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Japan House São Paulo promove evento em torno da Astronomia
Em ocasião do Dia Mundial da Astronomia, celebrado em 8 de abril, a Japan House São Paulo, o Consulado Geral do Japão em São Paulo e a Embaixada do Japão no Brasil, realizam entre 5 e 11 de abril, a Semana Espacial Brasil-Japão. Com o objetivo de informar e despertar o interesse por essa temática, o evento totalmente online apresentará uma série de atividades ao redor do assunto por meio de workshops, palestras, lives e vídeos. Os conteúdos evidenciarão as atuações da JAXA (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial), a cultura dos animes e mangás com o espaço, o futuro da exploração espacial, observação de atividades dos cosmos, entre outros. O evento – que conta com o apoio da JAXA e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil – terá uma página exclusiva no site www.japanhousesp.com.br.
Abrindo a Semana Espacial Brasil-Japão, no dia 5, às 12hs, a Japan House São Paulo destaca em seu canal do YouTube, uma mensagem em vídeo gravada diretamente do espaço por Soichi Noguchi, astronauta da JAXA, que está na Estação Espacial Internacional desde 15 de novembro de 2020. Em pouco mais de dois minutos, Noguchi destaca a relação centenária e seu desejo de colaboração espacial entre Brasil e Japão, além de contar sobre a escolha do apelido Resiliência dado para a cápsula que o levou até o espaço, em uma correlação ao momento delicado pelo qual o mundo passa atualmente, por causa da pandemia do novo coronavírus. Em continuidade a este vídeo, será apresentada também uma mensagem do Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações e astronauta Marcos Pontes, que treinou com Soichi Noguchi, na NASA, em 1998; e do Embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada. Para trazer um contexto geral, neste mesmo dia, a instituição publica em suas mídias sociais, artigo com o histórico da exploração espacial da JAXA, fundada em 2003, incluindo suas principais pesquisas e missões no cosmo.
Para ingressar no “universo fantástico” dos mangás, animes e Tokusatsu, serão realizados dois debates com o intuito de entender a influência da cultura Otaku para o interesse dos japoneses pelo espaço, algo estimulado desde criança. Dia 6, às 19hs, no YouTube, acontece o debate Em Órbita com os Animes e Mangás, com a participação de Sergio Peixoto, jornalista especializado no assunto; Leandro Larc, um dos criadores do portal JBox; Marcelo Del Greco, criador das revistas Pokémon Club, Nintendo World e Herói 2000; e Edi Carlos Rodrigues, Gerente de Marketing e Comunicação da Editora JBC. Já no dia 7, às 19hs, é a vez do tema Os heróis do Tokusatsu e o Espaço Sideral com Danilo Modolo, do Canal TokuDoc no YouTube; Joana Bohner, Podcaster no Otaminas, Tricotando e Butecando. Marcelo Del Greco e Edi Carlos Rodrigues também participam deste segundo debate sobre a cultura Otaku e o espaço sideral.
JAXA: A Exploração Espacial Japonesa é o tema da palestra no dia 8, às 19h, no YouTube, com a participação de Anderson Harayashiki Moreira, professor do Instituto Mauá de Tecnologia e responsável pela equipe de robótica da instituição educacional. Esta atividade abordará a exploração espacial do Japão por meio dos robôs desenvolvidos pela JAXA, bem como a contribuição deles nas diversas missões espaciais até os dias de hoje.
Destacando a colaboração de empresas japonesas para o desenvolvimento do segmento, no dia 9, às 19h, YouTube, acontece o Universo Conectado: Espaço, Ciência e Tecnologia, um debate entre o astrônomo Fernando Roig e Fernanda Mendes, consultora da NEC, multinacional japonesa de tecnologia, que contribuiu diretamente para o desenvolvimento projeto Hayabusa2. Com mediação de Eric Klug – Presidente da Japan House São Paulo – o evento destacará a Hayabusa2, sonda espacial da JAXA, a importância da exploração espacial e da tecnologia necessária a projetos deste porte além do impacto em nosso cotidiano. No mesmo dia, será publicado um vídeo da Mitsubishi Electric sobre as contribuições da empresa no âmbito da exploração espacial.
Em uma ação destinada ao público infantil no clima “faça você mesmo”, no dia 10, às 11h, será publicado um vídeo da multiartista e “especialista na arte do brincar” Estéfi Machado, com um passo a passo de como fazer um foguete em casa, inspirados pelo Pencil Rocket, primeiro projeto de foguete moderno do Japão, o qual levava o nome Pencil (Lápis).
Também no dia 10, às 19h, no YouTube, a Semana Espacial Brasil-Japão apresenta a live O céu em sua casa: observação remota, com as participações de astrônomos de diversas cidades brasileiras, que transmitirão em tempo real, as imagens captadas por seus telescópios. A observação será realizada pelo Observatório Nacional do Rio de Janeiro em parceria com o Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL) e Usina da Ciência UFAL; Clube de Astronomia de Nova Friburgo (CANF/RJ); Clube de Astronomia de Brasília (CAsB/DF); Clube de Astronomia de Pernambuco (AstroPE); Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/RJ); Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MG); Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/MG) e Planetário do Rio de Janeiro. Neste evento, objetos de céu profundo serão observados, abordando em paralelo os mitos e lendas japonesas relacionados ao espaço.
Encerrando a programação, dia 11, às 11hs, a Japan House São Paulo traz em suas mídias sociais, uma ilustração animada do conto Princesa Kaguya e a Lua, que apresenta a história de uma garota que se diz ser de Tsuki-no-Miyako (A Capital da Lua). Datada do século X, é considerada a primeira narrativa científica no Japão, quando a exploração espacial era uma realidade distante. Ainda muito narrado nos dias de hoje, o conto foi associado à Selene, uma sonda espacial de órbita lunar da JAXA, carinhosamente apelidada de Kaguya pelo povo japonês.
Inaugurando uma nova fase institucional, a Japan House São Paulo ampliou sua atuação temática, expandindo para temas como turismo, educação, negócios e tecnologia nipônica. Dentro desta nova perspectiva, Eric Klug – Presidente da instituição – declara: “O Japão possui um rico programa de missões espaciais e desenvolvimento de tecnologias fundamentais para entendermos melhor o cosmos e, consequentemente, evoluirmos como humanidade. É importante trazermos para estas informações, que ainda são desconhecidas no Brasil bem como esta mensagem especial para os brasileiros do astronauta japonês Noguchi-san.” Todas as informações sobre o evento estarão disponíveis em página exclusiva no www.japanhousesp.com.br.
Programação Completa: Semana Espacial Brasil-Japão
Vídeo de Soichi Noguchi, astronauta da JAXA; Mensagem de Marcos Pontes, Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações e astronauta; e de Akira Yamada, Embaixador do Japão no Brasil
Quando: 5 de abril, às 12hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Debate Em Órbita com os Animes e Mangás
Quando: 6 de abril, às 19hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Debate Os Heróis do Tokusatsu e o Espaço Sideral
Quando: 7 de abril, às 19hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Debate JAXA: A Exploração Espacial Japonesa
Quando: 8 de abril, às 19hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Debate Universo Conectado: Espaço, Ciência e Tecnologia
Quando: 9 de abril, às 19hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Vídeo Mitsubishi Electric
Quando: 9 de abril
Onde: www.japanhousesp.com.br
Participação: livre e gratuita
Oficina Pencil Rocket: O Foguete Japonês
Quando: 10 de abril, às 11hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Live O céu em sua casa: Observação remota
Quando: 10 de abril, às 19hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
Ilustração Princesa Kaguya e a Lua
Quando: 11 de abril, às 11hs
Onde: Canal do YouTube da Japan House São Paulo
Participação: livre e gratuita
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Artista plástico Gerson Fogaça estreia exposição “Caos In Itinere” na Argentina
Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza
O Museu Carlos Alonso, em Mendoza, na Argentina recebe a partir do próximo dia 7 de novembro, a exposição “Caos In Itinere”, do artista plástico goiano Gerson Fogaça. A mostra tomará os três pisos do museu e contará com 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.
Com curadoria assinada pela franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o imaginário — entre o que passa e o que permanece.
A produção da exposição é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. A realização é do Instituto Cultural Urukum e a viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
*Obra-chave (5 m) — do veto à reexibição*
Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.
*Trajetória*
Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.
*Próxima etapa internacional*
Após passagem por Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.
Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025
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Noite artística abre o 21º Congresso Espírita da Bahia no Fiesta
Evento acontece até domingo (2) em Salvador e presta homenagens aos 160 anos do primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo
Numa noite marcada por apresentações artísticas (canto, vídeos e dramatizações) foi aberto, na quinta-feira (30), o 21º Congresso Espírita da Bahia. O evento, promovido pela Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), acontece até o domingo (2) no Fiesta Convention Center, em Salvador.
O tema “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei”, foi destacado com as participações das cantoras Andrea Bien e Cássia Aguiar e do Coral da FEEB.
O conclave presta homenagens aos 160 anos do primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, fundado pelo jornalista Luiz Olympio Telles de Menezes, que completa 200 anos de nascido em 2025. A própria FEEB celebra seus 110 anos, a partir da criação da União Espírita Baiana em 1925.
Os oradores espíritas baianos Divaldo Pereira Franco e Jorge Andrea dos Santos, ambos desencarnados, também são distinguidos. Presente à abertura, o presidente da Federação Espírita do Maranhão (Femar), Fábio Souza de Carvalho, representou a diretoria da Federação Espírita Brasileira (FEB).
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Fragmentação de Placas Tectônicas: O Que Significa para as Américas
Um estudo pioneiro mapeou a complexa interação de três placas tectônicas na costa noroeste da América do Norte, revelando um processo de fragmentação que redefine a compreensão sobre os riscos sísmicos e vulcânicos na região.
Destaques:
· A descoberta do “megasistema” tectônico
· A tecnologia por trás do mapeamento inédito
· Fragmentação da placa e suas implicações práticas
· O futuro dos estudos sísmicos na região
O estudo, diga-se, é um marco. Pela primeira vez, geólogos conseguiram detalhar a dinâmica de um “megasistema” tectônico onde três placas se encontram — um avanço crucial para prever a atividade de terremotos e vulcões ao longo de toda a costa do Pacífico.
A pesquisa, conduzida por um consórcio de universidades dos EUA e Canadá, focou-se na região da Ilha de Vancouver. Lá, as placas Juan de Fuca e Explorer deslizam sob a placa Norte-Americana em um processo lento e inexorável, conhecido como subducção.
O mapeamento revolucionário
Para decifrar esse quebra-cabeça geológico, uma equipe de 20 cientistas realizou um escaneamento de alta resolução do leito oceânico. O método: um sonar especializado que varreu uma faixa de 75 km durante a expedição CASIE21, financiada pela National Science Foundation em 2021.
A grande revelação do trabalho, publicado em artigos em meados de 2024, é que a placa Juan de Fuca está se fragmentando. Este processo, que diminui sua atividade geral, não elimina o risco — a região permanece ativa e capaz de gerar terremotos de grande intensidade.
O que isso muda na prática?
Essa fragmentação cria “pedaços” no fundo do oceano e altera a distribuição de tensões ao longo de toda a falha, que se estende do Canadá à Califórnia. Compreender essa mecânica é vital.
A descoberta fornece um novo modelo para interpretar uma das zonas sísmicas mais críticas das Américas. Os dados coletados serão a base para os próximos estudos de risco, permitindo que autoridades se preparem melhor para eventos futuros. Afinal, entender como as gigantes subterrâneas se movem é o primeiro passo para conviver com sua força colossal.
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