Um tema pouco discutido, todavia, extremamente importante para as próximas gerações, evitando desgaste emocional entre parentes.
Planejamento sucessório é um assunto que não é muito tratado entre as famílias, ou até mesmo muitas pessoas não entendem sobre o assunto e acabam deixando de lado, já que o nome é um pouco complexo. Quando se trata de preparar documentos que poderão ser utilizados somente após a morte, o caso fica delicado, já que ninguém quer deixar os familiares brigando por bens.
O apresentador Gugu Liberato, falecido em novembro de 2019, voltou a ser tema nas páginas dos jornais, quando o inventário dele parece chegar ao fim somente agora, cinco anos após sua morte. O inventario apresenta alguns incidentes, como um homem que se apresenta como filho biológico, a mãe dos filhos do apresentador que não teve a união estável reconhecida e abriu mão da ação movida e um rapaz que diz ter tido relacionamento com o apresentador e busca o reconhecimento de união estável. “Tudo isso atrasa demais o processo de inventário, se ele tivesse utilizado de um outro instrumento para fazer planejamento sucessório, como a constituição de Holding e/ou Offshore transferido sua participação societária aos filhos por exemplo, eles já estariam usufruindo do patrimônio”, afirma a advogada e especialista no assunto Dra. Ana Carolina Tedoldi.
O Planejamento Sucessório deve ser adequado para as próximas gerações, assim facilitando a todos, para justamente evitar que as pessoas fiquem discutindo na justiça sobre o destino do patrimônio e evitar demoras prolongadas na justiça. “O Gugu se encaixa neste exemplo, já que ele com uma fortuna de aproximadamente 1 bilhão de reais, ao que tudo indica deixou apenas um testamento, o que gerou brigas entre familiares”,finaliza a especialista.
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