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Saúde

Os riscos da hipertensão arterial

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Os riscos da hipertensão arterial

26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.
A hipertensão arterial é uma doença crônica que atinge milhões de pessoas no mundo e que traz muitos riscos para a saúde. Ela é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e pode estar relacionada a 80% dos casos de AVC.


A hipertensão é caracterizada pela elevação dos níveis de pressão arterial acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio). O primeiro número (14) é a pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração, o segundo (9), à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.
A doença geralmente é silenciosa, mas algumas pessoas têm sintomas como tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão.


As principais causas da doença são: histórico familiar, estresse, obesidade, consumo exagerado de sal, doenças renais e da tireóide, entre outros.


Os riscos de uma pressão descontrolada são muitos e um dos mais graves é o Acidente Vascular Cerebral (AVC) que pode ser tanto hemorrágico como isquêmico.


Dados relacionados ao Acidente Vascular Cerebral continuam assustando. No mundo cerca de 17 milhões de pessoas sofrem um AVC anualmente, e desses, seis milhões não sobrevivem. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares causadas pela pressão alta, são a principal causa de morte no mundo.


Segundo o Ministério da Saúde é a enfermidade que mais mata no Brasil, com mais de 100 mil vítimas fatais por ano. Especialistas apontam que nove em cada dez casos estão relacionados com fatores de risco que podem ser prevenidos, como hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo.
O AVC é uma alteração do fluxo sanguíneo dentro do cérebro. Cerca de 15% dos casos ocorrem por extravasamento de sangue em alguma região do cérebro, provocando um coágulo, esse é o AVC hemorrágico. Os outros 85% acontecem por falta de sangue em alguma região do cérebro, provocando o AVC isquêmico.


O socorro imediato pode reduzir ou atenuar as sequelas – até 4h30min após o início dos sintomas o paciente tem 30% mais de chances de obter bons resultados – que caso aconteçam serão tratadas com fisioterapia, sessões de terapia da fala e sessões de estimulação cognitiva. A cada minuto sem tratamento 1,9 milhão de neurônios são perdidos.


Embora a maioria dos acidentes vasculares ocorra nas pessoas com mais de 65 anos (o risco é 30 a 50 por mil nesta faixa etária), hoje existe um aumento abrupto dos casos de AVC entre pessoas na casa dos 35 e 55 anos. As vítimas jovens se beneficiam mais do tratamento imediato. É importante que se conheça os sintomas iniciais que são perda súbita de força e formigamento no rosto, braço ou perna de um lado do corpo; dificuldade de falar; perda de visão repentina em um os nos dois olhos; dor de cabeça e sem causa aparente e vertigem ou dificuldade de caminhar.


O AVC atinge mais o sexo masculino e está crescendo entre as mulheres, principalmente no período da menopausa. Uma pessoa que fuma tem 50% a mais de chance de ter um AVC, tanto o hemorrágico como o isquêmico. Uma pessoa que já teve AVC tem grandes chances de desenvolver outro. É muito importante descobrir a causa do primeiro para prevenir o segundo, que na maioria dos casos, possui sequelas mais graves.


Atividades aeróbicas, como caminhar ou pedalar, são as mais indicadas, mas a musculação com orientação também é ótima para prevenir a hipertensão. Manter uma alimentação saudável, usar pouco sal, não fumar e medir regularmente a pressão arterial são algumas medidas de prevenção.


Andre Gustavo Lima é neurologista. Diretor da clínica Neurovida e membro da Academia Brasileira de Neurologia.

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