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Médico especialista fala sobre novos tratamentos e formas de aliviar a dor crônica que mais afasta profissionais do trabalho

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Ana Camila
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Silenciosa, persistente e incapacitante. A enxaqueca, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), está entre as dez doenças mais incapacitantes do mundo. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas convivem com esse tipo de dor crônica, sendo as mulheres as mais afetadas. As crises, que podem durar horas ou até dias, impactam diretamente o desempenho profissional, a qualidade de vida e o bem-estar emocional de quem sofre com a condição.

“O que muitas pessoas ainda não entendem é que a enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça comum. Ela envolve alterações neurológicas complexas e precisa ser levada a sério”, explica o neurologista Dr. Carlos Gropen, referência em neurociência clínica e tratamento da dor.

Com o avanço da medicina da dor, surgem novas possibilidades de diagnóstico e terapias mais eficazes. Uma das ferramentas que tem se destacado é o Doppler Transcraniano, exame de ultrassom cerebral que permite analisar o fluxo sanguíneo nas artérias do cérebro, ajudando a entender melhor o padrão das crises de enxaqueca. Apesar de útil em alguns casos, o diagnóstico de enxaqueca é iminentemente clínico.

“Esse exame tem nos permitido identificar alterações precoces na circulação cerebral, o que nos ajuda a personalizar o tratamento para cada paciente”, destaca Dr. Gropen.

Além dos medicamentos tradicionais, a medicina da dor tem investido em abordagens integrativas, como terapias comportamentais, acupuntura, neuroestimulação e ajustes no estilo de vida.

“Estresse, privação de sono e alimentação desregulada são grandes gatilhos para as crises. Por isso, o tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo também o acompanhamento psicológico e a reeducação de hábitos”, completa o especialista.

O que você precisa saber:

  •    Enxaqueca não é frescura: trata-se de uma condição neurológica que exige atenção especializada.
  •    Atinge mais as mulheres: por fatores hormonais, elas são até três vezes mais propensas a desenvolver a doença.
  •    Novos tratamentos: além dos medicamentos, há terapias não farmacológicas que promovem alívio real.
  •    Estilo de vida importa: sono, alimentação, atividade física e controle do estresse são aliados essenciais.
.           Tratamento por equipes interdisciplinares podem levar a resultados mais satisfatórios.

“Com acompanhamento adequado e um plano de tratamento individualizado, é possível, sim, reduzir as crises e recuperar a qualidade de vida”, conclui Dr. Gropen.

 
Clínica IBDOR
709 Sul – Centro Médico Julio Adnet

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