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O estresse do cuidador familiar de portadores de alzheimer

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O estresse do cuidador familiar de portadores de alzheimer
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Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas. O Alzheimer é a principal causa de doença neurológica da terceira idade. Com o envelhecimento da população, a tendência é que um maior número de idosos seja afetado. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ) após os 65 anos, a chance de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos.

Junto com os doentes, cresce também o número de cuidadores que possuem sua rotina afetada pela doença. É comum o cuidador familiar ter problemas de saúde ocasionados pelo estresse. Isso ocorre devido à sobrecarga de tarefas com o doente, que aumenta com a evolução do quadro. O esgotamento emocional diminui a qualidade de vida, gera inquietude, desencadeia emoções e sentimentos negativos.

Podemos listar vários sintomas de estresse do cuidador/familiar que são: negação sobre a doença e suas consequências, raiva com a pessoa doente ou com os outros, inconformismo pela doença não ter cura ou pelo fato da pessoa doente não compreender o que está se passando. Acontece também o isolamento social de amigos e das atividades que antes traziam prazer, ansiedade em relação a um novo dia ou ao que o futuro reserva. Além de vários outros problemas físicos, esse familiar pode apresentar também depressão, insônia, irritação e falta de concentração. Muitos acabam se afastando do mercado de trabalho por não ter com quem deixar o familiar doente e nem condições de arcar com um cuidador profissional ou casas de repouso.

Segundo o neurologista André Lima, diretor da Clínica Neurovida, algumas dicas podem ajudar o cuidador a diminuir o estresse diário. Uma delas é aumentar o conhecimento sobre o Alzheimer, isso faz com que o familiar se prepare para as etapas do processo de demência, encarando as dificuldades de maneira mais prática. “É importante que a pessoa tenha um sono reparador, pratique atividades físicas, tire um momento para si, mantenha uma rotina com amigos, medite, exercite a espiritualidade e se preciso participe de grupos de apoio”, afirma o médico.

Além disso, procurar dividir as tarefas, se possível, com outros parentes ou contratar um cuidador para alguns dias da semana. Programar turnos livres ajudam a combater o estresse, manter o ânimo e a energia para continuar a cuidar do idoso com demência com amor e paciência.

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