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Produção industrial da BA tem os maiores recuos do país, tanto de março para abril (-12,4%), quanto frente a abril de 2020 (-10,0%)

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** Indústria baiana teve quinta queda consecutiva frente ao mês anterior (-12,4%) e o pior resultado do país, bem abaixo do nacional (-1,3%);

** O setor fabril da Bahia segue com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 34,1% abaixo de fevereiro de 2020;

** Maior queda do país frente a abril de 2020 (-10,0%) foi fortemente influenciada pelo recuo na fabricação de derivados de petróleo (-63,3%); 

** Apesar da retração, 7 das 11 atividades da indústria de transformação tiveram aumento de produção frente a abril de 2020, com destaque para os segmentos de outros produtos químicos (36,4%) e produtos de borracha e material plástico (225,3%);

** A produção industrial baiana também apresenta os maiores recuos do país no acumulado dos quatro primeiros meses de 2021 (-16,3%) e nos 12 meses encerrados em abril (-9,8%).

Em abril, a produção industrial da Bahia seguiu em queda (-12,4%) frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal. Foi o quinto recuo consecutivo para o estado nesse comparativo e o mais intenso nesta sequência, que se iniciou em dezembro de 2020.

A queda da produção industrial baiana, na passagem de março para abril, foi a mais profunda entre os 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) Regional do IBGE, sendo bem mais intensa que a registrada no país como um todo (-1,3%).

Apenas 6 dos 15 locais pesquisados tiveram aumento da produção industrial entre março e abril, liderados por Amazonas (1,9%), Rio de Janeiro (1,5%) e Espírito Santo (0,9%).

O setor fabril da Bahia segue com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 34,1% abaixo de fevereiro de 2020.

Além de apresentar a maior retração frente ao mês imediatamente anterior, dentre os locais pesquisados, em relação a abril de 2020, a produção industrial baiana também registrou o maior recuo do país (-10,0%).

Pelo terceiro mês consecutivo, o estado teve a maior retração nacional nesse comparativo, em um desempenho muito pior do que o Brasil como um todo, onde houve alta considerável (34,7%), devido, em grande parte, a uma baixa base de comparação.

Na comparação abril 21/abril 20, 12 dos 15 locais investigados tiveram crescimento da produção industrial, com destaque para Amazonas (132,8%), Ceará (90,2%) e Paraná (55,1%). Além da Bahia, os únicos estados a apresentar resultados negativos foram Goiás (-8,7%) e Mato Grosso (-2,0%).

A Bahia também tem os piores índices do Brasil no acumulado nos quatro primeiros meses de 2021 frente ao mesmo período do ano anterior (-16,3%) e nos 12 meses encerrados em abril (-9,8%). Em ambos os indicadores, o resultado está aquém do apresentado pela indústria nacional (10,5% e 1,1%, respectivamente).

O quadro a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em abril de 2021.

Em abril, quedas em derivados de petróleo (-63,3%) e metalurgia (-25,6%) seguiram puxando a produção da indústria baiana para baixo

O recuo na produção industrial da Bahia na comparação com abril de 2020 (-10,0%) se deu por conta da quarta queda seguida na indústria de transformação (-12,2%). Por outro lado, a indústria extrativa (27,4%) apresentou o seu segundo resultado positivo consecutivo.

Apesar da queda geral no mês, houve retrações em apenas 4 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente no estado, com destaques para a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-63,3%) e para a metalurgia (-25,6%).

Foram esses segmentos que mais puxaram a produção industrial baiana como um todo para baixo.

Entre as 7 atividades industriais com aumento de produção em abril 21/ abril 20 na Bahia, os principais destaques, em contribuição para segurar a queda da indústria baiana no mês, vieram, respectivamente, da fabricação de outros produtos químicos (36,4%) e da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (225,3%), que também apresentou a maior taxa positiva.

Outras atividades com crescimentos significativos, mas com peso menor para o resultado da indústria baiana no mês foram a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (164,6%) e a fabricação de bebidas (102,4%).

Depois de 14 retrações consecutivas, o segmento de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou, em abril, o seu primeiro resultado positivo (1,2%) desde janeiro de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O avanço se deu, porém, depois de o segmento ter tido uma intensa queda em abril de 2020 (-97,2%), em virtude da pandemia.

Mais informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.

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