[ad_1]
** Indústria da Bahia tem segundo avanço consecutivo frente ao mês anterior e registra 3o melhor resultado do país, na passagem de dezembro para janeiro (1,2%);
** Apesar disso, ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde o início da pandemia, operando num patamar 17,5% abaixo de fevereiro/20;
** Frente ao mesmo mês do ano anterior (-3,9%), a produção industrial baiana cai pela 13a vez seguida, com recuos tanto na indústria extrativa (-18,7%) quanto na de transformação (-3,0%);
** Em janeiro, 8 das 11 atividades da indústria de transformação pesquisadas recuaram, puxadas pela metalurgia (-48,0%). Crescimento do segmento de derivados de petróleo (13,1%) evitou retração maior no estado;
** Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2022, a produção industrial baiana segue com maior queda do Brasil (-12,5%).
Em janeiro, a produção industrial da Bahia cresceu 1,2% frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.
Foi o segundo resultado positivo consecutivo para a indústria do estado (havia aumentado 2,1% de novembro para dezembro/21). Ficou acima do índice nacional (-2,4%) e foi o terceiro melhor dentre os 15 locais investigados – abaixo apenas dos verificados em Mato Grosso (4,0%) e Espírito Santo (2,6%).
Apesar disso, o setor fabril da Bahia ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde que se iniciou a pandemia da Covid-19, operando num patamar 17,5% abaixo de fevereiro de 2020.
Dos 15 locais pesquisados pela PIM-PF Regional do IBGE, apenas 5 tiveram altas na produção industrial, na passagem de dezembro para janeiro. Os piores desempenhos vieram de Amazonas (-13,0%), Minas Gerais (-10,7%) e Pará (-9,8%).
Embora tenha apresentado resultado positivo frente ao mês imediatamente anterior, em relação a janeiro de 2021, a produção industrial baiana seguiu em queda (-3,9%) pelo 13o mês consecutivo – recuando seguidamente desde janeiro de 2021.
A queda registrada na Bahia, entretanto, foi menos intensa do que a nacional. No Brasil como um todo, a produção industrial recuou 7,2% em janeiro22/ janeiro21, com resultados negativos disseminados por 11 dos 15 locais investigados. As maiores retrações ocorreram no Pará (-24,4%), Ceará (24,3%) e Pernambuco (-12,3%), enquanto Mato Grosso (43,0%), Espírito Santo (5,4%) e Rio de Janeiro (2,8%) apresentaram os crescimentos mais intensos.
Nos 12 meses encerrados em janeiro, a indústria da Bahia também continua no negativo (-12,5%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores, mantendo o pior resultado do país. No Brasil como um todo, a produção industrial avança (3,1%) nessa comparação, com resultados positivos em 10 dos 15 locais, liderados por Santa Catarina (8,5%), Minas Gerais (8,3%) e Paraná (7,6%).
O quadro a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em janeiro de 2022.
Em janeiro, produção industrial cai em 8 das 11 atividades da transformação na Bahia, puxada pela metalurgia (-48,0%)
O recuo na produção industrial da Bahia em janeiro/22 frente a janeiro/21 (-3,9%) refletiu quedas tanto na indústria extrativa (-18,7%), primeiro recuo após três meses de alta ou estabilidade, quanto na indústria de transformação (-3,0%), que mostra retração mês a mês há um ano, desde janeiro de 2021.
Houve quedas em 8 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente no estado, sendo as mais intensas na metalurgia (-48,0%) e na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-43,9%).
Mostrando a quinta retração consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano passado, a metalurgia também exerceu a principal influência negativa no resultado geral da indústria baiana em janeiro. A atividade acumula queda de 23,8% em 12 meses.
O segundo maior impacto negativo para a produção industrial baiana em janeiro veio do segmento de fabricação de produtos de borracha e de material plástico, que mostrou apenas a quarta maior queda (-21,4%), mas tem peso muito relevante no setor.
A produção automobilística, que apresentou o segundo pior resultado em janeiro e cai 94,6% no acumulado em 12 meses, perdeu tanta participação na indústria baiana, ao longo de 2021, que exerceu apenas a 7a influência negativa entre os 8 segmentos em queda.
Dentre as três atividades com avanço de produção no estado, em janeiro, o principal destaque no sentido de conter o recuo da indústria em geral veio da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (13,1%).
A atividade, que tem o maior peso na estrutura industrial da Bahia, apresentou o maior crescimento e seu quinto resultado positivo consecutivo, embora ainda acumule perda de 15,9% nos 12 meses encerrados em janeiro.
*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.