Monique Hortolani está no filme “CIC – Central de Inteligência Cearense”, com direção de Halder Gomes, que estreia nos cinemas no dia 28 de agosto. No longa, a atriz interpreta a agente secreta Divina, que é o cérebro por trás da CIC. Para o trabalho, a artista mergulhou no universo das artes marciais e, mesmo passados dois anos do fim das gravações, ela segue apaixonada pela atividade:
“Estou ansiosa pela estreia. “CIC” pega esse universo da espionagem com um tempero bem brasileiro e transforma o Ceará no cenário perfeito para um herói de ação. E, mesmo a minha personagem não lutando no filme, comecei a estudar artes marciais como treino físico, mas viciei e nunca mais parei”, diz a artista.
Com 37 anos de idade e 12 de carreira, Monique Hortolani revela que seu maior desafio para o trabalho foi a prosódia. A baiana precisou estudar para se adequar ao sotaque de Fortaleza, onde a produção é ambientada.
“Acho que o público está cada vez mais aberto a ver e ouvir personagens com diferentes sotaques do Brasil e isso é muito especial. Eu já fiz sotaque do sertão no filme “O cangaceiro do futuro”, da Netflix (também com direção do Halder), que é diferente do meu original do interior da Bahia”, diz ela, que contou com a ajuda de amigos cearenses para a missão em “CIC”.
Com um currículo que ainda inclui espetáculos musicais, a série “A vida secreta dos casais”, da HBO, e a novela “Gênesis”, da Record, Monique Hortolani celebra o crescimento das oportunidades para artistas nordestinos no audiovisual nacional. No entanto, faz questão de reforçar que o Brasil é um país miscigenado e que o mercado deve entender essa diversidade:
“É preciso lembrar que não existe isso de “ter cara de tal lugar”. Atores nordestinos podem e devem interpretar personagens da sua própria região, mas também de qualquer outra parte do Brasil. É isso que a nossa profissão pede: criar!”.