Home Estilo e Vida Saúde Por que o uso de um medicamento “off label” tem chamado a atenção no Brasil nos tratamentos de obesidade?
Saúde

Por que o uso de um medicamento “off label” tem chamado a atenção no Brasil nos tratamentos de obesidade?

Envie
Default Featured Image
Envie

A obesidade é uma doença crônica. Ao mesmo tempo que essa frase assusta, ela ajuda a explicar o interesse de milhões de brasileiros sempre que surge uma novidade na indústria farmacêutica em relação aos tratamentos para emagrecimento. Desde o ano passado tem gerado muito debate nas redes sociais e grupos de conversa o uso da semaglutida, conhecida comercialmente como Ozempic. “É uma nova medicação que chama a atenção pelos resultados, diferente de tudo que já existe no mercado. Há estudos que apontam uma perda de peso até 50% maior do que em outros medicamentos utilizados”, explica a médica nutróloga Patrícia Cavalcante, que é especialista em emagrecimento e Coordenadora da pós-graduação de Nutrologia da Sanar.

Embora os estudos sejam bem positivos, a especialista explica alguns contextos que pedem moderação no uso do medicamento. “Ele foi aprovado pela agência de vigilância americana, e no país já tem o uso totalmente autorizado para tratamento de diabetes e perda de peso. No Brasil a bula fala por enquanto apenas em uso para diabetes, que foi a primeira indicação da medicação”, pontua. No entanto, tem sido comum pacientes brasileiros fazerem o uso do remédio para emagrecer, já que os médicos que estudam a área podem fazer a prescrição no formato “off label”, ou seja, para uma doença ou condição diferente daquela indicada na bula. “Não há nenhuma irregularidade neste tipo de prescrição, é inclusive muito comum na medicina. Só precisamos deixar bem claro que isso só faz sentido se tiver o devido acompanhamento de um especialista no tema”, completa Patrícia.

Apesar das boas notícias, tem alguns pontos em relação ao medicamento que não são tão animadores assim. O primeiro é o preço, já que no Brasil varia entre R$800,00 e R$1.000,00, além da possibilidade do paciente sofrer efeitos colaterais, como dores de cabeça, tonturas e sensação de vômito. “Ainda é um medicamento pouco acessível. Mas diversos estudos feitos em vários lugares do mundo apontam que é uma droga extremamente segura e com poucas contraindicações”, comenta Patrícia Cavalcante. Sobre a espera do “milagre” a especialista é bem clara: “É importante entender que a obesidade é uma doença crônica que requer tratamento contínuo, envolvendo também hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos. E, em muitos casos, mesmo após a perda de peso é necessário manter a medicação por um tempo”.

Mutirão Agora tem Especialistas faz mais de mil cirurgias em todo país

Mutirão Agora tem Especialistas faz mais de mil cirurgias em todo país

Leia Mais
Pesquisa com coautoria da USP pode avançar tratamento de doença rara

Pesquisa com coautoria da USP pode avançar tratamento de doença rara

Leia Mais
Conforte-se Caxias do Sul com solução inovadora em locação de poltronas para pós-operatório

Conforte-se Caxias do Sul com solução inovadora em locação de poltronas para pós-operatório

Leia Mais
A saúde do coração como aliada da performance: a importância do acompanhamento cardiológico para atletas com o Dr. Daniel Barbosa

A saúde do coração como aliada da performance: a importância do acompanhamento cardiológico para atletas com o Dr. Daniel Barbosa

Leia Mais
Dra. Silvana Correa: O poder da beleza natural com o tratamento de contorno e volume russo para lábios

Dra. Silvana Correa: O poder da beleza natural com o tratamento de contorno e volume russo para lábios

Leia Mais
Envie