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Barulho de queima de fogos pode desencadear reações graves e até levar animais a óbito, alerta especialista

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Barulho de queima de fogos pode desencadear reações graves e até levar animais a óbito, alerta especialista
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Nas festas de final de ano, como o tradicional Réveillon, é muito comum as comemorações envolverem a queima de fogos de artifício. O barulho e a luz costumam divertir os seres humanos, mas também podem assustar, e muito, cachorros, gatos e outros animais, como vacas, porcos e cavalos. Por conta disso, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) defende que fogos de artifícios com estampidos sejam proibidos e, gradativamente, substituídos por fogos sem ruídos. 

O professor do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário UniFG, instituição pertencente à Ânima Educação, Paulo Henrique Teixeira explica que o estouro provoca estímulos auditivos muito mais intensos nos animais do que nos seres humanos. “Não só os fogos de artifício, mas qualquer perturbação sonora afeta bastante os pets, porque eles têm uma capacidade auditiva maior que a dos humanos. Cerca de quatro vezes maior”, alerta o médico veterinário. 

Assustados, os animais podem ficar muito agitados e estressados. “Para quem tem animais epilépticos, com problemas cardíacos ou outras comorbidades, os fogos de artifício podem desencadear situações graves. Crises convulsivas e desmaios podem gerar danos irreversíveis e até mesmo levar a óbito. A morte pode ocorrer também a partir de alterações cardiorrespiratórias. O animal chega a um nível de agitação e estresse tão grande que pode sofrer um infarto e vir a óbito”, destaca o professor da UniFG. 

Para lidar com o problema, Paulo Henrique dá algumas dicas: evitar deixar os animais sozinhos; mantê-los em locais fechados; permitir que eles se escondam em locais que se sintam mais seguros, desde que os tutores fiquem de olho para que não se machuquem. Outra dica é tentar abafar o ruído externo com barulhos internos, como de TV, rádio ou mesmo conversando com familiares em um tom mais alto do que o normal.    

“Nessas situações, o melhor é evitar ficar agradando o animal ou pegá-lo no colo o tempo todo, porque isso pode intensificar o medo. O mais indicado é tentar agir com naturalidade para não reforçar que algo fora do normal está acontecendo”, acrescenta Teixeira. 

O professor de Medicina Veterinária da UniFG também pontua que podem ser utilizadas medicações, mas somente com a devida prescrição médica. “Sempre procure um médico veterinário porque ele vai tomar as devidas precauções. Se for um animal que realmente sofre muito com o barulho, procure um profissional que algumas medicações podem ser indicadas para controlar os sintomas”, sinaliza. 

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