Se há grandes barreiras para empreender no Brasil, quando se trata da atuação das mulheres no mercado financeiro aliado à tecnologia, das chamadas fintechs, os desafios são ainda maiores. A liderança feminina representa apenas 5% do empreendedores desse nicho, contra 90% de fundadores homens e outros 5% de fundadores híbridos, segundo estudo da Female Founders Reports em parceria como Distrito Dataminer, Endeavor e B2Mamy. A atuação das mulheres à frente desses negócios contribui para que, cada vez mais, elas tenham espaço e fortaleçam umas às outras na busca pela equidade de gênero, uma das principais metas para as empresas proposta pela agenda ESG.
No entanto, se a maioria dos empreendimentos financeiros ainda se esforça para alcançar os direitos iguais entre homens e mulheres e atualizar as antigas estruturas, no Pagcorp, essa mudança está presente desde o início. O négócio é liderado por uma diretoria feminina que conta com a condução da sócia e CMO, Liliane Czarny, empreendedora que tem enfrentado a rotina de negócios majoritariamente masculina para desenvolver a plataforma digital que inova ao oferecer uma gestão integrada de despesas corporativas por meio de cartões pré-pagos.
Atuante no setor de finanças desde 2015, a executiva relata a importância mudar a cultura machista e retirar as barreiras. “No dia a dia encontro poucas mulheres nas posiçõs de liderança, mas isso vem mudando. A partir do momento em que nós ocupamos cargos de governança, temos a oportunidade de abrir um espaço de protagonismo”, explica a sócia do Pagcorp.
Em parceria com Adriana Katalan, nas posições de CLO e COO, e com Natalia Veneziani, como gerente comercial, Czarny comanda a equipe formada 60% por mulheres, entre profissionais dos setores de contabilidade, tecnologia, marketing e vendas.
Segundo a executiva, a meta da companhia para 2023 é superar o último percentual de crescimento (de 2021), que foi de 150%, e empoderar ainda mais mulheres dentro e fora da empresa. E, assim, possibilitar a geração de novas vagas de emprego, principalmente nas áreas de tecnologia e inovação, e continuar impusionando o empreendedorismo feminino por meio da solução que vem proporcionando maior autonomia a gestores e funcionários. “O pós-pandemia reforçou o quão urgente é a necessidade de transformação digital, mas, mais ainda, a demanda pela humanização do ambiente trabalho e por potencializar o recurso humano. É nesse sentido que queremos atuar”, conclui.
Sobre o Pagcorp
Spin-off da ACG Instituições de Pagamentos que possui mais de 30 anos de atuação no mercado financeiro, o Pagcorp foi fundado em 2015 para unir tecnologia a gestão de gastos corporativos. O objetivo é oferecer uma solução que descentraliza o gerenciamento de despesas e integra cartões pré-pagos da bandeira Mastercard à plataforma fornecida por meio de Software as a Service (SaaS). A fintech com sede na região do Itaim Bibi, em São Paulo, é liderada por Liliane Czarny, sócia e CMO (Chief Maganer Operation), e atende a mais de 5 mil empresas ativas espalhadas pelo Brasil.