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Estudo da PwC aponta 5 pilares para aprimorar a produtividade com base no upskilling

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O modelo de trabalho remoto foi adotado por 46% das empresas no Brasil durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19, elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Em pouco tempo foi possível notar o aumento da produtividade.  Ainda de acordo com a pesquisa, 50% das empresas disseram que a experiência com o teletrabalho superou as expectativas e 44% afirmaram que o resultado ficou dentro do esperado.

Um estudo realizado pela PwC em 2020 com empresas do setor financeiro aponta cinco pilares para aumentar a produtividade agora e no futuro tendo o upskilling como base.  Derivado da palavra skill (habilidade), o termo upskilling se refere ao processo de aprimoramento das qualificações digitais de um profissional. 

  1. Compreender a força de trabalho 

O estudo revelou que muitas empresas monitoram o trabalho realizado pelos seus funcionários, porém as instituições avançaram pouco na compreensão das tarefas detalhadas que eles executam diariamente. Em relação a isso, alguns obstáculos a análises de produtividade foram citados, sendo os principais deles: orçamento caro, tempo escasso e resistência dos profissionais. Muitos temem que a informação sobre o monitoramento da produtividade seja usada para acelerar sua substituição pela automação ou pela inteligência artificial.

É preciso ter em mente que a análise da força de trabalho pode levar a dados valiosos para tomada de decisões sobre alocação de tarefas, estruturas organizacionais, níveis de funções e oportunidades de automação para gerar mais ganhos de eficiência e produtividade.

  1. Repensar as funções da mudança

Outro ponto que pode ajudar a alavancar a produtividade de uma empresa é a mudança de colaboradores entre os setores. No entanto, ela não deve ser feita de qualquer maneira. Com dados e análises avançados sobre pessoas e grupos que executam o trabalho, é possível identificar indivíduos e equipes de alto desempenho e corrigir projetos que estão fora de curso a partir da oferta de treinamento adicional, realocação de recursos ou mesmo com a substituição de profissionais.

  1. Utilizar plataforma de talentos

A Covid-19 e o trabalho remoto viabilizam o acesso a talentos fora da localização física das empresas. Plataformas de talentos oferecem uma maneira clara de acessar profissionais da economia gig (forma de contratação temporária de acordo com a demanda)Além de econômicas, essas plataformas permitem acessar todo o espectro de talentos, incluindo profissionais com experiência e altamente especializados.

Entre os respondentes, 70% têm empregados em tempo integral, 15% possuem colaboradores em meio período, 9% possuem temporários e 5% trabalhadores gig. Entre 3 a 5 anos, 37% dessas empresas esperam que o número de trabalhadores gig permaneça estável, 35% esperam que aumente um pouco e 17% projetam um aumento significativo.

  1. Popularizar a abordagem agile 

Agile, ou metodologia ágil, é uma abordagem focada nas pessoas e nos resultados. Ela é norteada pelo planejamento e tem como características ser um método adaptativo às necessidades que surgem ao longo do caminho, de auto-organização e com prazos de entrega curtos. Em média, as organizações relatam usar a abordagem agile em pelo menos três áreas, sendo as principais TI (57%), finanças (46%), desenvolvimento de negócios (40%), operações (38%) e transformação digital (38%). 

Para ser bem-sucedido na implementação de uma nova metodologia de trabalho, antes de tudo, é preciso calibrar as expectativas com cuidado. Começando com algo viável. Uma vez que esse tipo de método esteja funcionando e as equipes vejam seu valor, é possível aplicar medidas mais ambiciosas.

  1. Dominar a fundo o trabalho digital 

A inteligência artificial é cada vez mais usada para impulsionar melhorias na produtividade e entregar valor exclusivo para o cliente final. Entre as empresas pesquisadas, as principais ferramentas digitais utilizadas são: Inteligência Artificial (54%), deep learning (40%), RPA (37%) e Risco (31%). 

Com a popularização de novas soluções de trabalho digital, os esforços de upskilling precisam ir além de apenas ensinar as pessoas a usar uma ferramenta. A força de trabalho vai precisar ter uma compreensão melhor de controle, gestão da mudança e outros elementos do ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas.

Em resumo, há várias formas de enfrentar o difícil desafio da produtividade, mas todas têm uma base comum: melhorar o QI digital e as soft skills da sua força de trabalho. Essas habilidades são ainda mais importantes em um ambiente pós-Covid-19. Elas são o fator decisivo para aumentar a produtividade em uma base sustentável, o que está se mostrando essencial para o sucesso de longo prazo de uma organização.

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