Se o assunto for criatividade que não se limita, Marcio Rufino é referência no assunto. Nascido em São João de Meriti e criado em Belford Roxo (municípios situados na Baixada Fluminense), o artista é graduado em História pela faculdade UNIABEU. Já na carreira artística vivenciou o teatro e performance nos palcos, literatura e também se aventurou no audiovisual.
A paixão do artista pelos palcos o levou a diversos cenários e atuações, possibilitando participações em peças teatrais como: ‘Quadrados Rodriguianos’, ‘Che Guevara’, ‘O Inspetor Geral’, ‘O Livro Mágico da Emília’, ‘Relações’, ‘João e Maria’, ‘Por que não diz que me ama?’ e ‘O Túnel do Metacarpo’. No cinema atuou nos curtas-metragens ‘Toques de Sankofa’, ‘Menino de Areia’, ‘As Ruínas do Cinema Khoury’ e ‘Até as pedras se encontram’, neste interpretando o escritor Lima Barreto. Vale destacar que Rufino também atuou nos longa-metragens ‘Anjo’ e ‘O Chão de João’, interpretando outro escritor, João do Rio.
Ser um artista multifacetado, levou Marcio a mergulhar em um mar de cultura, descobrindo ser poeta, historiador, ator, performer e principalmente escritor. Na escrita, Rufino encontrou uma forma de contar histórias com muita criatividade e representatividade, ele é autor dos livros de poesia ‘Doces Versos da Paixão’ (Acridoces Paixões), ‘Emaranhado’ e na obra inédita ‘Na Caçada dos Instantes’. Também escreveu o livro infantil ‘Ângela e Aldebaran’.
Durante intensa militância cultural, o artista colaborou com importantes movimentos, coletivos e grupos lítero-culturais como o Pó de Poesia, Sarau Donana, Gambiarra Profana, Universidade das Quebradas, FLUP, Slam Tagarela e Poesia para a Viagem.
É importante pontuar que Márcio era uma criança inquieta, e, segundo ele, isso despertou sua veia artística. Rufino falou mais sobre sua infância e a necessidade de se reinventar.
“Sempre fui muito inquieto. Quando menino, me sentia como aquele personagem do poema de Manoel de Barros “O menino que carregava água na peneira”: sempre reinventando a realidade e me reinventava nela. Sempre ultrapassando fronteiras e derrubando muros. Por isso escrevo poemas, contos, crônicas, dramaturgias, atuo em peças de teatro e em filmes. Ainda me sinto essa criança que inventava lugares e criava pessoas. Essa inquietude é a inquietude de todo artista”, expressou o multiartista.
Como um homem negro e periférico, Márcio enxerga a arte como uma forma de militância, podendo usar o teatro e os palcos para dar ainda mais visibilidade à luta dos povos pretos e, principalmente, das pessoas da Baixada Fluminense, pois como o artista diz “A Arte cura, liberta, educa, salva e faz renascer”.
“Por isso a Arte é, sempre foi e sempre será importante nesse território, ainda mais um território tão conturbado, tão cheio de contradições e desigualdades como é a periferia. Se a Arte não existisse, eu não acharia graça nenhuma na vida. Talvez, se não existisse a arte na minha vida, eu nem estaria mais aqui. A arte que inclui a literatura, o teatro, a poesia e a performance é que dão sentido à minha vida”, disse Marcio.
Para Márcio Rufino, é importante existirem cada vez mais artistas negros no Brasil, para que a representatividade avance por todos os lugares, pois esse é um sinal de resistência que começa a dar frutos significativos para a sociedade de uma forma geral, no âmbito da arte e cultura, de maneira mais assertiva.
Sobre:
Poeta, escritor, ator, performer e historiador. Nascido em São João de Meriti e criado em Belford Roxo, Marcio Rufino é graduado em História pela faculdade UNIABEU. Sua trajetória na arte é marcada pelo teatro, pela literatura, pela performance e pelo audiovisual.
Atuou como ator nas peças teatrais ‘Quadrados Rodriguianos’, ‘Che Guevara’, ‘O Inspetor Geral’, ‘O Livro Mágico da Emília’, ‘Relações’, ‘João e Maria’, ‘Por que não diz que me ama?’ e ‘O Túnel do Metacarpo’. No cinema atuou nos curtas-metragens ‘Toques de Sankofa’, ‘Menino de Areia’, ‘As Ruínas do Cinema Khoury’ e ‘Até as pedras se encontram’, onde interpreta o escritor Lima Barreto. Também atuou nos longas ‘Anjo’ e ‘O Chão de João’, onde interpreta o também escritor João do Rio. Durante sua intensa militância cultural, colaborou com importantes movimentos, coletivos e grupos lítero-culturais como Pó de Poesia, Sarau Donana, Gambiarra Profana, Universidade das Quebradas, FLUP, Slam Tagarela e Poesia para a Viagem.
Serviço
Contato: (21)99175-7209
Instagram: @ marciorufinoart