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Para serem inteligentes e eficientes, dietas devem ser prazerosas

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Nelson Justino, nutricionista e professor do curso de Nutrição do Centro Universitário de João Pessoa, destaca que a alimentação saudável também passa pelas tradições culinárias

De forma recorrente, algumas comidas, como o arroz ou o cuscuz, são tidas pelas pessoas como vilãs da nossa alimentação. E, quando menos esperamos, um novo alimento aparecerá dessa forma e será cortado sem qualquer acompanhamento. O glúten é um exemplo: nas redes sociais, há diversas publicações sobre o tema. Mas a saída para uma alimentação saudável passa por algo mais simples: comer com prazer e com uma dieta inteligente.

“O que seria uma dieta bem-feita, prazerosa e inteligente? Primeiro, a pessoa come com prazer e não de forma mecânica, automática. Segundo, a dieta fornece todos os nutrientes e a energia que o indivíduo necessita para sobreviver e realizar as suas mais diversas funções. E terceiro ela não deixa a pessoa com fome”, afirma o nutricionista Prof. Dr. Nelson Justino, do curso de Nutrição do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê).

“O ato de comer é um dos maiores prazeres da vida. E é muito bom comer. Sendo que algumas pessoas, por conta dessas informações distorcidas, têm cada vez mais abnegado esse prazer, fazendo exclusões extremas e deixando de optar pelos alimentos que lhe causam prazer, que elas gostam um pouco mais”, explica.

Assim, deixar de lado o prazer pela comida pode ser prejudicial a um ponto em que a pessoa desenvolve distúrbios psicológicos e até alimentares. A resposta, então, é buscar um equilíbrio nutricional.

“Imagine alguém diabético e obeso que passou a vida toda comendo doce. Ele não vai conseguir excluir totalmente, de uma vez só, o doce. Ele até consegue por alguns dias, mas seguramente a chance de ele retomar esse consumo será muito maior. Então sugere-se que, ao invés de cortar completamente, reduza. Primeiro, para que não tenha nenhum tipo de distúrbio alimentar e, segundo, para manter o prazer no ato de comer”, diz.

Alimentação saudável

A alimentação saudável perpassa também as tradições culinárias e seus ingredientes. Pensando no Nordeste, Nelson lembra o caso do cuscuz, da tapioca e dos queijos coalho e de manteiga, típicos da região, que muitas vezes têm sido cortados pelas pessoas por acharem que seus nutrientes não são saudáveis.

“É muito comum eu receber pessoas de 20 a 30 anos dizendo ‘eu cortei o cuscuz porque eu vi que faz mal e engorda”, ‘cortei a tapioca porque tem um índice glicêmico alto’, ‘o queijo pois tem lactose, que é inflamatória’. E não é bem assim”, conta. “Existem situações que a gente deve cortar lactose ou reduzir a tapioca. Mas cada caso é um caso, e a gente deve ver uma pessoa de uma forma individualizada”, completa.

Assim, é interessante buscar ajuda profissional com um nutricionista para informar o que você gosta ou não gosta, seus objetivos e sua rotina. “Ele fará uma avaliação e identificará se há alguma sensibilidade e necessidade de excluir ou reduzir algum nutriente ou alimento. E, em cima disso, projetará uma dieta específica para você”, finaliza.

 

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