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Shopee lidera ranking dos aplicativos de e-commerces mais acessados, mostra Relatório Setores do E-commerce
À frente do Mercado Livre na categoria Apps, loja singapurense registrou mais de 125 mi de acessos, no último mês
À frente do Mercado Livre na categoria Apps, loja singapurense registrou mais de 125 mi de acessos, no último mês
O mercado online ganhou fôlego no Brasil após leve queda em abril. De acordo com a última edição do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, produzido pela agência Conversion, o comércio eletrônico cresceu 4,2% e registrou 2,14 bilhões de acessos, no último mês de maio. O levantamento ainda apontou que, entre os 10 maiores players do mercado, cinco são do setor de importados ou marketplaces estrangeiros. Três são asiáticos: Shopee, AliExpress e Shein. A última edição do relatório conta ainda com a inclusão inédita dos dados de acessos via aplicativos, informação que deixou ainda mais claro o boom dos e-commerces asiáticos no Brasil.
Se considerarmos apenas os acessos por apps, a Shopee, companhia singapurense, fica em primeiro lugar, com mais de 125 milhões de acessos em maio, 40,8% a mais que sua concorrente Mercado Livre, que teve pouco mais de 74 milhões de visitantes no mesmo mês. A loja singapurense é conhecida pelas suas promoções, cupons e gamificação da experiência do usuário dentro do app e site.
Lista dos e-commerces com maiores acessos por aplicativos no Brasil. Fonte: Relatório Conversion do E-commerce no Brasil (Maio/2022)
“O Shopee conseguiu identificar uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo, criou muito senso de urgência com suas promoções e construiu uma verdadeira experiência de busca de achados, que faz com que as pessoas queiram passar cada vez mais tempo dentro do site e do app”, avalia Diego Ivo, fundador da Conversion.
O mundo assiste ao crescimento meteórico das plataformas asiáticas a cada ano. Só nos últimos 12 meses, os e-commerces de países como China e Singapura cresceram vertiginosamente, registrando um aumento de 61,4% de tráfego no Brasil. A Shopee, que no último ano cresceu 74,2% em número de acessos, está apostando pesado no mercado brasileiro.
Em plena pandemia, a plataforma aterrissou no país, ousando com frete grátis e 0% de taxa de comissão para o seller a fim de ganhar penetração no mercado. Segundo projeções da empresa de investimento Bernstein, o Brasil tem tudo para ser o maior mercado da empresa singapurense em número de usuários ativos mensais, podendo, inclusive, ultrapassar o mercado da Indonésia.
Apps entram em jogo
Com a inclusão inédita dos dados de apps, o Relatório dos Setores do E-commerce pode medir com uma precisão ainda maior o comportamento de consumo dos brasileiros. Entre os 18 setores analisados, Comidas & Bebidas foi o que registrou o maior número de acessos de apps, totalizando 58% das visitas totais vindas de aplicativos. Esse crescimento foi liderado pelo iFood, que aparece em primeiro lugar entre os aplicativos de delivery de refeições. Em segundo lugar, aparece o setor de marketplace, que concentra 29% dos seus acessos nos apps é puxado pela Shopee. Para fechar o TOP 3, o mercado de produtos importados recebeu 28% dos seus usuários de maio através dos apps, liderado pelo Mercado Livre.
Mobile é o meio
O celular, inclusive, é o canal mais utilizado pelos usuários para acessarem seus e-commerces preferidos. Em Maio, 74% dos acessos a e-commerce foram feitos a partir de um mobile. Trata-se de uma tendência cada vez mais forte, especialmente com a expansão da internet rápida e móvel para todos os brasileiros. Por outro lado, ¼ dos acessos a sites de e-commerce continuam sendo feitos por desktops. Tablets têm baixa participação e são agrupados nos dados de celular/mobile. Os acessos de aplicativo contabilizam somente aparelhos com sistema operacional Android.
Para ter acesso ao Relatório dos Setores do E-commerce na íntegra bem como sua metodologia, acesse o link: https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce
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Artista plástico Gerson Fogaça estreia exposição “Caos In Itinere” na Argentina
Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza
O Museu Carlos Alonso, em Mendoza, na Argentina recebe a partir do próximo dia 7 de novembro, a exposição “Caos In Itinere”, do artista plástico goiano Gerson Fogaça. A mostra tomará os três pisos do museu e contará com 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.
Com curadoria assinada pela franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o imaginário — entre o que passa e o que permanece.
A produção da exposição é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. A realização é do Instituto Cultural Urukum e a viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
*Obra-chave (5 m) — do veto à reexibição*
Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.
*Trajetória*
Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.
*Próxima etapa internacional*
Após passagem por Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.
Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025
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Noite artística abre o 21º Congresso Espírita da Bahia no Fiesta
Evento acontece até domingo (2) em Salvador e presta homenagens aos 160 anos do primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo
Numa noite marcada por apresentações artísticas (canto, vídeos e dramatizações) foi aberto, na quinta-feira (30), o 21º Congresso Espírita da Bahia. O evento, promovido pela Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), acontece até o domingo (2) no Fiesta Convention Center, em Salvador.
O tema “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei”, foi destacado com as participações das cantoras Andrea Bien e Cássia Aguiar e do Coral da FEEB.
O conclave presta homenagens aos 160 anos do primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, fundado pelo jornalista Luiz Olympio Telles de Menezes, que completa 200 anos de nascido em 2025. A própria FEEB celebra seus 110 anos, a partir da criação da União Espírita Baiana em 1925.
Os oradores espíritas baianos Divaldo Pereira Franco e Jorge Andrea dos Santos, ambos desencarnados, também são distinguidos. Presente à abertura, o presidente da Federação Espírita do Maranhão (Femar), Fábio Souza de Carvalho, representou a diretoria da Federação Espírita Brasileira (FEB).
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Fragmentação de Placas Tectônicas: O Que Significa para as Américas
Um estudo pioneiro mapeou a complexa interação de três placas tectônicas na costa noroeste da América do Norte, revelando um processo de fragmentação que redefine a compreensão sobre os riscos sísmicos e vulcânicos na região.
Destaques:
· A descoberta do “megasistema” tectônico
· A tecnologia por trás do mapeamento inédito
· Fragmentação da placa e suas implicações práticas
· O futuro dos estudos sísmicos na região
O estudo, diga-se, é um marco. Pela primeira vez, geólogos conseguiram detalhar a dinâmica de um “megasistema” tectônico onde três placas se encontram — um avanço crucial para prever a atividade de terremotos e vulcões ao longo de toda a costa do Pacífico.
A pesquisa, conduzida por um consórcio de universidades dos EUA e Canadá, focou-se na região da Ilha de Vancouver. Lá, as placas Juan de Fuca e Explorer deslizam sob a placa Norte-Americana em um processo lento e inexorável, conhecido como subducção.
O mapeamento revolucionário
Para decifrar esse quebra-cabeça geológico, uma equipe de 20 cientistas realizou um escaneamento de alta resolução do leito oceânico. O método: um sonar especializado que varreu uma faixa de 75 km durante a expedição CASIE21, financiada pela National Science Foundation em 2021.
A grande revelação do trabalho, publicado em artigos em meados de 2024, é que a placa Juan de Fuca está se fragmentando. Este processo, que diminui sua atividade geral, não elimina o risco — a região permanece ativa e capaz de gerar terremotos de grande intensidade.
O que isso muda na prática?
Essa fragmentação cria “pedaços” no fundo do oceano e altera a distribuição de tensões ao longo de toda a falha, que se estende do Canadá à Califórnia. Compreender essa mecânica é vital.
A descoberta fornece um novo modelo para interpretar uma das zonas sísmicas mais críticas das Américas. Os dados coletados serão a base para os próximos estudos de risco, permitindo que autoridades se preparem melhor para eventos futuros. Afinal, entender como as gigantes subterrâneas se movem é o primeiro passo para conviver com sua força colossal.
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