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Márcio Rufino: O homem preto dominando o poder da arte e da militância

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Márcio Rufino O Homem Preto Dominando O Poder Da Arte E Da Militância (5)
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     Márcio Rufino O Homem Preto Dominando O Poder Da Arte E Da Militância (7)Se o assunto for criatividade que não se limita,  Marcio Rufino é referência no assunto.  Nascido em São João de Meriti e criado em Belford Roxo (municípios situados na Baixada Fluminense), o artista é graduado em História pela faculdade UNIABEU. Já na carreira artística vivenciou o teatro e performance nos palcos, literatura e também se aventurou no audiovisual. 

 

A paixão do artista pelos palcos o levou a diversos cenários e atuações, possibilitando participações em peças teatrais como: ‘Quadrados Rodriguianos’, ‘Che Guevara’, ‘O Inspetor Geral’, ‘O Livro Mágico da Emília’, ‘Relações’, ‘João e Maria’, ‘Por que não diz que me ama?’ e ‘O Túnel do Metacarpo’. No cinema atuou nos curtas-metragens ‘Toques de Sankofa’, ‘Menino de Areia’, ‘As Ruínas do Cinema Khoury’ e ‘Até as pedras se encontram’, neste interpretando o escritor Lima Barreto. Vale destacar que Rufino também atuou nos  longa-metragens ‘Anjo’ e ‘O Chão de João’,  interpretando outro escritor,  João do Rio.

 

Ser um artista multifacetado, levou Marcio a mergulhar em um mar de cultura, descobrindo ser poeta, historiador, ator, performer e principalmente escritor. Na escrita, Rufino encontrou uma forma de contar histórias com muita criatividade e representatividade, ele é autor dos livros de poesia ‘Doces Versos da Paixão’ (Acridoces Paixões), ‘Emaranhado’ e na obra inédita ‘Na Caçada dos Instantes’. Também escreveu o livro  infantil ‘Ângela e Aldebaran’.

 

Durante intensa militância cultural, o artista colaborou com importantes movimentos, coletivos e grupos lítero-culturais como o Pó de Poesia, Sarau Donana, Gambiarra Profana, Universidade das Quebradas, FLUP, Slam Tagarela e Poesia para a Viagem. 

 

É importante pontuar que Márcio era uma criança inquieta, e, segundo ele, isso despertou sua veia artística. Rufino falou mais sobre sua infância e a necessidade de se reinventar.

 

“Sempre fui muito inquieto. Quando menino, me sentia como aquele personagem do poema de Manoel de Barros “OMárcio Rufino O Homem Preto Dominando O Poder Da Arte E Da Militância (5) menino que carregava água na peneira”: sempre reinventando a realidade e me reinventava nela. Sempre ultrapassando fronteiras e derrubando muros. Por isso escrevo poemas, contos, crônicas, dramaturgias, atuo em peças de teatro e em filmes. Ainda me sinto essa criança que inventava lugares e criava pessoas. Essa inquietude é a inquietude de todo artista”, expressou o multiartista.

 

Como um homem negro e periférico, Márcio enxerga a arte como uma forma de militância, podendo usar o teatro e os palcos para dar ainda mais visibilidade à luta dos povos pretos e, principalmente, das pessoas da Baixada Fluminense, pois como o artista diz “A Arte cura, liberta, educa, salva e faz renascer”. 

 

“Por isso a Arte é, sempre foi e sempre será importante nesse território, ainda mais um território tão conturbado, tão cheio de contradições e desigualdades como é a periferia. Se a Arte não existisse, eu não acharia graça nenhuma na vida. Talvez, se não existisse a arte na minha vida, eu nem estaria mais aqui. A arte que inclui a literatura, o teatro, a poesia e a performance é que dão sentido à minha vida”, disse Marcio.

 

Para Márcio Rufino, é importante existirem cada vez mais artistas negros no Brasil, para que a representatividade avance por  todos os lugares, pois esse é um sinal de resistência que começa a dar frutos significativos para a sociedade de uma forma geral, no âmbito da arte e cultura, de  maneira mais assertiva.

 

Sobre:

Poeta, escritor, ator, performer e historiador. Nascido em São João de Meriti e criado em Belford Roxo, Marcio Rufino é graduado em História pela faculdade UNIABEU. Sua trajetória na arte é marcada pelo teatro, pela literatura, pela performance e pelo audiovisual. 

 

Atuou como ator nas peças teatrais ‘Quadrados Rodriguianos’, ‘Che Guevara’, ‘O Inspetor Geral’, ‘O Livro Mágico da Emília’, ‘Relações’, ‘João e Maria’, ‘Por que não diz que me ama?’ e ‘O Túnel do Metacarpo’.  No cinema atuou nos curtas-metragens ‘Toques de Sankofa’, ‘Menino de Areia’, ‘As Ruínas do Cinema Khoury’ e ‘Até as pedras se encontram’, onde interpreta o escritor Lima Barreto. Também atuou nos longas ‘Anjo’ e ‘O Chão de João’, onde interpreta o também escritor João do Rio. Durante sua intensa militância cultural, colaborou com importantes movimentos, coletivos e grupos lítero-culturais como Pó de Poesia, Sarau Donana, Gambiarra Profana, Universidade das Quebradas, FLUP, Slam Tagarela e Poesia para a Viagem

 

 

Serviço

Contato: (21)99175-7209

Instagram: @ marciorufinoart

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