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Entenda como o setor de serviços tem impactado na abertura de empresas

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Com quase 1,4 milhão de empresas abertas nos primeiros meses deste ano, número representa aumento de 27% em comparação com 2020

Um levantamento realizado pela Serasa Experian mostra que, somente de janeiro até abril deste ano, cerca de 1,38 milhão de empresas foram abertas no Brasil. Os dados, que foram repassados ao portal 6 Minutos, representam uma surpreendente alta de 27% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

O resultado positivo obtido durante os quatro primeiros meses do ano foi puxado pela abertura de pessoa jurídica do tipo Microempreendedor Individual (MEI), modalidade que possibilita a emissão de nota fiscal e regulariza a prestação de serviço para autônomos. Ainda segundo a Serasa, do total de empresas criadas no período, 80% são MEIs. 

A alta procura por essa categoria tem sofrido grande influência pelo número de desempregados, que encontram na prestação de serviços uma alternativa para sobreviver. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2021, a taxa de desemprego estava em 14,7%, o que corresponde a 14,8 milhões de brasileiros fora do mercado de trabalho. 

Outro dado que demonstra o aumento da prestação de serviços vem da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e publicada em agosto de 2021. O estudo mostra que o volume de serviços cresceu 1,2% em maio, superando até mesmo o nível registrado antes do início da pandemia, que era de 0,2%. 

Entre as categorias que mais se destacaram, com um avanço de 17,9%, estão os serviços prestados para as famílias, caracterizados pela atividade de alojamento e alimentação presencial. Esse movimento pode ser explicado devido ao avanço da vacinação, que faz a população se sentir mais segura para consumir nos estabelecimentos. 

Cenário otimista

A expectativa de geração de emprego para o setor de serviços é a maior em oito anos. Segundo o relatório Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), 17,3% dos micro e pequenos empreendedores acreditam que precisarão contratar nos próximos três meses. 

Diante desse cenário otimista, MEIs que observarem um aumento expressivo do faturamento, ou que planejam expandir os negócios, precisam se atentar em relação à categoria jurídica da empresa; afinal, há um limite de rendimentos de até R$ 81 mil por ano. Nessas situações, é recomendado agilizar documentos como o DBE (Documento Básico de Entrada).

Enquanto isso, o mercado de serviços tende a continuar aquecido com a criação de novos MEIs, como mostra o Mapa de Empresas do Ministério da Economia. Em maio deste ano, o número de Microempreendedores Individuais ativos estava na marca de 17,1 milhões, mas, atualmente, esse índice já está em 18,1 milhões.

Foto: Kasto/Divulgação: Canva Leia Mais

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