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Lesão ocular é perigosa e pode deixar o cachorro cego se não identificada cedo e tratada adequadamente
Para identificar a úlcera de córnea no cão, os sintomas mais comuns são lacrimejamento excessivo, mancha esbranquiçada, retração anormal do olho (enoftalmia) sensibilidade à luz e espasmos musculares ao redor dos olhos (blefarospasmos). O veterinário da Mundo Pet, doutor Vladimir Lenin Freitas, recomenta que ao notar alguma alteração nos olhos do animal, o tutor deve buscar atendimento veterinário para confirmação do diagnóstico, feito com fluoresceína, substância aplicada em gota ou fita no olho e que vai colorir de verde a zona da lesão.
Os motivos para lesões ou feridas de córnea vão desde o próprio animal se coçando, presença de corpo estranho, contato com substância abrasiva e até uma doença bacteriana, segundo o veterinário. “Pode ocorrer também por algum problema no canal lacrimal, deformidade anatômica ocular e presença de tumores”, alerta Vladimir, acrescentando que as raças mais propensas ao problema são Shih tzu, Pug, Lhasa Apso e Americam Bully.
De acordo com o médico veterinário, embora a úlcera de córnea seja relativamente comum em cães, se não identificada precocemente e tratada adequadamente, pode levara à cegueira. Vladimir diz que existem duas opções de tratamento, o uso de técnicas especificas e medicamentos ou intervenção cirúrgica para retirada do globo ocular (enucleação). “A cura da úlcera superficial dura cerca de uma semana, já a mais profunda, que depende de cirurgia, a recuperação e cicatrização levam cerca de um mês”, informa.
O doutor Vladimir esclarece que o tratamento e a recuperação da úlcera de córnea dependem dos procedimentos realizados, mas que, em todos os casos, deve haver restrição de espaços e o uso do colar Elisabetano, além de cuidados com o repouso do pet. Ele ressalta ainda sobre a importância de levar o animal de estimação a consultas periódicas ao veterinário para um check up e avaliação do globo ocular.
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