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Novas regras do Pix e impacto na segurança digital

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Especialista em fraudes e golpes digitais, Renato Cunha, esclarece que golpe  
recente no sistema teve como alvo instituições financeiras 
 
Escrito por Patrícia Limeira
 
Em um movimento para fortalecer ainda mais a segurança dos usuários, o Banco Central anunciou mudanças significativas no Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix, que entrarão em vigor a partir de outubro de 2025. As novas regras visam agilizar e tornar mais eficaz a recuperação de valores em casos de fraudes e golpes, um tema que ganhou destaque após recentes incidentes de segurança que, embora não tenham comprometido a integridade do sistema Pix, geraram dúvidas entre os consumidores. 
Recentemente, a notícia de um desvio de mais de 600 milhões de reais via Pix gerou apreensão. No entanto, é crucial esclarecer a natureza do incidente. “O que ocorreu não foi uma invasão ao sistema do Pix, que permanece robusto e seguro. O ataque foi direcionado a uma empresa intermediária que conecta instituições financeiras ao Banco Central”, explica Renato Cunha, especialista em fraudes golpes digitais e meios de pagamento: “O alvo eram as reservas financeiras de bancos, não as contas de pessoas físicas. Os criminosos tinham informações privilegiadas e agiram de forma cirúrgica, afetando instituições como o HSBC e a financeira Arta, sem expor dados de clientes comuns.” 
Cunha reforça que o sistema utilizado diariamente por milhões de brasileiros para transferências e pagamentos continua confiável. “Sua conta bancária e o uso do Pix para transações cotidianas não foram afetados. O que este evento expõe é a necessidade de as empresas que atuam como pontes entre os bancos e o Banco Central investirem massivamente em seus protocolos de segurança, pois a tendência é que ataques desse tipo se repitam”, alerta o especialista. 
Novas ferramentas de proteção ao consumidor 
Atento ao cenário e buscando dar mais poder aos usuários que são vítimas de golpes, o Banco Central implementará duas mudanças cruciais no MED: 
Acionamento Simplificado do MED: A partir de outubro, os aplicativos bancários serão obrigados a oferecer um botão ou função de fácil acesso para que o cliente possa acionar o Mecanismo Especial de Devolução de forma automática e imediata após perceber que caiu em um golpe. Isso elimina a necessidade de intervenção humana inicial por parte do banco, um processo que hoje pode ser demorado e confuso para a vítima, permitindo uma ação rápida para bloquear os recursos na conta do golpista. 
Rastreamento Ativo dos Valores: A segunda e mais impactante mudança é a evolução na capacidade de recuperação do dinheiro. Atualmente, o MED verifica apenas se o saldo está disponível na conta de destino inicial. Com a nova regra, o sistema passará a rastrear o caminho do dinheiro. “Isso significa que, uma vez denunciada a fraude, o sistema seguirá o valor por todas as contas pelas quais ele passar, aumentando exponencialmente a chance de recuperação, mesmo que os criminosos tentem pulverizar os montantes em diferentes contas ou realizar saques”, detalha Renato Cunha. 
As medidas representam um avanço significativo na proteção ao consumidor e na guerra contra as fraudes digitais. A mensagem do Banco Central, segundo o especialista Renato Cunha, é clara: “enquanto o ecossistema financeiro trabalha para blindar suas infraestruturas, o usuário final ganhará ferramentas mais poderosas para se defender e reaver seu dinheiro em situações de golpe, consolidando o Pix não apenas como um meio de pagamento eficiente, mas também cada vez mais seguro”, finaliza. 
Em um cenário onde os crimes cibernéticos se tornaram uma ameaça cotidiana para milhões de brasileiros, o especialista em segurança digital e meios de pagamento, Renato Cunha, emergiu como uma das vozes mais influentes e confiáveis na internet. Com mais de um milhão de seguidores em suas plataformas, ele traduz a complexidade do universo digital em conselhos práticos e acessíveis, ajudando a população a se defender de fraudes que se multiplicam a cada dia. 
  
A relevância do trabalho de Cunha é sublinhada por dados alarmantes. Segundo o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou cerca de quatro golpes de estelionato por minuto em 2024, um aumento de 408% desde 2018. Uma pesquisa do DataSenado revelou que golpes digitais já atingiram 24% dos brasileiros, o que equivale a mais de 40 milhões de pessoas que sofreram perdas financeiras. Outro levantamento, da Serasa Experian, aponta que quatro em cada dez brasileiros já foram vítimas de fraudes, com um prejuízo médio de R$ 2.288. 
  
É neste contexto que Renato Cunha se destaca. Com uma comunicação direta e didática, ele “traduz” o modus operandi dos criminosos em vídeos curtos e alertas que viralizam rapidamente. Seus conteúdos desmistificam desde fraudes complexas até as mais comuns, que vitimam cidadãos em situações rotineiras. 
  
Recentemente, Renato Cunha produziu conteúdos de grande repercussão sobre alguns dos golpes mais atuais: 
  
Golpe da falsa central de atendimento: Em seus vídeos, ele dramatiza como criminosos se passam por funcionários de bancos, usando táticas de engenharia social para enganar as vítimas e obter dados sensíveis. Ele ensina a identificar os sinais da fraude, como a solicitação de senhas ou a instrução para instalar aplicativos “de segurança”, e orienta a sempre desligar a chamada e contatar o banco pelos canais oficiais. 
Golpe do delivery: Cunha alertou seus seguidores sobre a tática em que entregadores usam máquinas de cartão com o visor danificado para cobrar valores muito acima do real ou solicitam taxas extras inexistentes por telefone. Suas dicas incluem sempre verificar o valor no visor da maquininha e nunca fornecer dados de cartão por telefone para supostas “taxas de entrega”. 
Golpes com promessas falsas (FGTS e leilões): O especialista também tem focado em desmentir anúncios e mensagens sobre saques facilitados do FGTS ou leilões falsos dos Correios. Ele explica que os links contidos nessas mensagens levam a sites maliciosos projetados para roubar dados pessoais e financeiros das vítimas. 
  
O crescimento exponencial de sua audiência reflete a urgência e a necessidade de orientação qualificada. Renato Cunha não apenas denuncia, mas empodera o cidadão comum, transformando a informação em uma ferramenta de autodefesa. “O crime migrou para o ambiente digital, e a melhor arma que temos é o conhecimento”, afirma Renato. “Meu objetivo é que cada pessoa que assiste a um vídeo meu se torne um fiscalizador, protegendo a si mesmo, sua família e seus amigos”, finaliza. 
  
Sobre Renato Cunha 
Renato Cunha é um especialista em meios de pagamento e segurança digital com mais de 9 anos de experiência. Proprietário da 3RMS, uma empresa de tecnologia para o varejo, ele dedica suas redes sociais, como Instagram e TikTok, a educar o público sobre prevenção a fraudes.  
Com uma audiência que ultrapassa 1 milhão de seguidores, ele se tornou uma referência nacional no combate aos golpes digitais, fornecendo conteúdo relevante e essencial para a segurança online da população brasileira. 
Redes sociais: 
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