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Educação

Projeto ‘Gradua Nóiz’ da Cidade de Deus aprova alunos em universidades

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Turma 2024 do Gradua Nóiz / Arquivo Pessoal

Jovens e adultos da comunidade conquistam vagas em universidades públicas e privadas através do pré-vestibular social

O início de 2025 trouxe motivos de sobra para celebração na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro. Sete estudantes do projeto ‘Gradua Nóiz’, iniciativa da ONG Nóiz, conquistaram aprovações em universidades públicas e privadas, transformando histórias de vida e abrindo novos caminhos para o futuro.

O ‘Gradua Nóiz’, pré-vestibular social que atua no território mais vulnerável da Cidade de Deus, a Rocinha 2, no Karatê, existe há 7 anos e se tornou uma referência de esperança e superação para jovens e adultos que sonham com o ensino superior, mas enfrentam barreiras socioeconômicas para alcançar esse objetivo.

Histórias de superação e persistência

Laís Braz/Arquivo Pessoal

Para muitos dos aprovados, o caminho até a universidade foi marcado por desafios e longos períodos longe dos estudos. É o caso de Laís Braz, 36 anos, aprovada em Serviço Social na UERJ, que estava afastada das salas de aula desde 2008.

“Eu estava totalmente crua para fazer prova, senti muita dificuldade no início, mas posso dizer que o projeto ‘Gradua Nóiz’ é preparado para pessoas como eu”, conta Laís. “Eles têm professores incríveis. Tem a Karen, que é a coordenadora, tem o seu André, a Dona Marília, que proporcionam para a gente alimentação, acolhimento, apoio. E foi por isso que eu consegui não desistir.”

A dedicação da equipe de professores voluntários foi fundamental para que Laís superasse as dificuldades. “Os professores são sem palavras, eles são inacreditáveis, incansáveis, estão sempre arrumando um jeito de explicar se você não entende. Para quem tem dificuldade como eu, eles estão ali do lado, tanto com aulas durante a semana, porque o nosso pré-vestibular era aos sábados, de seis às oito, mas durante a semana a gente tinha aula online. Poderia chamar o professor no privado do WhatsApp, que ele estava prontamente ali para atender”, relata a jovem.

O impacto do acolhimento e da educação de qualidade

João Pedro/Arquivo Pessoal

O acolhimento é um dos pilares da ONG Nóiz, que nasceu da união de quatro amigos decididos a transformar a realidade do Brejo através da cultura, educação, esporte e capacitação. Para além do assistencialismo, o projeto busca promover a emancipação das pessoas atendidas.

João Pedro Santana, aprovado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FAETERJ e em Marketing na UVA com bolsa de 100% do PROUNI, é um exemplo desse impacto transformador. “O Nóiz para mim foi algo incrível. Era meu último ano na escola e não me sentia nem 1% preparado para enfrentar um Enem da vida, além de estar passando por uma situação um pouco complicada financeiramente para pegar esses cursinhos da vida”, revela o jovem.

Para ele, o diferencial do projeto vai além das aulas. “Ana Carla e Márcia sempre cuidando dos alunos do jeito que conseguiam, pra tudo elas davam seus pulos sempre em prol de nos ajudar. E o que dizer da Karen, literalmente nossa mãezona, sempre puxando nossa orelha em relação a faltas, documentos, datas, sempre nos motivando, dizendo sempre que somos capazes de tudo”, compartilha João Pedro.

O estudante resume o que significa a ONG em sua vida: “O ‘Nóiz’ em si não é só mais uma instituição, é um lar, que acolhe, cuida e te ensina a voar com suas próprias asas, mas também ensina que sempre que você precisar vai saber pra onde você pode voltar.”

Transformando vidas além dos muros da comunidade

O sucesso dos estudantes é motivo de orgulho para toda a equipe do projeto, como destaca André Melo, presidente da ONG Nóiz: “Quando chega o final do curso, ficamos todos apreensivos por conta do resultado. Aí ele vem, e a gente fica emocionado. Só nós sabemos a luta que é. É a soma da dedicação deles (alunos) mais todo esforço da gente entregar as melhores condições pra manter o projeto de pé.”

André também ressalta o trabalho voluntário dos professores: “Dão aula de graça porque ainda não temos fôlego para pagar”, conta, evidenciando o espírito de compromisso e dedicação que move o projeto.

A fala do presidente reforça a inspiração que deu origem ao nome da ONG, baseada na música “Nóiz” do artista Emicida: “É nóiz, que corre a caminho do bem, nóiz que disse é nóiz quando não virava um vintém”.

Sonhos realizados e novos começos

No começo de 2025, o ‘Gradua Nóiz’ celebra a aprovação de sete estudantes em diferentes cursos e instituições: Rosa Maria Sales (Letras/Português/Literatura na UERJ e Filosofia na UERJ), Melissa Bento (Relações Públicas na UERJ), Igor Domingos (Ciências Contábeis na UERJ e na IBMR), Maria Clara Martins (Psicologia na UNESA), Tatiane Ramalho (Biomedicina na UNESS), Laís Braz (Serviço Social na UERJ) e João Pedro Santana (Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FAETERJ e Marketing na UVA).

Para Laís Braz, essa aprovação representa muito mais do que uma vaga na universidade. “O pré-vestibular ‘Gradua Nóiz’… esse projeto social foi um divisor de águas, porque mudou minha vida. Eu vou começar a faculdade, é algo que eu já nem… Por mais que fosse o meu sonho, eu não sabia nem como começar, eu achava que não teria como realizar, e graças a eles eu consegui.”

A história de cada um desses estudantes mostra que, com apoio e oportunidades adequadas, é possível superar as barreiras socioeconômicas e transformar sonhos em realidade. Como diz o aluno João Pedro: “E eu só tenho uma coisa a dizer: Obrigado e É NÓIZ!”

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Educação

Sistema Nacional de Educação: Lula sanciona lei e meta é universalizar ensino

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© Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula sancionou a lei que cria o Sistema Nacional de Educação (SNE), modelo inspirado no SUS para organizar a política educacional entre União, estados e municípios.

Destaque:

· O que é e como funcionará o SNE
· Metas: da universalização ao combate do analfabetismo
· O Custo Aluno Qualidade (CAQ) e o financiamento
· Contexto político e tramitação no Congresso
· Alfabetização como política de Estado permanente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (31), a lei que institui o Sistema Nacional de Educação (SNE). A medida, que segue a lógica do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelece uma colaboração obrigatória entre União, estados e municípios — com metas claras e responsabilidades definidas.

O objetivo central do SNE é universalizar o acesso à educação básica e garantir um padrão de qualidade, com infraestrutura física e tecnológica adequada para todas as escolas públicas. A iniciativa, diga-se, é uma tentativa de organizar um setor historicamente fragmentado.

Como funcionará o novo sistema

Em cerimônia no Palácio do Planalto, Lula destacou que o SNE será uma ferramenta para acompanhar o aluno “da creche até a universidade”. O sistema deixa claras as responsabilidades de cada ente federado, evitando o jogo de empurra que tanto prejudica a gestão escolar.

“A gente pode ter informações em tempo real”, afirmou o presidente, vislumbrando uma “cumplicidade positiva entre os entes federados para que a gente possa consagrar essa revolução na educação brasileira”. A expectativa é que a gestão integrada permita melhorar a formação de educadores e a condição das escolas.

Metas e financiamento da educação

Além da universalização, o SNE tem entre suas diretrizes: erradicar o analfabetismo, valorizar os profissionais da educação e cumprir os planos de educação em todos os níveis. A lei ainda apresenta disposições específicas para a educação indígena e quilombola.

Um ponto crucial do texto é a previsão do Custo Aluno Qualidade (CAQ). Esse mecanismo servirá como referência para o investimento mínimo por aluno, considerando o orçamento de cada entidade e as complementações da União ao Fundeb. É a tentativa de colocar números em um dos maiores desafios do país: o financiamento educacional.

Uma longa tramitação no Congresso

A criação do SNE não é novidade — está prevista na Constituição desde 2009. O projeto aprovado pelo Senado em março de 2022 passou por três anos de debates na Câmara, foi aprovado com modificações em setembro e retornou para a análise dos senadores antes da sanção presidencial.

Para o secretário de Educação do Piauí, Washington Bandeira, a sanção é “um momento histórico”. Representando o Consed, ele afirmou que o sistema permitirá executar políticas educacionais com mais eficácia, buscando a tão sonhada referência internacional. Oxente, se a estratégia for bem implementada, a Bahia e todo o Nordeste podem dar um salto de qualidade, articulando suas vocações regionais com a nova diretriz nacional.

Alfabetização como política de Estado

Em ato relacionado, Lula também sancionou a lei que transforma o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada em política de Estado permanente. A medida é crucial: em 2024, apenas 59,2% das crianças da rede pública estavam alfabetizadas ao fim do 2º ano do fundamental, abaixo da meta de 60%.

“Se as crianças não forem alfabetizadas no tempo certo, essa criança perderá tempo na escola”, disse Lula, enfatizando a necessidade de corrigir defasagens que se arrastam por anos. A meta para 2025 é mais ousada: chegar a 64%.

O presidente reconheceu que não há novidade nos projetos, mas sim a concretização de antigas demandas dos educadores. “O que nós estamos fazendo é colocar todo mundo no mesmo tacho para ferver, esquentar o pé de todo mundo ao mesmo tempo”, finalizou, em uma metáfora que define o desafio colaborativo do SNE.

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Educação

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Divulgação
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A PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) é cliente da Minha Biblioteca (MB) há quase uma década. No início de 2025, as empresas iniciaram um projeto colaborativo que impactou diretamente a busca pelo livro na biblioteca digital da MB. 

 

Com a atualização, houve a evolução do envio de metadados do MARC21 (Machine-Readable Cataloging), um sistema internacional para bibliotecas digitais. Trata-se de um formato padrão para a catalogação e intercâmbio de dados bibliográficos em formato legível por máquinas. 

 

Erik Adami, Diretor Comercial da MB, conta que a equipe sempre entra em contato com clientes para entender o que estão precisando para um serviço mais completo. Foi em um desses momentos que as bibliotecárias Josilaine Oliveira Cezar, Gerente de Bibliotecas da PUCPR, e Joyce Leonita da Silva Benincá, que faz a Gestão de Biblioteca Virtual da instituição, levantaram pontos de melhorias na plataforma. “Elas indicaram o que precisava melhorar a experiência do usuário e validaram os ajustes. Demos suporte e fomos evoluindo a plataforma à medida que o feedback do cliente veio”, revela Erik Adami.

 

Ao ser questionada como foi apoiar esse processo, Josilaine Oliveira Cezar respondeu: “A gente gosta de desafio, esse é o ponto! Levar isso para frente também nos deu aquele olhar de que estavam nos ouvindo”. A linha do tempo do período da parceria entre a PUCPR e a MB, iniciada em 2016, contempla um período de transformação digital, inovações nos mercados editorial e educacional e mudanças relevantes no consumo de informação. Além disso, houve momentos históricos, como a pandemia de Covid-19, que gerou o distanciamento social, impulsionando o uso de ferramentas para o ensino remoto no país.

 

“Observamos que na pandemia foi o boom desses materiais online, porque os estudantes acessaram bastante e, hoje, percebemos que não tem mais volta: eles querem realmente a versão online”, aponta Giovanna Carolina M. Santos, bibliotecária da PUC Paraná.

 

A PUCPR possui licenças para mais de 20 mil usuários acessarem os catálogos da MB de Direito, Medicina, Saúde e Bem-Estar, Negócios e Gestão, Tecnologia e Exatas, Educação, Artes, Letras e Línguas.

 

Além de ajudar a instituição de ensino a fornecer uma ótima experiência de aprendizagem com livros digitais ao mesmo tempo que atende às normas do Ministério da Educação (MEC) para biblioteca universitária, a MB também tem otimizado o trabalho na biblioteca ao longo dos anos. De acordo com a bibliotecária Joyce Leonita da Silva Benincá, que faz a Gestão de Biblioteca Virtual da PUC Paraná, os dashboards da plataforma da MB são fundamentais para um trabalho mais estratégico.

 

“A interface da base de dados da MB é intuitiva de mexer, é muito simples. Esses dados acompanhados mensalmente fazem parte da nossa tomada de decisão para entender o que eles estão dizendo. Estamos indo no caminho certo ou precisamos divulgar mais o acervo digital? É sempre focar na experiência do usuário para que ele possa encontrar as fontes que precisa e que possa suprir suas demandas informacionais”, analisa.

 

Para o professor doutor Fabiano Incerti, Pró-Reitor de Missão, Identidade e Extensão (pró-reitoria da qual fazem parte as bibliotecas da PUCPR), a integração da plataforma da MB ao sistema Pergamum, software desenvolvido pela própria universidade, torna o acesso ainda mais fluido. “Em uma única plataforma, estudantes, professores e pesquisadores encontram o que precisam, com rapidez e simplicidade, vivendo uma experiência acadêmica mais plena e enriquecedora”, afirma.

 

Renato Veisman, CEO da MB, explica que a longevidade da parceria vai além da prestação de serviços. “A PUC Paraná é reconhecida como uma das melhores instituições privadas do Brasil e tê-la como nossa cliente há quase uma década mostra como o trabalho entre duas empresas do mercado educacional pode resultar em uma excelente experiência de leitura de obras de referência no ambiente digital. Esperamos que nossa parceria continue ao longo dos tempos, pois ela vem impactando positivamente milhares de estudantes.”

 

 

Sobre a Minha Biblioteca

A Minha Biblioteca (MB) é um ecossistema de aprendizagem que combina tecnologia, inovação, consultoria especializada, biblioteca digital e um acervo com mais de 15 mil ebooks relevantes para a formação. A MB é parceira estratégica das Instituições de Ensino Superior (IES), oferecendo recursos práticos para docentes, discentes, bibliotecários e gestores. Tudo isso de maneira simplificada. 

Há 14 anos no mercado e formada por mais de 50 editoras, a MB ajuda as instituições a atingir nota máxima no conceito MEC e a garantir a conformidade regulatória. Mais informações, acesse o site: minhabiblioteca.com.br

 

Sobre a PUCPR

A PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) possui 65 anos de história, tem um campus sede na cidade de Curitiba e outros campus nas cidades de Londrina e Toledo. A instituição oferece cerca de 100 cursos de graduação, 190 cursos de educação continuada, além de 16 programas de stricto sensu que compreendem diversas áreas do conhecimento.

O Sistema Integrado de Bibliotecas da PUC Paraná (SIBI/PUCPR) possui um acervo físico com mais de 500 mil exemplares e mais de 300 mil títulos, além de jogos e outros itens que compõem a Biblioteca das Coisas (kindle, notebook, carregador de celular, esquadros, sacolas retornáveis, guarda-chuva, entre outros), e o controle bibliográfico totalmente informatizado. Mais informações, acesse o site: pucpr.br

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Educação

Cursos mais buscados pelas mulheres refletem tendências do mercado

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Crédito:Mirjana Pusicic/istock
Crédito:Mirjana Pusicic/istock

Formações em Pedagogia, Direito e Administração seguem entre as preferidas, com destaque para áreas que unem estabilidade e propósito profissional

Nos últimos anos, a presença feminina no ensino superior brasileiro tem crescido de forma consistente. Segundo o Ministério da Educação (MEC), as mulheres já representam 59% das matrículas nas universidades, movimento que reforça o protagonismo feminino em diversas áreas do conhecimento. 

Entre os cursos buscados pelas mulheres, cinco se destacaram por concentrar o maior número de matrículas: Pedagogia, Direito, Administração, Enfermagem e Ciências Contábeis. Essas graduações reúnem características valorizadas por profissionais que buscam tanto estabilidade quanto boas oportunidades de crescimento.

Educação como vocação e oportunidade

O curso de Pedagogia segue como o mais procurado pelas mulheres no Brasil. A área da educação continua a atrair pela possibilidade de impacto social e pela consolidada presença feminina na formação de novas gerações. Além do ensino em sala de aula, o curso oferece caminhos para a gestão escolar e a educação inclusiva, segmentos em expansão.

Na sequência, o curso de Direito mantém sua popularidade entre as mulheres que desejam atuar com justiça social, advocacia pública ou setor corporativo. A formação jurídica também vem se diversificando, com novas disciplinas voltadas à mediação de conflitos, direitos humanos e compliance, que ampliam as possibilidades de atuação no mercado.

Carreiras que unem gestão e cuidado

Administração é outro destaque entre as faculdades mais buscadas pelas mulheres. O curso oferece uma base sólida em finanças, marketing e gestão de pessoas, além de abrir espaço para o empreendedorismo. Muitas profissionais têm encontrado nessa formação a chance de liderar negócios e projetos com propósito.

Já Enfermagem aparece como uma das graduações mais tradicionais e valorizadas, especialmente pela relevância dos serviços de saúde. O curso atrai estudantes interessadas em combinar técnica, empatia e responsabilidade social, qualidades que se tornaram ainda mais reconhecidas nos últimos anos.

As Ciências Contábeis completam a lista dos cinco cursos mais procurados. A formação garante amplo campo de atuação em empresas privadas e órgãos públicos, além de oferecer boas perspectivas de empregabilidade.

Formação alinhada ao futuro profissional

O interesse crescente pelas áreas de gestão, educação e saúde reflete a busca por carreiras que conciliam estabilidade, vocação e inserção no mercado. Faculdades populares como a Anhanguera têm ampliado suas opções nessas áreas, oferecendo currículos atualizados e modalidades flexíveis de ensino, o que facilita o acesso à graduação.

Ao optar por cursos que unem propósito e oportunidades, as mulheres ampliam suas perspectivas profissionais e reforçam seu protagonismo. Essa presença transforma diferentes setores, mostrando o impacto da educação feminina no mercado e refletindo avanços em equidade e influência social.

 

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