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Sustentabilidade agrícola começa com a escolha de matérias-primas a partir de fontes renováveis

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O sequestro de carbono na agricultura é uma estratégia eficiente e necessária, que contribui para o combate às mudanças climáticas, melhora a qualidade do solo, fortalece a resiliência dos sistemas produtivos e pode gerar ganhos econômicos para os produtores. Porém, esse processo precisa começar antes mesmo da porteira, ainda na agroindústria

A sustentabilidade na produção agrícola deixou de ser apenas um diferencial e tornou-se uma exigência estratégica para garantir a competitividade e a permanência do setor no futuro. Mais do que atender às demandas de mercado e da sociedade, práticas sustentáveis asseguram eficiência produtiva, preservação ambiental e valorização da cadeia como um todo. Nesse contexto, o sequestro de carbono se apresenta como um dos pilares centrais, capaz de mitigar impactos e transformar a agricultura em uma aliada no combate às mudanças climáticas.

É fundamental compreender que essa sustentabilidade não começa apenas “dentro da porteira”. O compromisso deve estar presente desde a agroindústria, na escolha criteriosa das matérias-primas para a produção de insumos, priorizando fontes renováveis e processos de baixo impacto ambiental. Essa visão integrada, que considera toda a cadeia produtiva, do insumo ao produto final, é o caminho para consolidar uma agricultura mais responsável, eficiente e alinhada às demandas globais por menor emissão e maior captura de carbono.

“Por exemplo, no processo de produção dos biofertilizantes, a Superbac emite menos gases de efeito estufa em comparação a outros produtos do segmento de fertilizantes. Quando o produtor rural utiliza soluções biotecnológicas de matriz orgânica, há um aumento da atividade microbiana no solo, o que favorece o sequestro de carbono e melhora a eficiência na absorção de nutrientes pelas plantas”, explica Letícia Cunha, engenheira agrônoma e responsável pela área de desenvolvimento de negócios regional Sul da Superbac, empresa pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia.

Entre os produtos que já nascem biotecnológicos desde a sua concepção, o destaque é o Supergan, fertilizante biotecnológico que incorpora o Smartgran — um condicionador biológico de solo enriquecido com bactérias inteligentes (tecnologia Smartbac) — no mesmo produto. Ele é o único no setor com essa dupla função registrada no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Os nossos fertilizantes melhoram a qualidade biológica do solo por meio dos micro-organismos. Trabalhamos com um blend de bactérias do gênero Bacillus, que atuam em diversos processos no solo, como a formação de biofilme, solubilização de fósforo, produção de fitormônios e ácidos orgânicos. Essas bactérias também promovem o crescimento vegetal, induzem resistência contra patógenos e contribuem para a captura de gases de efeito estufa (GEE), apoiando práticas agrícolas mais sustentáveis”, detalha a especialista.

Crédito de carbono

Além dos benefícios diretos para o solo, os agricultores que utilizam produtos orgânicos podem obter maior rentabilidade com a geração de créditos de carbono. Na agricultura, esse certificado representa a redução ou remoção de uma tonelada de CO₂ (ou equivalente de gases de efeito estufa) da atmosfera. Na prática, ele é obtido quando o produtor adota práticas sustentáveis que reduzem emissões ou aumentam o sequestro de carbono no solo e na vegetação, como o uso de fertilizantes biológicos, a recuperação de pastagens degradadas, o plantio direto, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) ou o reflorestamento.

Esses créditos podem ser comercializados em mercados voluntários ou regulados, gerando renda extra para o produtor rural e incentivando a adoção de sistemas produtivos mais sustentáveis. “Grandes empresas emitem quantidades significativas de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera. Para compensar essas emissões, elas compram créditos de carbono. O agronegócio pode fornecer esses créditos por meio dos produtores rurais, que formalizam a documentação necessária para participar do programa. Em seguida, a propriedade recebe equipamentos que monitoram o sequestro de carbono no solo e na vegetação”, destaca Letícia.

Conforme explica a especialista, cada prática sustentável adotada é registrada e avaliada para medir a eficiência do manejo. “Nesse contexto, o uso de produtos biotecnológicos de matriz orgânica se destaca como um diferencial importante, pois contribui para a melhora da qualidade do solo e para o aumento do sequestro de carbono, fortalecendo a sustentabilidade das atividades agrícolas”, complementa.

Oportunidade para todos os cultivos

O crédito de carbono pode ser aplicado nos mais variados cultivos. No setor sucroenergético, por exemplo, sua utilização já é mais difundida e consolidada como fonte de renda. Produtores de soja, milho, café e outras culturas, assim como de mandioca e eucalipto, estão começando a utilizar essa ferramenta como estratégia financeira.

Segundo a engenheira agrônoma, o agricultor tem demonstrado crescente preocupação com o tema. “Após enfrentarmos desafios econômicos, como a guerra da Rússia, que evidenciou a grande dependência mundial de fertilizantes, diversos setores passaram a buscar alternativas mais sustentáveis para mitigar riscos. Nesse contexto, o uso de fertilizantes biotecnológicos revelou-se uma excelente opção, pois, além de melhorar a qualidade do solo, também contribui para a rentabilidade das propriedades rurais”, reforça a especialista da Superbac.

Ainda de acordo com ela, ao adotar fertilizantes biotecnológicos, que além de terem papel crescente no sequestro de carbono também nutrem a planta, o produtor aumenta a eficiência do uso dos recursos naturais e fortalece o ciclo do carbono no solo. Assim, o produtor consegue unir produtividade e sustentabilidade. “O sequestro de carbono na agricultura é uma estratégia fundamental para combater as mudanças climáticas. Além disso, contribui para a melhoria da qualidade do solo, fortalece a resiliência dos sistemas produtivos e pode gerar ganhos econômicos significativos para os produtores rurais”, conclui Letícia.

Sobre a Superbac

Fundada em 1995, a Superbac é pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia e detentora da mais moderna biofábrica da América Latina, onde atuam mais de 70 pesquisadores. Líder em bioinovação e referência na substituição de processos produtivos, ela é provedora de soluções sustentáveis e economicamente viáveis, formulando blends específicos de microrganismos e potencializando seus efeitos para solucionar demandas nos mais diferentes segmentos, como: agricultura, saneamento, óleo & gás, bens de consumo, farmacêutico, cosméticos e alimentação humana e animal.

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