Estados
Empresários paranaenses pedem agilidade do governo na vacinação
Reunidos na Rede de Solidariedade do Paraná com o objetivo de ajudar o poder público no combate à Covid-19, empresários paranaenses divulgaram, nesta terça-feira, 13, uma carta direcionada aos governos e à sociedade, pedindo medidas efetivas para conter a pandemia no país. O documento foi enviado ao prefeito de Curitiba, Rafael Greca de Macedo, ao governador do estado, Carlos Massa Ratinho Júnior, e ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
No manifesto, os empresários pedem aos governantes empenho e atenção para que as doses da vacina cheguem à população com maior rapidez e em quantidade suficiente para todos. “Agora é o momento de gestores municipais e estaduais se unirem ao governo federal em um só esforço pela aquisição imediata desses imunizantes. Nossa população e nossa economia não vão aguentar mais um ano de trabalho remoto, ensino remoto e relacionamentos à distância”, diz a carta. À população, o manifesto pede conscientização, senso de coletividade e respeito ao próximo. “Neste período em que é tão fácil disseminar o vírus e contaminar inúmeras outras pessoas, atitudes individualistas produzem impactos graves para toda a sociedade”, ressalta o documento.
A carta apela ainda aos demais empresários que, com solidariedade, possam contribuir com campanhas de arrecadação de recursos e distribuição de equipamentos, medicamentos e outros insumos hospitalares neste, que é um dos momentos mais críticos da pandemia no país. “Não podemos ficar de braços cruzados diante de tantas vidas sendo perdidas. Estamos há mais de um ano trabalhando e empenhando esforços para minimizar os efeitos trágicos desta pandemia, por meio da Campanha O Amor Contagia e também com a mobilização de nossos empresários para ajudar hospitais e a população de nosso estado. Já conseguimos arrecadar mais de R$ 12 milhões na campanha e ajudamos 50 hospitais de todo o Paraná, além de entidades assistenciais”, diz o manifesto.
Quem quiser ajudar, basta acessar o site www.funpar.ufpr.br/
Bahia
Vice-governador Geraldo Júnior destaca importância do II Fórum Internacional de Ciências Policiais
O vice-governador Geraldo Júnior comemorou o sucesso do II Fórum Internacional de Ciências Policiais (FICP Bahia 2025), encerrado na sexta-feira (31), em Salvador. Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice participou da abertura do evento, que reuniu autoridades, pesquisadores, gestores, policiais e especialistas nacionais e internacionais no SENAI CIMATEC, consolidando a Bahia como referência nacional em inovação e inteligência aplicada à segurança pública.
O vice-governador destacou o protagonismo da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o legado deixado pelo encontro. “A atenção e o protagonismo da SSP-BA e a dedicação pessoal do secretário Marcelo Werner na realização do FICP Bahia 2025 demonstram a maturidade institucional e a visão estratégica de uma gestão que compreende que enfrentar o crime exige método, integração e conhecimento. A Bahia se tornou sede de um movimento que ultrapassa fronteiras, reunindo polícias, universidades, empresas e governos em torno de uma ideia central: sem ciência, não há segurança sustentável”, afirmou Geraldo Júnior.
Promovido pelo Instituto Arrecife, em parceria com a Superintendência de Inteligência (SI/SSP), o Fórum teve como tema “Inteligência Policial e Novas Tecnologias no Combate ao Crime”, reunindo centenas de participantes do Brasil e do exterior em dois dias de intensos debates, painéis e oficinas. A programação abordou temas como policiamento orientado por inteligência, crimes digitais, estatística criminal, gestão de imagens, reconhecimento facial e cibersegurança.
O vice-governador também enfatizou a importância do Fórum para o fortalecimento das políticas públicas de segurança e para a valorização dos profissionais da área: “Os debates, painéis e palestrantes de peso contribuíram para o avanço das discussões sobre as ciências policiais e para o fortalecimento da integração, da inteligência e dos investimentos nos nossos policiais. A SSP está de parabéns por promover um evento que projeta a Bahia no cenário internacional e reafirma nosso compromisso com uma segurança pública moderna, humana e baseada no conhecimento científico.”
O FICP Bahia 2025 contou com a presença de Jason Potts, diretor de Segurança Pública de Las Vegas (EUA) e presidente da American Society of Evidence-Based Policing (ASEBP), além de especialistas e representantes de diversos estados brasileiros, instituições de ensino e centros de pesquisa. A iniciativa dá continuidade ao sucesso da primeira edição, realizada no Rio de Janeiro em 2024, e consolida o Fórum como um dos mais importantes espaços de integração entre ciência, tecnologia e prática policial no país.
Geraldo Júnior reforçou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização da ciência e da inovação na segurança pública: “Seguimos firmes, investindo em tecnologia, inteligência e capacitação, e fortalecendo nossos quadros com base no conhecimento. A Bahia segue no caminho certo, com uma política de segurança pública cada vez mais integrada, técnica e humana”.
Ceará
Barney’s Burger lança Super Semana de Promoções com diversos produtos
Descontos especiais e momentos deliciosos para curtir com quem a gente gosta.
O Barney’s Burger, uma das hamburguerias mais premiadas e queridas de Fortaleza, reconhecida por publicações como a revista Veja entre as melhores do estado, lançou a partir do dia 20 de outubro a Semana de Promoções Barney’s. Uma celebração ao sabor, à boa companhia e à experiência de comer bem. As ofertas são válidas em todas as unidades, exceto Iguatemi e Fátima, e prometem deixar a semana mais gostosa.
De segunda a sexta, das 17h às 19h30, o Happy Hour BNY’s é o convite perfeito para relaxar: Heineken por R$ 6,99 e entradinhas com 20% de desconto, com exceção das Ribs.
Nas segundas e terças, quem ama um bom smash tem motivo de sobra para comemorar: são 2 Smash Burgers por R$ 25,90, nos sabores American Cheese Smash e Cheddar Smash. E, se quiser variar, os demais sabores também entram na promoção por R$ 28,90. Às quartas-feiras, é dia de dobrar o sabor com o Burger em Dobro, o segundo burger sai de igual ou menor valor. E, para fechar a semana com um toque doce, quinta é dia de Milkshake em Dobro, também com o segundo milkshake de igual ou menor valor.
“O Barney’s sempre foi um ponto de encontro para todo mundo, famílias, amigos e casais. A gente quer que as pessoas venham não só para comer um hambúrguer delicioso, mas para viver um momento leve, feliz, do jeito que a vida deveria ser mais vezes”, conta Marcelo Pimentel, proprietário da rede.
As promoções são válidas apenas para atendimentos presenciais nas unidades participantes e por tempo indeterminado.
Serviço
Instagram: @barneysburger
Unidades com promoções
Maria Tomásia (Aldeota): Rua Maria Tomásia, 740 – Fortaleza-CE. (85) 3099-3003
Barney’s Sul: Rua Lourival Correia Pinho, 147 – Fortaleza-CE. (85) 3036-2023
Eusébio: R. Farias Brito, s/n – Amador/Eusébio-CE. (85) 99207-3721
Outras unidades (sem promoções)
Rua Monsenhor Otávio de Castro, 901 – Fátima
Shopping Iguatemi, Praça de Alimentação, 6° etapa, Piso 2
Bahia
Republica: Mais do que um conceito, uma prática necessária Significado nos sistemas constitucionais dos EUA e do Brasil
Autoria Zizi Martins
A sobrevivência do Estado de Direito, fundamento da ordem e da estabilidade política, depende da compreensão e da prática efetiva da república. O Estado de Direito é aquele em que as leis se sobrepõem ao arbítrio, garantindo segurança jurídica, respeito à propriedade e às instituições legítimas. Quando esse equilíbrio se perde, o poder se torna instável e abusivo, abrindo caminho para o colapso do espírito republicano. Por isso, entender a república como regime político e como ética pública é essencial para preservar a liberdade e a autoridade legítima.
A ideia de república tem raízes antigas. Na Grécia, a politeia representava o governo voltado ao bem comum e à participação do cidadão na vida pública. Em Roma, a res publica – literalmente, a “coisa do povo”- simbolizava o domínio do interesse público sobre a vontade pessoal dos governantes. Séculos depois, a Magna Carta inglesa impôs limites ao poder real e consagrou o princípio da legalidade, pedra angular do republicanismo moderno, baseado na limitação do poder e no respeito às regras.
Nos Estados Unidos, a Constituição de 1787 criou um governo republicano fundado na soberania popular e na divisão equilibrada dos poderes. A alternância de mandatos, as eleições regulares e a independência dos poderes asseguram o controle mútuo e a estabilidade do regime. A Suprema Corte americana atua como guardiã desse modelo, garantindo que o governo continue submetido à Constituição e aos limites do Estado de Direito. Assim, protege-se a liberdade, o mérito e a previsibilidade institucional, valores que sustentam o progresso nacional.
Desde o século XIX, a Suprema Corte dos Estados Unidos reafirma que a “forma republicana” de governo significa um poder representativo, equilibrado e sempre sujeito à Constituição. Essa postura evita o personalismo e o autoritarismo, preservando a legitimidade do poder e a harmonia entre as instituições.
O Brasil, inspirado nesse modelo, adotou oficialmente o regime republicano com a Constituição de 1891. A Carta de 1988 reafirmou os pilares da república: soberania popular, federação e presidencialismo, mas os velhos vícios políticos e culturais ainda persistem, impedindo que o “valor republicano” seja efetivado.
Raymundo Faoro apontou o patrimonialismo como o maior obstáculo à verdadeira república brasileira: a confusão entre o público e o privado, que transforma o Estado em instrumento de grupos privilegiados. Gilberto Freyre destacou o peso da cultura personalista, que enfraquece a impessoalidade e o mérito. Roberto DaMatta observou que, em meio a essas distorções, a formalidade republicana muitas vezes é subvertida pela informalidade das relações pessoais e clientelistas.
Essas práticas corroem as bases da república. O uso político da máquina pública, o apadrinhamento, os desvios de recursos e a manipulação de contratos são expressões modernas do patrimonialismo. Mas há também uma forma mais recente e perigosa de desvio republicano: o ativismo judicial. Quando o Poder Judiciário ultrapassa suas competências constitucionais e passa a governar e legislar, reinterpretando a Constituição conforme interesses ideológicos ou interferindo nas decisões legítimas dos demais poderes, rompe-se o equilíbrio institucional que sustenta a república.
Esse fenômeno antirrepublicano mina o princípio da separação de poderes, substituindo o império da lei pela vontade subjetiva de magistrados ou tribunais, muitas vezes movidos por patrimonialismo ou clientelismo, que representam . O resultado é a concentração indevida de poder, a insegurança jurídica e a fragilização da soberania popular. Em uma república autêntica, juízes aplicam a lei, não a criam. A estabilidade democrática depende justamente de que cada poder atue dentro de seus limites, sem usurpar funções alheias.
O exemplo americano mostra que a estabilidade institucional nasce do respeito aos limites constitucionais e da independência do Judiciário, e não da sua supremacia sobre os demais poderes. Nenhuma função estatal pode ser absoluta. A verdadeira república requer disciplina, ética pública e compromisso com o mérito. O Estado deve proteger as liberdades e garantir a responsabilidade dos governantes, de modo que nunca substitua a sociedade ou sirva a interesses particularizados.
A república, portanto, não é apenas um conceito jurídico, mas um modo de vida política. É o regime da ordem, da autoridade legítima e da liberdade responsável. Sua prática exige vigilância permanente, respeito às regras constitucionais e rejeição de qualquer forma de privilégio, seja político, econômico ou judicial. O futuro do Brasil depende dessa postura: restaurar a moralidade pública, fortalecer as instituições e garantir que a lei prevaleça sobre o poder. Só assim o país será, de fato, uma república, e não apenas de nome.
*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente da ANED, membro fundadora e diretora da Lexum, Presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR. Advogada com mestrado em direito público e especialização em Direito Religioso, Doutora em Educação, Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia. Articulista e comentarista política
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