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Fim de semana no Museu das Culturas Indígenas tem contação de histórias e brincadeiras tradicionais

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Fim de semana no Museu das Culturas Indígenas tem contação de histórias e brincadeiras tradicionais
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(Henzio Fulni-ô apresentará brincadeiras e cantos no Férias na TAVA. Foto: acervo pessoal)

Mais de um século de histórias de um líder espiritual Guarani de 107 anos e o modo de vida do povo Fulni-ô nas brincadeiras, artes e cantos são as atividades gratuitas deste fim de semana; para participar é necessário retirar o ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br

Neste fim de semana, a agenda cultural de São Paulo contará com atividades gratuitas no Museu das Culturas Indígenas (MCI). Contação de histórias com um líder espiritual de 107 anos do povo Guarani e o tradicional Férias na TAVA – com brincadeiras, artes e cantos da etnia Fulni-ô vão divertir os visitantes de todas as idades. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

 

No sábado (18/01), às 11h, o líder espiritual Hortencio (Karai Tataendy), de 107 anos, compartilhará histórias de mais de um século de vida, conhecimentos ancestrais e espirituais do povo Guarani, acompanhado de Wera Xuru, que fará a tradução para o português.

O xeramoï (“pessoa que sabe” em Guarani) é ancião, curandeiro e detentor de conhecimentos sobre construção de casas tradicionais Mbya Guarani. É morador da Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo (SP). Já Wera Xuru, do mesmo território, colabora com as lideranças para melhorias na comunidade e integra o Programa Operação de Trabalho, como Guardião das Florestas, que faz uso de conhecimentos ancestrais indispensáveis para a preservação do patrimônio natural.

 

A atividade é uma iniciativa do Programa de Contação de Histórias MCI voltado para disseminação de saberes dos povos originários e na interação com públicos não indígenas. Promove a pluralidade de vozes e vivências, a partir do compartilhamento de narrativas de modos de viver, estar e cuidar do mundo pela perspectiva de diferentes etnias.

 

Férias na TAVA

 

Na tarde do sábado (18/01), às 14h, o modo de vida e costumes do povo Fulni-ô serão apresentados por Luxtutwa, pernambucano e articulador da etnia Fulni-ô. A atividade contará com brincadeiras presentes nos territórios tradicionais, cantos que evocam a espiritualidade para a saúde mental e física na língua Yaathe e narrativas acerca da importância de cada hábito cultural. Será também uma oportunidade para conhecer mais sobre o único povo do Nordeste que conseguiu manter viva e ativa sua língua materna.

 

Luxtutwa, que significa “urubu”, também chamado Henzio Fulni-ô, é de Águas Belas, interior de Pernambuco. Realiza palestras sobre seu povo em todo o Brasil, ensina o manejo de peças de artes manuais Fulni-ô, cânticos, grafismos corporais e, também, trabalhos espirituais.

 

E muito mais!

 

Artesãs e artesãos dos povos Bororo, Guarani, Huni Kuin, Pataxó, Fulni-ô, Guajajara, Terena, entre outros, comercializarão uma grande diversidade artefatos tradicionais na Feira de Artes Manuais Indígenas em exposição na área externa no MCI. Entre 9h e 18h, o espaço promoverá artistas a fim de incentivar, auxiliar e ampliar as oportunidades socioprodutivas e econômicas de pessoas indígenas.

 

No Dia Nacional da Consciência Indígena (21 de janeiro), às 15h, o MCI realizará uma conversa sobre a data que faz referência à história de resistência dos povos originários e à preservação da cultura e das identidades indígenas brasileiras diante do colonialismo. A atividade é a uma parceria entre Galpão Bela Maré, Museu Casa Darcy Ribeiro e MCI. Será transmitida ao vivo no YouTube.

 

Até 26 de janeiro, das 10h às 16h, quem visitar o MCI poderá jogar o Ninmangwá Djagwareté (“brincadeira da onça” em português), um tabuleiro com 15 peças que representam cachorros e uma onça.  

A partida começa com onça-pintada capturando os cachorros e é finalizada quando os cachorros conseguem encurralar a onça.  A onça pintada, peça central do tabuleiro, é um símbolo de resistência para os povos indígenas originários da Abya Yala (América), considerada uma “irmã” que luta ao lado e ensina o caminho de sobrevivência.  

Na cultura Guarani, a relação com a natureza e as histórias dos povos originários são incorporadas na brincadeira, que contribui para a desenvoltura e agilidade ao tomar decisões, aumento da disciplina e da tomada de decisões, desenvolve criatividade e favorece a capacidade de resolução de problemas. 

 

SERVIÇO

 

Contação de Histórias MCI: vida Guarani em mais de um século, por xeramoï Hortencio (Karai Tataendy)

Data e horário: 18/01/2025, das 11h às 12h

 

Férias na TAVA: artes, cultura, brincadeiras e curiosidades Fulni-ô, com Luxtutwa

Data e horário: 18/01/2025, das 11h às 12h

 

Dia Nacional da Consciência Indígena

Data e horário: 21/01/2025, das 15h às 16h30

No YouTube do MCI

 

Férias na TAVA: Ninmangwá Djagwareté

Data e horário: até 26/01/2025, das 10h às 16h

 

Feira de Artes Manuais Indígenas

Horário: das 9h às 18h

 

Todos as atividades são gratuitas com retirada de ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

 

Museu das Culturas Indígenas  

Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP      

Telefone: (11) 3873-1541     

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br          

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br           

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