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Aposta em energia renovável gera economia e investimento em tecnologia, diz estudo da PwC

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A pandemia acelerou o investimento e voltou atenções para a circularidade em todos os processos, fazendo com que as companhias, principalmente do setor de energia, repensem seus modelos de negócios e ampliem o uso de energias renováveis, reciclagem, combustíveis fósseis, entre outros. É o que revela o estudo Taking on tomorrow – The rise of circularity in energy, utilities and resources, da PwC.

O relatório mostra – sob uma ótica mais ampla e atual – que ao investir em energias renováveis, em um cenário de significativos aumentos na conta de luz, as empresas têm a possibilidade de economizar e reverter verbas para investir em mais tecnologia. Isso permite uma atuação mais sustentável e, consequentemente, melhora o valor de mercado no caso de empresas de capital aberto. Além disso, empresas podem ter benefícios se traçarem planos que visem a integração do pensamento circular às estratégias centrais (ainda que não consigam seguir todas as recomendações), mostrando exemplos de companhias que estão avançando na implantação de energias renováveis.

Entre os dados apresentados pelo estudo, destaca-se o cálculo da Bloomberg New Energy Finance, apontando que o hidrogênio renovável poderia ser produzido a custos entre US$ 0,7 e US$ 1,6 por quilograma na maior parte do mundo antes de 2050. Isso o tornaria competitivo em relação aos atuais preços do gás natural no Brasil, China, Índia, Alemanha e Escandinávia em uma base de energia equivalente e mais barata do que produzir hidrogênio a partir de gás natural ou carvão com captura e armazenamento de carbono.

O estudo também pontua que a BASF publica a proporção de suas matérias-primas que vêm de recursos renováveis e se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Apesar de ter como objetivo crescer mais rápido do que o mercado até 2030, a empresa definiu que irá manter suas emissões estáveis e nos níveis registrados em 2018. No Brasil, um bom exemplo de atuação consciente indicado pelo estudo é o da produtora de biopolímero Braskem, que está produzindo plástico verde a partir da cana-de-açúcar – este tipo de plástico é 100% reciclável e usado por um número cada vez maior de empresas em todo o planeta. A análise indica que muitas barreiras técnicas devem ser superadas em breve e que matérias-primas já podem ser tratadas e recicladas a uma taxa de 65% a 70%.

O estudo da PwC também indica que a produção à base de sucata tende a custar menos do que a produção primária, sendo estratégico melhorar a coleta de sucata, recuperação, separação e classificação de material descartado. De acordo com os dados informados no material, a taxa global de coleta de sucata está atualmente em torno de 85%, com taxas de uso final variando de até 50% para aço de reforço estrutural até 97% para equipamento industrial.

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