Salas de aula, bibliotecas e laboratórios estão sendo reformados e readequados para retorno dos estudantes
Em março de 2020, quando a pandemia da Covid-19 se tornava uma realidade em todo o estado de São Paulo, a USP decidiu restringir a entrada em seus campi, suspender as atividades presenciais e oferecer todas as aulas teóricas no formato virtual. Agora, com o avanço da vacinação e a queda dos indicadores da pandemia, a Universidade se prepara para receber novamente os alunos de forma presencial a partir da próxima segunda-feira, dia 4 de outubro.
Acompanhando esse movimento, em junho, a Coordenadoria de Administração Geral (Codage) e a Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) disponibilizaram R$ 150 milhões para a reforma dos ambientes de ensino das unidades, incluindo bibliotecas, e também para o aprimoramento da infraestrutura para as atividades on-line.
“Essas ações integradas têm como grande objetivo melhor acolher os estudantes em seu retorno presencial à nossa Universidade. É com planejamento e administração responsável que estamos possibilitando a renovação dos ambientes de ensino de graduação e pós-graduação”, explica o vice-reitor da USP, Antonio Carlos Hernandes.
Os recursos não foram destinados para a construção de novos espaços, mas para a reforma de salas de aula e laboratórios, aquisição de material e equipamentos, melhoria da acessibilidade das bibliotecas, ampliação do acervo e adequação às novas exigências sanitárias.
“Há quase uma década, por causa de dificuldades financeiras, a USP não fazia esse tipo de investimento. Havia muita demanda represada. A COP entendeu que, com a expectativa do retorno, esse poderia ser um momento estratégico do ponto de vista da sustentabilidade orçamentária”, explicou o coordenador de Administração Geral (Codage), Luiz Gustavo Nussio.
Foram contemplados projetos de todas as unidades e prefeituras dos campi que enviaram propostas. O prazo de execução é de até um ano. “O retorno às atividades presenciais é uma oportunidade para melhorar os ambientes de ensino. Alunos e professores terão de reaprender a conviver no espaço da Universidade e a ideia é que esse reencontro se dê em um ambiente melhorado”, explica Nussio.
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Ricardo Macario
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