As bancadas de cozinha feitas com pedras naturais são belas esteticamente, porém, consomem um recurso da natureza que é finito. Com isso, o porcelanato e as lâminas ultracompactas, material capaz de replicar a aparência e textura, podem tornar o setor de arquitetura mais sustentável por meio de bancadas industrializadas feitas com essa matéria-prima.
O porcelanato também é mais durável e resistente do que as pedras naturais. Além disso, o mercado cerâmico brasileiro é o sexto maior exportador de cerâmica do mundo, chegando a atender mais de 110 países, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer).
“É importante evidenciar que tanto produção do porcelanato como a exploração das pedras naturais impactam o meio ambiente de modos diferentes. No entanto, a durabilidade das bancadas industrializadas de porcelanato faz com que a longevidade do material torne a necessidade de produção dele menor, logo, também diminui o impacto gerado”, explica Fernando Fonseca, arquiteto e urbanista, além de sócio fundador da F3 Bancadas Sustentáveis, especializada em cortes especiais de porcelanato para cozinhas, banheiros e área de festas.
O arquiteto ressalta que pelo fato das pedras naturais serem retiradas de jazidas, formadas pela natureza ao longo de muitos anos, ao explorar as pedras, a natureza não tem a capacidade de repor esse recurso em pouco tempo. Ou seja, é um um material esgotável que não se recupera.
Ainda de acordo com a Anfacer, o Brasil também é o terceiro maior produtor e consumidor mundial de revestimentos cerâmicos, sendo que a produção brasileira desses revestimentos chegou a 721 milhões de m² em 2023.
“Inclusive, alguns mármores já foram extintos e, nesse cenário, notamos que tanto os arquitetos, como os clientes demonstram uma preocupação com isso, mas também com ter um produto final autêntico, de qualidade e resistente à manchas, além de mais higiênico”, reforça Fonseca.
Por que o porcelanato é mais resistente?
As pedras naturais, com o tempo, se desgastam e possuem mais porosidade, o que significa mais espaço dentro dela para acumular fungos e bactérias, causando manchas. O cuidado no dia a dia precisa ser redobrado no caso de uma bancada de mármore em tons mais claros.
Também é interessante reforçar que o porcelanato pode ser reciclável e pode ser reaproveitado em vários processos de construção, tem maior resistência ao fogo e não libera gases tóxicos caso seja queimado. O próprio porcelanato pode ser produzido com argila e outras matérias-primas recicladas.
“Já nas bancadas industrializadas, como Porcelanato ou Lâmina ultracompacta, isso não acontece pois a taxa de absorção e porosidade é de apenas 0,2%, quase impermeável. Fora isso, a questão de resistência a riscos na pedra industrializada é muito maior do que nas pedras naturais”, comenta o arquiteto.
O especialista reforça que o brilho do polimento das pedras naturais é passageiro, com o tempo e uso ele se desgasta não sendo possível reparar e polir novamente depois da bancada instalada.
“Há até meios humanos de fazer um novo polimento na pedra natural, com lixadeiras e politrizes, e alguns produtos, mas não se compara ao que sai de uma marmoraria. Já nas industrializadas, frisando bem que apenas o Porcelanato e lâmina ultracompacta, o brilho não se desgasta devido ao processo de sinterização e polimento dos minérios de forma industrial”, finaliza ele.
Sobre a F3 Bancadas Sustentáveis
Com foco em arquitetos, construtoras e consumidor final, a empresa atua em cortes especiais de porcelanato e já realizou mais de 4 mil projetos, tendo como inspiração a possibilidade de criar bancadas de cozinha, lavabos, banheiros, churrasqueiras, escadas, bordas de piscina e diversos ambientes com uma variedade infinita de cores, formatos e texturas. Saiba mais em: f3cortes.com.br.
