Brasileiros dão prioridade para comer fora quando possuem vouchers de alimentação, abrindo novas oportunidades para estabelecimentos do setor
Hoje em dia, está cada vez mais comum encontrar empresas que oferecem vale-refeição como benefício para seus colaboradores. Para muitos brasileiros, essa já se tornou a principal forma de pagamento em restaurantes e estabelecimentos do gênero, não se limitando somente aos dias de expediente, mas também aos momentos de lazer. Isso abriu novas oportunidades para o setor alimentício, que pode tirar proveito dessa tendência tanto de forma presencial quanto no delivery.
O sistema de vouchers funciona de forma semelhante a um cartão de crédito. Existem as operadoras, que são as corporações que fornecem o vale-refeição para outras empresas. Esse cartão é creditado mensalmente e pode ser usado em estabelecimentos que atendem àquela bandeira, deixando o pagamento da conta a cargo da instituição que foi contratada.
Sendo assim, acaba sendo vantajoso para todos os lados: para o funcionário, que tem a liberdade de gastar aquele valor como achar melhor; para a empresa, que economiza ao dispensar a necessidade de oferecer alimentação dentro da sua estrutura e, por último, para os restaurantes, que terão mais oportunidades de vender ao aceitar o benefício.
Os estabelecimentos que desejam aderir ao vale-refeição como forma de pagamento precisam negociar diretamente com a fornecedora dos cartões. Algumas cobram anuidade dos restaurantes e lanchonetes parceiros, enquanto outras oferecem um regime isento e mais flexível. Como é uma medida que vai alavancar as vendas, acaba sendo uma alternativa viável, mesmo com os gastos adicionais.
Para começar, é importante garantir que o empreendimento esteja totalmente regularizado e de acordo com as leis. Isso inclui um CNPJ ativo no setor alimentício e registro no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), mas também é preciso fazer um investimento em maquininhas adequadas para cartões do gênero. Nem sempre uma máquina de cartão de crédito aceita a bandeira dos vales-refeições, então esse é um detalhe importante que não pode passar despercebido.
Por último vem o credenciamento do vale-alimentação, que envolve o contrato com as fornecedoras. A taxa cobrada para cada pagamento realizado por VR varia de 6% a 13%, então é sempre indicado fazer algumas simulações para descobrir quais alternativas são mais vantajosas. A tendência é que, quanto maior a variedade de bandeiras, melhor para o negócio, que poderá vender para mais pessoas e garantir uma fidelização ainda maior da sua clientela.