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Outubro rosa: mês de conscientização reforça importância de cuidados periódicos

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O câncer de mama é o mais comum em todo o mundo, sendo superado apenas pelos tumores de pele não melanoma, e correspondem a cerca de 28% de novos casos em mulheres, de acordo com o Ministério da Saúde. Em 2017, foram registradas 17.763 mortes e, para 2020, foram previstos cerca de 66.280 novos casos, segundo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Com a campanha do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, é importante ressaltar a necessidade de diagnóstico precoce da doença.

“Quando a doença é identificada logo no início, o tratamento tem maior potencial curativo”, afirma Aline Pasiani, coordenadora médica da Lar e Saúde, uma das maiores prestadoras de serviço home care do Brasil. “Além disso, o tratamento também se torna menos agressivo. Em casos em que o câncer se espalhou para outros órgãos, por exemplo, o tratamento pode ser mais agressivo e, muitas vezes, não ser o suficiente”.

O câncer é desenvolvido por meio de uma “falha” na renovação celular, cada célula do corpo tem um tempo programado de vida, por meio da renovação as células mais antigas dão espaço a novas células. Se por algum fator genético, por exemplo, essa célula perde o tempo de renovação, não morre e continua a sua replicação, essa multiplicação desordenada começa a formar os tumores na mama. Como existem diversos tipos de tumor, cada um evolui de uma forma diferente e, quando estão maiores, as alterações começam a ser notadas.

“Não existe uma causa única para o surgimento do câncer, mas sim uma soma de diversos fatores. É uma combinação de fatores ambientais e comportamentais — como sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, exposição frequente a raios-x — fatores hormonais, como o uso de contraceptivos hormonais e histórico reprodutivo, além dos fatores genéticos e hereditários, como a idade e o histórico familiar, que corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos”, ressalta Aline.

Por outro lado, a especialista ressalta que a presença de um ou mais fatores não garante o surgimento da doença, apenas aumenta o risco. “Todos temos a chance de ter a doença. Algumas coisas não conseguimos interferir ou alterar, como a idade e nossa genética. Já o que é modificável, como a obesidade e o sedentarismo, podemos ter algum tipo de ação e diminuir nosso risco”.

Por isso, como forma de prevenção, a recomendação é manter um estilo de vida saudável: alimentação balanceada, atividades físicas regulares e manter o peso adequado, podem reduzir em até 28% as chances de desenvolvimento do câncer, segundo o Ministério da Saúde.

“Todo mês é preciso ter cuidado e manter hábitos saudáveis, cuidar da saúde mental e incorporar isso na rotina, o que faz toda a diferença no desenvolvimento de diversas doenças”.

Conhecer o próprio corpo é fundamental

Além de estar atento aos fatores que podem contribuir para o surgimento do câncer, conhecer o próprio corpo é fundamental. Ainda que não substitua o acompanhamento médico, identificar pequenas alterações pode contribuir para o diagnóstico precoce.

“Em geral, eles aparecem como nódulos, sendo a principal manifestação. Surgem como um caroço fixo e indolor, em 90% das vezes. Outros indícios físicos que podem ocorrer são as retrações, alterações na cor e no aspecto da pele na região mamária, mudanças no bico do peito, nódulos nas axilas ou pescoço e saída de líquidos da mama. De todo modo, é importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração”, ressalta Aline.

Segundo orientações do Ministério da Saúde e do Inca, as mulheres devem apalpar as mamas sempre que se sentirem confortáveis, sem nenhuma recomendação técnica específica ou periódica. Caso uma anormalidade seja identificada, a recomendação é procurar um especialista. Além da mamografia, outros exames — quando indicados — podem ser feitos para uma melhor avaliação clínica do diagnóstico e, posteriormente, a indicação de um tratamento.

Exames de imagem preventivos devem ser feitos apenas com indicação

Ainda que o diagnóstico precoce seja fundamental para o sucesso do tratamento, é importante que os exames para a identificação quando não há sinais nem sintomas suspeitos — como a mamografia de rastreamento, por exemplo — sejam feitos apenas com indicação ou em mulheres entre 50 a 69 anos de idade, em um intervalo de dois anos.

Isso porque apesar de ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, os exames podem expor as mulheres a alguns riscos. Além de causar ansiedade e estresse, a realização pode desencadear procedimentos invasivos desnecessários e aumentar a exposição a raios x.

“A prevenção tem uma idade para ser realizada, é o que chamamos de balanço favorável entre benefício e risco. Eu posso identificar alterações benignas antes, mas submeteria essa mulher a um procedimento desnecessário e que traria outros prejuízos. É importante entender o momento certo para pedir o exame certo”, explica a coordenadora médica.

Atendimento em casa como alternativa para tratamento

O tratamento em casa pode ser uma alternativa para esses pacientes, promovendo mais humanização no cuidado, o atendimento possibilita maior satisfação do paciente e familiares, o controle de dor, utilização de medicações que amenizam os sintomas pós quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, trazem muito conforto ao paciente.

“Além do acompanhamento médico em casa, o paciente pode receber todo o suporte multiprofissional para o manejo dos sintomas da doença. Isso permite mais tranquilidade e aproxima a atuação da família no tratamento, o que contribui para um maior suporte ao paciente”, conclui.

Sobre a Lar e Saúde

A Lar e Saúde presta assistência domiciliar em todo o Brasil desde 2002. Suas equipes são formadas por médicos generalistas e especialistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e psicólogos e outros especialistas que o paciente necessitar, toda a estrutura para o tratamento personalizado e humanizado.

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