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Vendas do varejo baiano caem em relação a maio/22 (-1,6%) e a junho/21 (-5,3%) e têm 2º pior desempenho do país no 1º semestre (-4,0%)

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Em junho de 2022, as vendas do comércio varejista na Bahia voltaram a cair frente ao mês anterior (-1,6%), na série com ajuste sazonal. O recuo veio após o setor ter registrado crescimento (1,4%) na passagem de abril para maio.

Com o resultado negativo, o volume de vendas na Bahia, em junho de 2022, se distanciou ainda mais do patamar registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19 (-6,6%, frente a -5,1% no mês anterior).

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

O desempenho do varejo baiano entre maio e junho (-1,6%) foi o 13º pior entre as 27 unidades da Federação. No Brasil como um todo, as vendas também caíram (-1,4%), com recuos em 23 estados. Os piores resultados ocorreram em Minas Gerais (-7,7%), Espírito Santo (-2,5%), Roraima (-2,5%) e São Paulo (-2,5%).

Por outro lado, os únicos estados com vendas em alta foram Paraíba (2,5%), Tocantins (1,0%), Maranhão (0,4%) e Pernambuco (0,1%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em junho o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu negativo (-5,3%) pelo terceiro mês consecutivo e apresentou a maior queda do país.

No Brasil como um todo, houve variação negativa (-0,3%), porém 13 unidades da Federação registraram índices positivos. As maiores altas foram verificadas em Roraima (13,3%), Alagoas (11,4%) e Mato Grosso do Sul (9,5%).

Com a retração apresentada em junho, as vendas do varejo baiano acumulam queda de 4,0% no primeiro semestre de 2022, frente ao mesmo período do ano passado. O indicador acumulado no ano se manteve negativo pelo sexto mês consecutivo e mostrou a segunda retração mais profunda dentre os estados, superior apenas à registrada em Pernambuco (-5,0%).

No Brasil como um todo, o varejo acumula aumento de 1,4% nas vendas, nos seis primeiros meses de 2022, com 18 das 27 unidades da Federação em alta, lideradas por Roraima (11,8%), Espírito Santo (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,5%).

No acumulado nos 12 meses encerrados em junho (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também está em queda (-6,8%), com o pior resultado do país. No Brasil como um todo, o índice é de -0,9%.

Apenas nove estados apresentam resultados positivos no indicador, liderados por Espírito Santo (6,1%), Roraima (5,9%) e Mato Grosso do Sul (5,6%).

Queda das vendas no primeiro semestre foi puxada por móveis e eletrodomésticos (-29,1%) e combustíveis (-11,5%)

No primeiro semestre, na Bahia, a queda geral das vendas (-4,0%) foi resultado de recuos em 3 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção).

A maior retração e o maior impacto negativo no resultado geral vieram do segmento de móveis e eletrodomésticos (-29,1%), que vem apresentando resultados negativos consecutivamente há 12 meses.

As vendas de móveis e eletrodomésticos também tiveram a maior queda do comércio baiano na comparação entre junho22/junho21 (-29,5%).

O segundo principal impacto negativo nas vendas em geral do varejo na Bahia, no primeiro semestre de 2022, veio dos combustíveis e lubrificantes (-11,5%). O segmento cai seguidamente há 11 meses e também teve resultado negativo na comparação entre junho22/junho21 (-17,9%).

Além deles, as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,0%) também recuaram na Bahia, no primeiro semestre de 2022.

Por outro lado, os segmentos que mais contribuíram para segurar a queda geral do varejo baiano, nos primeiros seis meses do ano, foram tecidos, vestuário e calçados (23,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,4%).

As duas atividades também apresentaram os principais resultados positivos do estado no confronto junho22/junho21 (20,9% e 6,1%, respectivamente).

Varejo ampliado na BA cai frente a maio/2022 (-4,5%), a junho/2021 (-11,2%) e no primeiro semestre (-3,1%)

Em junho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano voltou a cair frente ao mês anterior (-4,5%), na série livre de influências sazonais, após ter tido resultado positivo em maio (2,1%).

O resultado da Bahia ficou abaixo do nacional (-2,3%), tendo sido o 3º pior do país, à frente apenas dos registrados no Ceará (-5,2%) e Minas Gerais (-4,6%). Apenas 4 das 27 unidades da Federação apresentaram resultados positivos: Mato Grosso do Sul (1,2%), Mato Grosso (1,0%), Pernambuco (0,5%) e Goiás (0,4%).

Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia registraram a maior queda do país em junho (-11,2%), terceiro resultado negativo consecutivo. No Brasil como um todo, o índice ficou em -3,1%, com 17 estados apresentando resultados negativos.

No acumulado no primeiro semestre de 2022, as vendas do varejo ampliado baiano também recuam (-3,1%). O resultado é o 2º pior do país, à frente apenas de Pernambuco (-5,3%), e bastante abaixo do nacional (0,3%).

O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No primeiro semestre, ambas as atividades tiveram quedas.

Nos primeiros seis meses de 2022, as vendas de veículos recuaram 0,7%, e as de material de construção caíram 3,4%. Na comparação entre junho22/junho21, ambos os segmentos apresentaram fortes quedas (-25,2% e -11,3%, respectivamente).

O desempenho do varejo ampliado baiano também é negativo no acumulado nos 12 meses encerrados em junho, mostrando uma queda de 1,4% nas vendas, o 11º pior resultado do país, e inferior ao do Brasil como um todo (-0,8%).

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