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Grupo Pereira reforça compromisso com diversidade e inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes

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Grupo Pereira reforça compromisso com diversidade e inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
Abraham Jesus Palomo Diaz também veio da Venezuela e trabalha no Fort Atacadista - Foto: Arquivo pessoal
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O sétimo maior grupo supermercadista do Brasil, que detém redes como o Fort Atacadista, destaca a importância de oportunidades inclusivas e a valorização de diferentes culturas em suas equipes; somente em Santa Catarina são 444 colaboradores entre imigrantes e refugiados

No mês de junho é celebrado o Dia Mundial do Refugiado (20) e o Dia do Imigrante (25). O Brasil é o destino de milhares de refugiados e imigrantes todos os anos. A abertura de oportunidades para essa população está cada vez mais presente na agenda de empresas que priorizam a diversidade e inclusão em suas políticas internas. É o caso do Grupo Pereira, sétimo maior grupo supermercadista do Brasil, dono de redes como o Fort Atacadista, que desenvolve estratégias inclusivas para a contratação desses perfis desde 2019. 

“No Grupo Pereira, acreditamos na força da diversidade e na inclusão como pilares fundamentais para o nosso crescimento. Nos empenhamos em oferecer oportunidades para refugiados e imigrantes, reconhecendo a riqueza que diferentes culturas trazem para nossa equipe”, destaca Paulo Nogueira, Diretor de Gente e Gestão. Atualmente, são 662 refugiados e 154 imigrantes de 17 nacionalidades atuando em diversas áreas dentro da companhia, em todos os estados em que o Grupo se faz presente. Em Santa Catarina é o estado com o maior número: 444 colaboradores, entre imigrantes e refugiados. Esses colaboradores ocupam cargos como operador de caixa, auxiliar de perecíveis e repositor, além de algumas posições de liderança, como encarregado de loja e encarregado operacional – parte deles receberam promoções ao longo desse período. 

O repositor do setor de líquida Abraham Jesus Palomo Diaz, de 24 anos, é venezuelano e está contratado do Fort Atacadista desde setembro de 2023. “Estou no Brasil desde 2018, eu e minha família viemos em busca de um futuro melhor, já que nosso país está tomado por uma grande crise política, econômica e social”, conta Abraham, hoje funcionária da loja Fort Norte da Ilha, em Florianópolis (SC). O jovem ressalta que foi muito bem recebido em Santa Catarina. “Estou muito feliz aqui. As pessoas são muito acolhedoras (em SC) e a hospitalidade ajuda muito os imigrantes. Em meu emprego, o mesmo, também me sinto acolhido”, completa.

Outra jovem, também da Venezuela, que está no quadro de colaboradores do Fort Atacadista de Canasvieiras, na capital catarinense, desde 2023 é a Gabriela Alejandra González Vegas. Aos 22 anos, com 10 meses de empresa ela já está atuando na empresa como Gestora de Categorias. “O Brasil é um país que me ofereceu melhores oportunidades e qualidade de vida, com maior facilidade em obter as devidas documentações e melhores chances de crescer pessoal e profissionalmente”, afirma Gabriela. 

A venezuelana, que antes de vir ao Brasil ficou por 4 anos no Peru, também destaca que aqui teve a oportunidade de voltar a estudar na área que mais gosta: Publicidade e Propaganda. “Comecei a estudar graças aos benefícios e convênios que o Grupo Pereira tem com diversas universidades, tudo isso com a flexibilidade de cronograma que eles me deram”, finaliza.

Venezuelana, Gabriela Alejandra González Vegas é gestora de categorias na loja Fort Atacadista Norte da Ilha, em Florianópolis – Foto: Arquivo pessoal

Realidade mundo afora e no Brasil

De acordo com entrevista para a ONU News, concedida pelo representante no Brasil do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Davide Torzilli, em 2023, o mundo atingiu o número recorde de 114 milhões de pessoas deslocadas à força, das quais 710 mil vivem no Brasil. O retrato desta população em solo brasileiro é composto por cerca de 560 mil venezuelanos, 87 mil haitianos, 9 mil afegãos, além de pessoas de diversas outras nacionalidades. 

Chegam da Venezuela cerca de 400 a 450 pessoas por dia no Brasil, e a grande maioria está em situação de vulnerabilidade. A Acnur reforça a estratégia de acolhimento e integração, por meio da proteção comunitária, que encoraja o envolvimento dos refugiados na busca de soluções e na construção de políticas públicas nas comunidades onde passam a viver.

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