Teatro
O provocante e intenso espetáculo de circo “Cachimônia” vai ao ar pelo Youtube nesta sexta-feira
Com uma mistura de graça e sensualidade, o espetáculo “Cachimônia” – da Cia Artinerant’s – mostra as peripécias de um casal de acrobatas imersos num relacionamento intenso e cheio de reviravoltas.
Em “Cachimônia” duelos de acrobacias, equilibrismo e magia retratam o jogo envolvente de um casal
Nesta sexta-feira, dia 02 de julho de 2021, às 20h00, a Cia Artinerant’s – grupo de Maíra Campos e Daniel Pedro, ou Nié, acrobatas que também integram o Circo Zanni desde 2004 – apresentam o espetáculo “Cachimônia” no canal do Youtube, que pode ser acessado no link www.youtube.com/channel/UCyg_
Provocante e envolvente, o espetáculo “Cachimônia” mostra as peripécias de um casal de acrobatas imersos num relacionamento intenso e cheio de reviravoltas.
O espetáculo mistura circo, música, humor e artes plásticas para criar situações insólitas, que carregam truques, magia, acrobacia e equilibrismo. Um duelo de acrobacias e danças utilizando elementos como cartas de baralho, taças de vinho, pés, mãos e cabeças em compasso, que denotam a intimidade e sincronia do casal.
No maior estilo “a gata e o rato”, a dupla inicia uma perseguição, um jogo de facas tenso e sedutor, mantendo a curiosidade e atenção dos espectadores.
A beleza e tensão continuam em cenas de equilíbrio sob garrafas e cadeiras com salto alto, entre outras.
Com duplo sentido, o título do espetáculo “Cachimônia” é um termo que remete à cachola (popular referência ao sofisticado intelecto ou à cabeça) e pode significar a paciência e o equilíbrio, no caso, a do casal ao enfrentar o cotidiano com seus altos e baixos, ou a coragem deles em virar esse cotidiano de ponta-cabeça com saltos acrobáticos e notas musicais.
Com direção de Tato Villanueva – ator, palhaço e diretor argentino reconhecido por sua excelência na arte de atuar e ensinar a arte circense, “Cachimônia” contou ainda com a direção de Lu Lopes, a palhaça Rubra, que também dirigiu os outros espetáculos da trilogia do grupo Artinerant’s: Vizinhos e Balbúrdia.
A apresentação faz parte da 1ª Mostra de Repertório da Artinerant’s. As ações fazem parte do projeto aprovado no ProAC Expresso da Lei Aldir Blanc.
A programação segue de modo remoto e gratuito, com apresentações em algumas sextas-feiras dos meses de Julho e Agosto da trilogia composta pelos espetáculos“Vizinhos” (2014), “Balbúrdia” (2017) e “Cachimônia” (2019).
As montagens foram filmadas na lona do Circo Zanni, durante o mês de março, sem público em razão da pandemia, e a Artinerant’s exibe os filmes no canal do YouTube da companhia.
Usando a sátira de forma leve e bem humorada, os artistas além de atuar, são músicos, dançarinos, cômicos, equilibristas, acrobatas, mímicos e ilusionistas.
Ao levar para o ambiente virtual os gestos precisos e coreografados, se apoiando sem medo no circo que dominam tão bem, os performáticos artistas pretendem surpreender o público com uma produção audiovisual de alta qualidade, abusando da inventividade do circo para se adaptar a esse novo formato.
Mais informações em: www.facebook.com/artinerant ou www.instagram.com/artinerant_s
Programação 1ª Mostra de Repertório da Artinerant’s
Espetáculo Cachimônia
SINOPSE: Um espetáculo que mistura circo, música, humor e artes plásticas para criar situações insólitas, que carregam truques, magia, acrobacia e equilibrismo. Com duplo sentido, o título “Cachimônia” é um termo que remete à cachola (popular referência ao sofisticado intelecto ou à cabeça) e pode significar a paciência e o equilíbrio, no caso, a do casal ao enfrentar o cotidiano com seus altos e baixos, ou a coragem deles em virar esse cotidiano de ponta-cabeça com saltos acrobáticos e notas musicais. Duração: 50 minutos
Quando: 02 de julho de 2021 (sexta-feira) – Horário: 20h00
Onde: Canal do Youtube da Cia Artinerant’s
Link: www.youtube.com/channel/UCyg_
Classificação Livre
Grátis
Teatro
The Jury Experience garante experiencia imersiva no Teatro RioMar Recife
Neste domingo (02/11), o Teatro RioMar Recife recebe o The Jury Experience, que apresenta o caso “Morte pela IA: quem paga o preço?”. Neste drama emocionante, o público se torna o júri e, ao final, decide quem é o culpado e quem é o inocente. O espetáculo, que promete atrair os amantes de casos criminais, começa às 19h30.
A apresentação traz como dilema moral a seguinte situação: um carro autônomo desviou para evitar um acidente e acabou tirando uma vida. A plateia será responsável por julgar quem deve ser responsabilizado, o criador, o proprietário ou a tecnologia. Ao longo da encenação, o público precisará responder perguntas enquanto analisa depoimentos e provas em busca de uma resolução.
O espetáculo proporciona ao público a experiência de participar de um julgamento imersivo. Neste tribunal, tudo é posto à prova, as crenças sobre culpa, inocência e o verdadeiro significado de justiça e moral são colocadas à prova. A montagem transporta o teatro ao vivo para um novo patamar, colocando o público no centro da ação.
The Jury Experience promete uma vivência realista de um julgamento, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural de novembro do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever(https://feverup.com/m/395121).
Teatro
We call it ballet recria o clássico A bela Adormecida com apresentação no Teatro RioMar Recife
O Teatro RioMar Recife será palco de um espetáculo que promete encantar o público. “We Call It Ballet” apresentará o clássico “A Bela Adormecida” de maneira inédita, em um show de danças e luzes. A apresentação acontece neste domingo, 2 de novembro, às 16h.
O show reúne um seleto grupo de bailarinos com trajes iluminados que brilham no escuro. O ballet clássico se une à tecnologia para criar uma experiência emocionante, em que os dançarinos iluminam o palco com coreografias brilhantes e a magia das luzes.
O clássico “A Bela Adormecida” é recriado e adaptado para o universo do ballet, trazendo o conto da princesa amaldiçoada que é despertada pelo beijo de um amor verdadeiro. A obra ganha vida com saltos e piruetas, em uma produção que vai além da tradição e leva o espectador a uma jornada esplendorosa.
“We Call It Ballet” recria “A Bela Adormecida”, é apresentado pela Fever e integra a agenda cultural do Teatro RioMar Recife. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever: We call it ballet (https://feverup.com/m/259824).
Teatro
Celso Athayde exalta “Cinderela Negra” como símbolo de protagonismo e ancestralidade na ExpoFavela 2025
Espetáculo que reimagina o clássico conto de fadas com cultura afro-brasileira teve apresentação especial na Cidade das Artes
A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, viveu um fim de semana daqueles que ficam na memória. No último domingo (26), a Expo Favela Innovation Rio 2025 chegou ao fim em clima de celebração, depois de dois dias em que arte, cultura e representatividade tomaram conta dos espaços. Entre as atrações que marcaram o evento, o musical infantil “Cinderela Negra” emocionou o público no Teatro de Favela, levando ao palco uma história de força, ancestralidade e encanto que fez muita gente se ver ali.
Foram dois dias intensos, de encontros e trocas que mostraram o poder criativo das favelas cariocas. Artistas, empreendedores e moradores de diferentes comunidades se misturaram em um mesmo propósito: mostrar que talento e cultura nascem em todos os cantos. “Cinderela Negra” completou essa atmosfera com delicadeza e potência, oferecendo a quem assistia a chance rara de se reconhecer em uma história contada com verdade e poesia.
Para Celso Athayde, criador da ExpoFavela e fundador da CUFA (Central Única das Favelas), a presença do espetáculo no evento representa muito mais do que entretenimento. “A Expo Favela Innovation é sobre protagonismo. E o teatro com a negritude no centro é exatamente isso: colocar nossas histórias, nossas dores e nossas potências sob os holofotes. A arte preta é, sim, inovação social e cultural”, destacou.
Uma Cinderela que se parece com a gente
“Em uma vila africana, Cinderela sonha com dias melhores enquanto enfrenta as dificuldades impostas por sua madrasta Mama e suas filhas Kalima e Luena. Sua vida muda ao conhecer o nobre Zulu, mas o caminho até a felicidade será repleto de desafios. Com a ajuda de seu amigo Bunga e a bênção da orixá Obá (que substitui a tradicional fada madrinha), ela embarca em uma jornada de superação, amor e autodescoberta”, diz a sinopse da trama.
O diferencial? Tudo embalado por uma trilha vibrante que mistura samba, afrobeat, forró, kuduro e marimba, fazendo o público vibrar do início ao fim. A atmosfera criada pela montagem transporta quem assiste para um universo onde a cultura negra é celebrada em cada detalhe, do figurino à música, da cenografia às performances dos atores.
Representatividade que transforma
Para o elenco, estar no palco da ExpoFavela teve um significado especial. Akin Garragar, que interpreta Zulu, não escondeu a emoção ao falar sobre a experiência. “Pra gente é gratificante ter essa oportunidade de estar trazendo essa história da Cinderela numa versão afro, digamos assim. Eu, por exemplo, na minha infância não tinha essa referência, principalmente nos contos de fadas. Hoje a gente tá trazendo a Cinderela Negra para crianças periféricas, negras, independente de periferia ou não, mas aqui hoje na Expo Favela, com esse intuito de também levar essa representatividade para as crianças negras, para elas poderem se sentir representadas mesmo”, compartilhou o ator.
Laryssa das Nupcias, a Cinderela do espetáculo, complementou falando sobre a importância de levar o espetáculo para diferentes públicos. “Atingir pessoas de todos os bairros do estado do Rio de Janeiro, acho que é muito importante, que às vezes a gente fica concentrado num lugar só, então acho que a Expo Favela, ela traz isso, né? Então, é gratificante estar aqui, eu tô muito feliz”, disse a atriz, visivelmente emocionada com a recepção calorosa do público.
Akin reforçou ainda a relevância do espaço. “É um palco importante, né? Então, pra gente também, do Cinderela Negra, estar aqui nesse palco é muito importante.”
A força de uma criação coletiva
Rô Sant’Anna, compositora, autora e diretora do espetáculo (que também interpreta a madrasta Mama), fez questão de destacar o trabalho em equipe que deu vida à montagem. “Eu sou compositora e autora e diretora do espetáculo Cinderela Negra, mas ninguém faz nada sozinho. Então eu tive uma equipe muito maravilhosa que me ajudou a colocar isso em pé. É um figurinista maravilhoso, é um preparador vocal, preparador corporal e isso que deu a essa peça essa grandeza. E também a gente trazer a cultura negra, a valorização da beleza da cultura negra para o espetáculo. Então a Cinderela Negra é necessária”, afirmou a diretora.
A palavra “necessária” resume bem o sentimento que ficou no ar após a apresentação. Num país onde crianças negras ainda precisam buscar referências que se pareçam com elas, ver uma princesa preta, numa história que valoriza a ancestralidade africana e afro-brasileira, é mais do que entretenimento. É um ato político de amor e resistência.
Arte e inovação juntas
A ExpoFavela Innovation Rio 2025 provou mais uma vez ser um espaço fundamental para dar visibilidade às produções culturais das periferias. Além das apresentações artísticas, o evento contou com debates sobre temas relevantes, como a mesa “Mídias alternativas: A importância das mídias independentes”, que abriu as atividades do domingo com Rene Silva, fundador do jornal Voz das Comunidades. Silva, que celebra 20 anos de trabalho, falando sobre a transformação digital do veículo e a importância de manter a versão impressa para alcançar moradores sem acesso à internet.
A presença de “Cinderela Negra” no Teatro de Favela mostrou que quando arte de qualidade encontra espaços democráticos, a magia acontece. Crianças, jovens e adultos saíram do espetáculo não apenas com o sorriso no rosto, mas com algo mais profundo: a certeza de que suas histórias importam, de que seus sonhos são válidos e de que a cultura negra merece estar nos holofotes, sempre.
Ficha Técnica do espetáculo
Elenco:
- Laryssa das Nupcias (Cinderela)
- Akin Garragar (Zulu)
- Isabele Brum (Obá)
- Rô Sant’Anna (Mama)
- Marcus Saúva (Bunga)
- Thalita Floriano (Kalima)
- Paloma de França (Luena)
Texto e direção: Rô Sant’Anna
Direção de ator: Carlos Neiva
Produção: Grupo TB Arte e Relax
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