenimento e eventos.

A companhia foi criada e é dirigida por um dos pioneiros em São Paulo e no Brasil a realizar espetáculos de Circo Contemporâneo, KIKO CALDAS, que alia apresentações corporais, acrobáticas e aéreas com outras linguagens como dança, teatro, música e multimídia. Kiko foi um dos fundadores do Acrobático Fratelli, da Fractons e foi integrante por 8 anos da Cia. Lúdica Dança e está completando trinta anos de carreira.

A Cia. K desenvolve trabalhos para fins culturais, educacionais, sociais e corporativos. Atua principalmente nas áreas de arte e cultura e efeitos visuais para cinema. É altamente especializada em artes corporais, acrobáticas e aéreas.

Completando quase uma década de existência a Cia. K conta com um grande repertório de espetáculos e participações em grandes eventos como Expo Dubai, Rock in Rio, entre outros.

Serviço

O Trapezista
com Cia. K
Dias 19, 20 e 21 de janeiro de 2024. Sexta e sábado, às 21hrs. Domingo, às 18h.
Ingressos: R$ 12 (credencial plena), R$ 20 (meia) R$ 40 (inteira)

Local: Teatro Paulo Autran
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos

Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$12 (credencial plena) e R$ 18 (credencial MIS, credencial atividades e não credenciados ao Sesc).

Informações e ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/o-trapezista/

Assessoria de imprensa Cia. K
Mara Conti | maracont@gmail.com | 11 98333-7196

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The Jury Experience garante experiencia imersiva no Teatro RioMar Recife

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Neste domingo (02/11), o Teatro RioMar Recife recebe o The Jury Experience, que apresenta o caso “Morte pela IA: quem paga o preço?”. Neste drama emocionante, o público se torna o júri e, ao final, decide quem é o culpado e quem é o inocente. O espetáculo, que promete atrair os amantes de casos criminais, começa às 19h30.

A apresentação traz como dilema moral a seguinte situação: um carro autônomo desviou para evitar um acidente e acabou tirando uma vida. A plateia será responsável por julgar quem deve ser responsabilizado, o criador, o proprietário ou a tecnologia. Ao longo da encenação, o público precisará responder perguntas enquanto analisa depoimentos e provas em busca de uma resolução.

O espetáculo proporciona ao público a experiência de participar de um julgamento imersivo. Neste tribunal, tudo é posto à prova, as crenças sobre culpa, inocência e o verdadeiro significado de justiça e moral são colocadas à prova. A montagem transporta o teatro ao vivo para um novo patamar, colocando o público no centro da ação.

The Jury Experience promete uma vivência realista de um julgamento, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural de novembro do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever(https://feverup.com/m/395121).

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We call it ballet recria o clássico A bela Adormecida com apresentação no Teatro RioMar Recife

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O Teatro RioMar Recife será palco de um espetáculo que promete encantar o público. “We Call It Ballet” apresentará o clássico “A Bela Adormecida” de maneira inédita, em um show de danças e luzes. A apresentação acontece neste domingo, 2 de novembro, às 16h.

O show reúne um seleto grupo de bailarinos com trajes iluminados que brilham no escuro. O ballet clássico se une à tecnologia para criar uma experiência emocionante, em que os dançarinos iluminam o palco com coreografias brilhantes e a magia das luzes.

O clássico “A Bela Adormecida” é recriado e adaptado para o universo do ballet, trazendo o conto da princesa amaldiçoada que é despertada pelo beijo de um amor verdadeiro. A obra ganha vida com saltos e piruetas, em uma produção que vai além da tradição e leva o espectador a uma jornada esplendorosa.

“We Call It Ballet” recria “A Bela Adormecida”, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever: We call it ballet (https://feverup.com/m/259824).

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Celso Athayde exalta “Cinderela Negra” como símbolo de protagonismo e ancestralidade na ExpoFavela 2025

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Espetáculo que reimagina o clássico conto de fadas com cultura afro-brasileira teve apresentação especial na Cidade das Artes

A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, viveu um fim de semana daqueles que ficam na memória. No último domingo (26), a Expo Favela Innovation Rio 2025 chegou ao fim em clima de celebração, depois de dois dias em que arte, cultura e representatividade tomaram conta dos espaços. Entre as atrações que marcaram o evento, o musical infantil “Cinderela Negra” emocionou o público no Teatro de Favela, levando ao palco uma história de força, ancestralidade e encanto que fez muita gente se ver ali.

Foram dois dias intensos, de encontros e trocas que mostraram o poder criativo das favelas cariocas. Artistas, empreendedores e moradores de diferentes comunidades se misturaram em um mesmo propósito: mostrar que talento e cultura nascem em todos os cantos. “Cinderela Negra” completou essa atmosfera com delicadeza e potência, oferecendo a quem assistia a chance rara de se reconhecer em uma história contada com verdade e poesia.

Para Celso Athayde, criador da ExpoFavela e fundador da CUFA (Central Única das Favelas), a presença do espetáculo no evento representa muito mais do que entretenimento. “A Expo Favela Innovation é sobre protagonismo. E o teatro com a negritude no centro é exatamente isso: colocar nossas histórias, nossas dores e nossas potências sob os holofotes. A arte preta é, sim, inovação social e cultural”, destacou.

Uma Cinderela que se parece com a gente

“Em uma vila africana, Cinderela sonha com dias melhores enquanto enfrenta as dificuldades impostas por sua madrasta Mama e suas filhas Kalima e Luena. Sua vida muda ao conhecer o nobre Zulu, mas o caminho até a felicidade será repleto de desafios. Com a ajuda de seu amigo Bunga e a bênção da orixá Obá (que substitui a tradicional fada madrinha), ela embarca em uma jornada de superação, amor e autodescoberta”, diz a sinopse da trama.

O diferencial? Tudo embalado por uma trilha vibrante que mistura samba, afrobeat, forró, kuduro e marimba, fazendo o público vibrar do início ao fim. A atmosfera criada pela montagem transporta quem assiste para um universo onde a cultura negra é celebrada em cada detalhe, do figurino à música, da cenografia às performances dos atores.

Representatividade que transforma

Para o elenco, estar no palco da ExpoFavela teve um significado especial. Akin Garragar, que interpreta Zulu, não escondeu a emoção ao falar sobre a experiência. “Pra gente é gratificante ter essa oportunidade de estar trazendo essa história da Cinderela numa versão afro, digamos assim. Eu, por exemplo, na minha infância não tinha essa referência, principalmente nos contos de fadas. Hoje a gente tá trazendo a Cinderela Negra para crianças periféricas, negras, independente de periferia ou não, mas aqui hoje na Expo Favela, com esse intuito de também levar essa representatividade para as crianças negras, para elas poderem se sentir representadas mesmo”, compartilhou o ator.

Laryssa das Nupcias, a Cinderela do espetáculo, complementou falando sobre a importância de levar o espetáculo para diferentes públicos. “Atingir pessoas de todos os bairros do estado do Rio de Janeiro, acho que é muito importante, que às vezes a gente fica concentrado num lugar só, então acho que a Expo Favela, ela traz isso, né? Então, é gratificante estar aqui, eu tô muito feliz”, disse a atriz, visivelmente emocionada com a recepção calorosa do público.

Akin reforçou ainda a relevância do espaço. “É um palco importante, né? Então, pra gente também, do Cinderela Negra, estar aqui nesse palco é muito importante.”

A força de uma criação coletiva

Rô Sant’Anna, compositora, autora e diretora do espetáculo (que também interpreta a madrasta Mama), fez questão de destacar o trabalho em equipe que deu vida à montagem. “Eu sou compositora e autora e diretora do espetáculo Cinderela Negra, mas ninguém faz nada sozinho. Então eu tive uma equipe muito maravilhosa que me ajudou a colocar isso em pé. É um figurinista maravilhoso, é um preparador vocal, preparador corporal e isso que deu a essa peça essa grandeza. E também a gente trazer a cultura negra, a valorização da beleza da cultura negra para o espetáculo. Então a Cinderela Negra é necessária”, afirmou a diretora.

A palavra “necessária” resume bem o sentimento que ficou no ar após a apresentação. Num país onde crianças negras ainda precisam buscar referências que se pareçam com elas, ver uma princesa preta, numa história que valoriza a ancestralidade africana e afro-brasileira, é mais do que entretenimento. É um ato político de amor e resistência.

Arte e inovação juntas

A ExpoFavela Innovation Rio 2025 provou mais uma vez ser um espaço fundamental para dar visibilidade às produções culturais das periferias. Além das apresentações artísticas, o evento contou com debates sobre temas relevantes, como a mesa “Mídias alternativas: A importância das mídias independentes”, que abriu as atividades do domingo com Rene Silva, fundador do jornal Voz das Comunidades. Silva, que celebra 20 anos de trabalho, falando sobre a transformação digital do veículo e a importância de manter a versão impressa para alcançar moradores sem acesso à internet.

A presença de “Cinderela Negra” no Teatro de Favela mostrou que quando arte de qualidade encontra espaços democráticos, a magia acontece. Crianças, jovens e adultos saíram do espetáculo não apenas com o sorriso no rosto, mas com algo mais profundo: a certeza de que suas histórias importam, de que seus sonhos são válidos e de que a cultura negra merece estar nos holofotes, sempre.

Ficha Técnica do espetáculo

Elenco:

  • Laryssa das Nupcias (Cinderela)
  • Akin Garragar (Zulu)
  • Isabele Brum (Obá)
  • Rô Sant’Anna (Mama)
  • Marcus Saúva (Bunga)
  • Thalita Floriano (Kalima)
  • Paloma de França (Luena)

Texto e direção: Rô Sant’Anna
Direção de ator: Carlos Neiva
Produção: Grupo TB Arte e Relax

 

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